O
terceiro e último texto sobre a história das JMJ
JMJ
Polónia 2016
Amanhã
iniciam-se as JMJ Panamá 2019
A
última edição da Jornada Mundial da Juventude aconteceu na
Polónia, terra de São João Paulo II seu idealizador e fundador.
Nesse
ano de 2016, ano do Jubileu da Misericórdia, o tema foi retirado do
Evangelho de São Mateus:
«Felizes
os misericordiosos, por que alcançarão misericórdia».
Na
vigília, alguns jovens de diversas nações deram o seu testemunho
de vida.
Partindo
dessas
histórias, o Papa Francisco ofereceu uma meditação cujo tema
central falava do desejo, próprio dos jovens, de uma vida grande,
mas que está sempre ameaçado por duas doenças espirituais: o Medo
e a Paralisia.
O
Papa diz que o medo
pode-nos levar ao fechamento e isto levará, certamente, à
paralisia.
Como
consequência faz perder a capacidade de sonhar, de sair de si mesmo,
de encontrar os irmãos, de vida interior.
De
modo bem humorado o Papa diz que a paralisia
reduz a felicidade a um sofá que oferece conforto, segurança, mas
oferece imobilidade e isolamento; paralisia é a doença do sofá, e
o Papa conclui:
«Mas
a verdade é outra! Queridos jovens, não viemos ao mundo para
“vegetar”, para transcorrer comodamente os dias, para fazer da
vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra
finalidade, para deixar uma marca».
O
remédio, diz o Papa Francisco, é trocar o sofá por um par de
sapatos para percorrer os caminhos da vida e descobrir os caminhos
que Jesus nos pede, e diz:
«Por
isso, amigos, hoje Jesus convida-te, chama-te a deixar a tua marca na
vida, uma marca que determine a história, que determine a tua
história e a história de muitos».
Na
Eucaristia, o Papa ofereceu-nos uma meditação inspirada no
Evangelho que apresenta a figura de Zaqueu.
O
Santo Padre estruturou a homilia em três aspectos daquela figura que
no encontro com Jesus foi capaz de superar:
1.
A baixa estatura;
2.
A vergonha paralisadora;
3.
A multidão murmuradora.
A
baixa estatura de Zaqueu poderia ser um obstáculo, mas, afirma o
Papa, a nossa verdadeira estatura é aquela que nos dá Jesus, não o
mundo, não é o mundo que deve decidir a minha altura, que deve
medir por aquilo que tenho, Jesus é aquele que me olha não de cima
para baixo, mas nos olhos.
O
segundo obstáculo, a vergonha paralisadora, pode ser curado com a
confiança na presença de Jesus no sacramento da confissão, ali,
naquele acto sacramental, temos que levar e confessar tudo o que nos
envergonha.
Sobre
o terceiro obstáculo, a multidão murmuradora, o Papa diz que
somente Jesus sabe quem somos e é nas palavras dele devemos confiar;
Ele sempre nos dirige uma palavra de amor, ao contrário
o mundo dá-nos palavras destrutivas.
Fonte:
Notícias do Vaticano
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