Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sexta-feira, 20 de março de 2015

ELEVAÇÃO A BASÍLICA DO SANTUÁRIO DE S. BENTO DA PORTA ABERTA


Às 11 horas de amanhã, Sábado dia 21 de Março, D. Jorge Ortiga preside ao solene pontifical, em rito bracarense, por ocasião da elevação da Basílica de S. Bento da Porta Aberta



De 18 a 21 do corrente mês, em S. Bento da Porta Aberta, celebra-se o transito do Santo Patriarca, o ano jubilar e a elevação do Santuário a Basílica.

Para quem pretender deslocar-se ao S. Bento da Porta Aberta em Terras de Bouro, disponibilizamos o programa para o dia de amanhã, Sábado, 21 de Março de 2015:

07H30 – Celebração da Eucaristia e continuação Sagrado Lausperene
09H30 – Eucaristia
10H30 – Encerramento do Sagrado Lausperene
11H00Solene Pontifical em rito Bracarense presidido pelo Sr. Arcebispo Primaz e proclamação da elevação do Santuário a Basílica (Solenização pelo coro do Sameiro e Arautos do Evangelho que executarão a missa de Nossa Senhora do Sameiro, do Cónego Manuel Faria).
14H30 – Espectáculo Musical pelo grupo Missio
15H45 – Celebração Festiva das Vésperas em Honra de S. Bento e seguida da Celebração da missa.


Segundo a página oficial do Santuário, o culto a S. Bento, em Rio Caldo, deve a sua origem à influência dos monges de Santa Maria de Bouro, remontando ao século XVII.

Em 1640, é construída a primitiva ermida, numa pequena elevação.
Segundo a tradição, esta possuía um alpendre, como a maioria das capelas do alto dos montes, e tinha sempre as portas abertas, servindo de abrigo a quem passava... daí lhe terá advindo a designação de S. Bento da Porta Aberta.

O actual Santuário é recente, foi reconstruido no século XIX.
Iniciou-se a sua reconstrução em 1880 e concluiu-se em 1895.
São dignos de realce os painéis de azulejos da capela-mor, que retratam a vida de S. Bento, assim como o retábulo de talha coberto a ouro.

Devido ao aumento do número de peregrinos, em 1998, foi inaugurada a actual Cripta e em 2002 foi inaugurado um novo espaço de culto, junto ao templo primitivo.

Junto ao Santuário existem espaços disponíveis para retiros, seminários e encontros:
Casa de São Bernardo de Claraval
Casa João Paulo II
Casa da Santa Escolástica
E a Casa das Irmãs Cistersienses, uma pequena comunidade monástica, e única em Portugal, de monjas de Cister.

Na página oficial, no que se refere à origem da fundação do primitivo templo de S. Bento na freguesia de Rio Caldo, é ainda apresentado um texto elucidativo que o Cónego Prof. Doutor Avelino de Jesus da Costa publicou em 1980 no "Diário do Minho":

[...]
Em 1614, o Rev.º Cónego Miguel Pinheiro Figueira, visitador das freguesias de Entre Homem e Cavado, foi à de Rio Caldo, onde verificou que o lugar da Seara da Forcadela ficava muito distante da igreja paroquial, o que tornava difícil a administração dos sacramentos aos seus moradores.

Para obviar a esta dificuldade, ordenou ao abade da freguesia, P. João Rodrigues, que, até ao Natal seguinte, mandasse construir uma ermida no referido lugar «por ser muito necessário e do serviço de Nosso Senhor».

O abade pôs logo mãos à obra e, em Junho de 1615, requeria licença para celebrar missa na ermida, que dedicara a S. Bento, pois ela estava «muito bem acabada, de fermosa parede, e bem caiada, com seu enchaxo (?) (-nicho) na parede, de seis palmos em alto, lavrado de esquadria, com suas folhagens e seu campanário muito bem feito.

Está bem emmadeirada d'olivel e toda forrada, com suas portas principal e travessa, de esquadria os portaes, e o telhado mui bem concertado e todas as telhas com cal. A invocação (é) do Padre Senhor São Bento, que está feito de vulto (-imagem), de quatro palmos e meio em alto, muito bem pintado».
(Extracto do texto do Cónego Prof. Doutor Avelino de Jesus da Costa, publicado no "Diário do Minho" em 1980)
[...]


A atribuição do título de Basílica ocorre quando são celebrados os 400 anos da fundação do santuário (1615).

A palavra basílica, com origem nos termos gregos ‘basileus’ (rei) e ‘basilikos’ (real), era utilizada na Roma antiga para designar grandes edifícios de reunião.

Há “basílicas maiores” e “basílicas menores”, de que são exemplo, em Portugal, a dos Mártires, em Lisboa; a Real, de Castro Verde; as de Nossa Senhora do Rosário e da Santíssima Trindade de Fátima; e a mais recente, a do Santo Cristo do Outeiro, na Diocese de Bragança-Miranda.

O título de basílica é concedido pela Santa Sé a certas igrejas pela sua antiguidade ou por serem centros de peregrinações.





Fontes: Arquidiocese de Braga; Santuário de S. Bento da Porta Aberta; Ecclesia


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