O
acontecimento que todos vivemos obrigou a alterar os acontecimentos
programados
A
JMJ que se celebra neste Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor em
todas as dioceses do mundo.
O
tema deste ano é «Jovem, Eu te digo, levanta-te!» extraído do
capítulo 7, versículo 14 do Evangelho de Lucas.
Da
mensagem do Papa Francisco aos jovens:
“Como
é o meu olhar?
Vejo
com olhos atentos ou como faço ao repassar rapidamente as milhares
de fotografias no meu telemóvel ou os perfis sociais?
Quantas
vezes nos acontece, hoje, ser testemunhas oculares de inúmeros
acontecimentos, sem nunca os vivermos ao vivo!
Às
vezes, a nossa primeira reacção é filmar a cena com o telemóvel,
talvez esquecendo-nos de fixar nos olhos as pessoas envolvidas.
Falar
significa também entrar em relação com os outros.
Hoje
muitas vezes há «conexão», mas não comunicação.
Se
o uso dos aparelhos electrónicos não for equilibrado, pode
levar-nos a ficar sempre colados a um visor.
Com
esta mensagem, queridos jovens, gostaria também de lançar
juntamente convosco o desafio duma viragem cultural, a partir deste
«levanta-te» de Jesus.
Numa
cultura que quer os jovens isolados e debruçados sobre mundos
virtuais, façamos circular esta palavra de Jesus: «Levanta-te».
É
um convite a abrir-se para uma realidade que vai muito além do
virtual.”
Também
o nosso bispo Dom Manuel deixou uma mensagem aos jovens:
“Há
pouco mais de quinze dias gravei um vídeo para te convocar para as
nossas jornadas diocesanas de juventude.
Mal
eu imaginava que agora tinha que modificar o vídeo e convocar-te
novamente, mas de outra forma.
Não
podemos celebrar festivamente em Vila Nova de Gaia, como tínhamos
pensado, mas tu não deixarás de pensar lá no íntimo da tua casa,
que o Dia de Ramos é o Dia Mundial da Juventude.
Quero
felicitar-te, quero animar-te e também quero, se me permites,
pedir-te o teu trabalho.
O
teu trabalho, primeiro que tudo, por intermédio das redes sociais
que tu tão bem sabes dominar: fala com os teus colegas, fala-lhes
que, de facto, sem Deus somos algo menos, não estamos completos,
precisamos de uma âncora que nos segure e que segure a nossa
existência.
Em
segundo lugar, neste momento há mais do que nunca necessidades
fortes a nível social.
É
preciso o contributo de muita gente, particularmente, na relação
com os velhinhos e em tantas situações que reclamam trabalho
acrescido.
Não
o negues se souberes de algum que reclame a tua presença.
E
ânimo, se Deus quiser, ao longo deste ano ainda havemos de celebrar
as nossas jornadas diocesanas.
Não
sei quando, vamos ver, lá para a frente.
Porventura,
até no princípio do próximo ano escolar.
De
qualquer maneira serão esta forma de nos sentir Igreja, uma Igreja
que vive colectivamente a dimensão da sua fé e de nos irmos
preparando para as Jornadas Mundiais da Juventude que celebraremos em
Lisboa.
Boa
Páscoa!
Não
te esqueças que a Sexta-Feira Santa não é a última palavra da
História.
A
última palavra da História chama-se Aleluia! Manhã da
Ressurreição!
Vive
esta alegria e esta felicidade desde já.
Para
ti e para a tua família, Boa Páscoa!”
Fontes:
Santa Sé; Diocese do Porto
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