Os
fundamentos da "Paz" a que se refere São João XXIII na
sua
última
Encíclica "Pacem
in Terris"
Há
57 anos, a 11 de Abril, Quinta-feira Santa de 1963, o Papa Roncalli
publicava sua oitava Encíclica, intitulada Pacem
in Terris, dirigida a todos os homens de boa vontade,
aberta às aspirações do mundo contemporâneo e decifrada pelo
Pontífice através dos "sinais dos tempos".
Seria
a última de João XXIII, já então gravemente enfermo.
Muitos
consideram esta Carta Encíclica como uma espécie de testamento
espiritual deixado à Igreja e a todos os homens de boa vontade
a quem, pela primeira vez, uma Encíclica era dirigida: crentes e
não-crentes.
O
Papa fala, no período da Guerra Fria, para um mundo dividido entre
dois blocos e com guerras no Vietname, em África, na América Latina
e com a iminente ameaça de uma hecatombe nuclear.
“86.
As relações mútuas entre os Estados devem basear-se na verdade.
Esta
exige que se elimine delas todo e qualquer racismo.
Tenha-se
como princípio inviolável a igualdade de todos os povos, pela sua
dignidade de natureza.
Cada
povo tem, pois, direito à existência, ao desenvolvimento, à posse
dos recursos necessários para realizá-lo e a ser o principal
responsável na actuação do mesmo, tendo igualmente direito ao bom
nome e à devida estima.”
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
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