Na
catequese de hoje sobre o Pai Nosso o Papa Francisco falou sobre a
oração perseverante
A
oração transforma: seja a realidade, seja o nosso coração - se
não mudam as coisas à nossa volta, pelo menos mudamos nós, muda o
nosso coração.
Foi
a mensagem do Papa Francisco na Audiência Geral desta Quarta-feira.
“Rezar
é desde agora a vitória sobre a solidão e o desespero.
É
como ver cada fragmento da criação fervilhando no torpor de uma
história que às vezes não entendemos o porquê.
Mas
está em movimento, está a caminho, e no fim de cada estrada, o que
está no final da estrada?
No
fim da oração, depois de um tempo que estamos rezando, no fim da
vida, o que há?
Há
um Pai que espera por tudo e por todos com os braços bem abertos.
Olhemos
para este Pai”.
Resumo
da catequese do Santo Padre sobre o Pai Nosso: 4 - Batei, e
abrir-se-vos-á
Desde
as narrações da infância, a figura de Jesus é-nos apresentada
pelo evangelista Lucas numa atmosfera densa de oração.
Cada
passo da sua vida aparece animado pelo sopro do Espírito, que O guia
em todas as suas acções.
Até
as horas que precedem a sua morte são vividas num clima de oração,
daí brotando uma calma surpreendente: Jesus consola as mulheres,
reza pelos seus algozes, promete o paraíso ao bom ladrão e expira
dizendo: «Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito».
Jesus
é, sobretudo, um orante; e, a pedido dum dos seus discípulos
(«Senhor, ensina-nos a rezar»), fez-Se também Mestre de oração,
tendo-nos ensinado as palavras – por exemplo, o “Pai Nosso” –,
mas também as atitudes e os sentimentos com que devemos dirigir-nos
a Deus.
As
suas palavras dão-nos a certeza de que Deus é Pai e não Se esquece
dos filhos que sofrem; responde sempre, não deixa nenhuma oração
por atender: «Todo aquele que pede, recebe; quem procura, encontra;
e, ao que bate, abrir-se-á».
Quantas
vezes, porém, entramos em crise, vendo que tais palavras não se
realizam!
Muitas
das nossas orações – pelo menos assim parece – não obtêm
qualquer resultado.
Nesse
caso, Jesus recomenda-nos que insistamos: não nos demos por
vencidos!
Porque
a oração transforma sempre a realidade; se não mudarem as coisas
ao nosso redor, pelo menos mudamos nós.
É
que, a toda a pessoa que reza, Jesus prometeu o dom do Espírito
Santo; por isso, logo desde quando rezamos, ficam vencidos a solidão
e o desespero.
Tenhamos,
pois, a certeza de que Deus responde sempre; o motivo por que tarda a
fazê-lo, não o sabemos.
Pode
até acontecer que tenhamos de insistir a vida inteira, mas o desejo
de felicidade, que todos trazemos no coração, um dia realizar-se-á,
porque, no fim da nossa estrada, há um Pai de braços abertos que a
todos espera.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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