Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

SEMANA DO CONSAGRADO



Celebra-se de 26 de Janeiro a 2 de Fevereiro

A 2 de Fevereiro é o Dia Mundial do Consagrado
   
   
A Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), em parceria com a Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios e a Federação Nacional dos Institutos Seculares, vai promover, uma vez mais, a celebração da Semana do Consagrado entre 26 de Janeiro e 2 de Fevereiro, um evento instituído a nível nacional pela Conferência Episcopal Portuguesa.

Este ano, a iniciativa tem como tema “Fazei brilhar a vossa luz” (Mt 5,16).

Através do seu portal internet, a CIRP propõe alguns materiais que poderão ser aproveitados em momentos de oração, celebração e reflexão, nomeadamente a mensagem do presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, a Lectio Divina, a Oração Universal, uma proposta de catequese para a adolescência e outra para a infância e uma vigília de oração.


Em Fátima, de 10 a 13 de Fevereiro, vai realizar-se a XXXIII Semana de Estudos sobre a Vida Consagrada promovida pela CIRP, sob o tema “Para vinho novo, odres novos” (Mc 2,22).


O Dia Mundial do Consagrado celebra-se a 2 de Fevereiro, dia em que foi instituído simbolicamente por São João Paulo II, em 1997, e que o calendário católico assinala a Festa da Apresentação do Senhor.

Neste dia, de agradecimento e de oração pelo dom das vocações, o Santo Padre presidirá à celebração Eucarística às 17H00 locais na Basílica de São Pedro.



Mensagem de D. António Augusto Azevedo, Bispo Auxiliar do Porto e Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios

SEMANA DO CONSAGRADO

A Semana do Consagrado ajuda-nos a olhar, com especial atenção, para o grande tesouro da vida da Igreja e da humanidade que constitui a vida consagrada.
Na diversidade de expressões que adquiriu, identificamos a incessante acção do Espírito Santo que sempre suscitou homens e mulheres santos que deixaram marcas de Deus na história.
A cultura e a história do nosso país e da Europa, bem como as de países mais recentes, seriam de difícil compreensão sem ter em conta a presença e acção de tantas ordens religiosas, institutos e congregações.
Na própria realidade da Igreja de hoje, reconhecemos o contributo indispensável dos consagrados e consagradas, quer nas igrejas locais, quer na igreja universal.

A consciência atenta e agradecida dos cristãos desemboca, naturalmente, em
expressões de oração.
Somos convidados a fortalecer os laços de comunhão que nos unem às nossas irmãs e irmãos consagrados e a rezar com ele(a)s e por ele(a)s, para que cada um(a) seja fiel e feliz na sua consagração.
Pedimos ainda ao Senhor que os mais jovens descubram a riqueza da vida consagrada e respondam com alegria e generosidade ao chamamento a esta vocação.

No nosso tempo a vida consagrada pode e deve constituir um sinal de luz e de
esperança, tendo diante de si o enorme desafio da sua renovação.
São João Paulo II, na Exortação Apostólica Vita consecrata, escrevia que «a Igreja necessita da contribuição espiritual e apostólica de uma vida consagrada renovada e vigorosa» (nº13).
Essa renovação, proposta aos vários institutos, orientar-se-á pelos princípios já enunciados pelo Concílio: o seguimento de Jesus Cristo como regra suprema; a fidelidade ao carisma e à função e índole particular; o conhecimento das circunstâncias dos tempos e das necessidades da Igreja.
Este movimento carecerá de ter por base a renovação espiritual dos membros dos institutos e contar com a colaboração de todos.

Para que a vida consagrada seja um candelabro que ilumina à sua volta, importa não ficar presa à lógica de sobrevivência ou ao sentimento de nostalgia mas ouse abrir caminhos novos, dar lugar à profecia.
Esta indispensável «conversão pastoral e missionária» de que fala o Papa Francisco, passa hoje pela redescoberta do sentido comunitário e pela alteração dos estilos de vida.
Numa sociedade individualista e auto-referencial, a proposta de uma vida comunitária onde se exercita o valor da gratuitidade, do serviço e da comunhão, em que se dá espaço à oração, à contemplação e ao silêncio, é um testemunho profético.
Hoje espera-se dos consagrados a promoção de novos estilos de vida, sóbrios, solidários e hospitaleiros, alternativos à cultura utilitarista que privilegia a exterioridade, a competição e o descarte.

Os consagrados são verdadeiros «sentinelas da madrugada» e são chamados a
contribuir para o rosto jovem, belo e atractivo da Igreja que brilha quando é «missionária, acolhedora, livre, fiel, pobre de meios e rica de amor» (Papa Francisco).
Na vida consagrada, esse rosto, além do lado masculino, evidencia o feminino.
Com exemplo de Maria e o testemunho de tantas consagradas, a Igreja possa ser cada vez mais próxima, terna e afectuosa.
Que a vida consagrada, sinal de luz e de esperança para o nosso tempo.

D. António Augusto Azevedo
Bispo auxiliar do Porto
e Presidente da Comissão Episcopal Vocações e Ministérios



Fontes: Santa Sé; Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal


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