Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

HISTÓRIA DAS JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE (III)


O terceiro e último texto sobre a história das JMJ

JMJ Polónia 2016

Amanhã iniciam-se as JMJ Panamá 2019
   
   
A última edição da Jornada Mundial da Juventude aconteceu na Polónia, terra de São João Paulo II seu idealizador e fundador.

Nesse ano de 2016, ano do Jubileu da Misericórdia, o tema foi retirado do Evangelho de São Mateus:

«Felizes os misericordiosos, por que alcançarão misericórdia».

Na vigília, alguns jovens de diversas nações deram o seu testemunho de vida.
Partindo dessas histórias, o Papa Francisco ofereceu uma meditação cujo tema central falava do desejo, próprio dos jovens, de uma vida grande, mas que está sempre ameaçado por duas doenças espirituais: o Medo e a Paralisia.

O Papa diz que o medo pode-nos levar ao fechamento e isto levará, certamente, à paralisia.
Como consequência faz perder a capacidade de sonhar, de sair de si mesmo, de encontrar os irmãos, de vida interior.
De modo bem humorado o Papa diz que a paralisia reduz a felicidade a um sofá que oferece conforto, segurança, mas oferece imobilidade e isolamento; paralisia é a doença do sofá, e o Papa conclui:

«Mas a verdade é outra! Queridos jovens, não viemos ao mundo para “vegetar”, para transcorrer comodamente os dias, para fazer da vida um sofá que nos adormeça; pelo contrário, viemos com outra finalidade, para deixar uma marca».

O remédio, diz o Papa Francisco, é trocar o sofá por um par de sapatos para percorrer os caminhos da vida e descobrir os caminhos que Jesus nos pede, e diz:

«Por isso, amigos, hoje Jesus convida-te, chama-te a deixar a tua marca na vida, uma marca que determine a história, que determine a tua história e a história de muitos».


Na Eucaristia, o Papa ofereceu-nos uma meditação inspirada no Evangelho que apresenta a figura de Zaqueu.
O Santo Padre estruturou a homilia em três aspectos daquela figura que no encontro com Jesus foi capaz de superar:

1. A baixa estatura;
2. A vergonha paralisadora;
3. A multidão murmuradora.

A baixa estatura de Zaqueu poderia ser um obstáculo, mas, afirma o Papa, a nossa verdadeira estatura é aquela que nos dá Jesus, não o mundo, não é o mundo que deve decidir a minha altura, que deve medir por aquilo que tenho, Jesus é aquele que me olha não de cima para baixo, mas nos olhos.

O segundo obstáculo, a vergonha paralisadora, pode ser curado com a confiança na presença de Jesus no sacramento da confissão, ali, naquele acto sacramental, temos que levar e confessar tudo o que nos envergonha.


Sobre o terceiro obstáculo, a multidão murmuradora, o Papa diz que somente Jesus sabe quem somos e é nas palavras dele devemos confiar; Ele sempre nos dirige uma palavra de amor, ao contrário o mundo dá-nos palavras destrutivas.


Fonte: Notícias do Vaticano


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