Jorge
Mario Bergoglio completou hoje 57 anos de vida religiosa e amanhã
completam-se dois anos desde a eleição do Cardeal Bergoglio para a Cátedra de Pedro.
Em 12 de Março de 1958, aos 21 anos, Jorge Mario Bergoglio entrou no noviciado da Companhia de Jesus.
Após
mais de 11 anos de estudos, foi ordenado sacerdote em 1969 pelo então
Arcebispo de Buenos Aires, Dom Ramón José Castellano.
Como
Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja, quis chamar-se Francisco e
desde o dia 13 de Março de 2013 a todos conquistou com a sua
simplicidade, a sua ternura, a sua espontaneidade.
Palavras do Papa Francisco desde a eleição até ao dia 31 de Março
de 2013, Domingo de Páscoa:
13
de Março de 2013, no final da sua primeira intervenção da varanda
da Basílica de S. Pedro:
“E
agora eu gostaria de dar a bênção, mas antes… antes peço-vos um
favor: antes de o bispo abençoar o povo, peço-vos que rezeis ao
Senhor para que Ele me abençoe: a oração do povo que pede a bênção
para o seu bispo. Façamos em silêncio esta oração de vós por
mim”.
14
de Março, na primeira missa celebrada como Papa, centra a homilia em
três verbos: caminhar, edificar, confessar:
“Quando
caminhamos sem a Cruz, quando edificamos sem a Cruz e quando
confessamos um Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor:
somos mundanos, somos bispos, padres, cardeais, papa, mas não
discípulos do Senhor”.
16
de Março, numa audiência concedida aos jornalistas, o Papa revelou
porque escolheu o nome de Francisco explicando que o comentário do
Cardeal brasileiro Hummes para que não se esquecesse dos pobres, foi
determinante:
“Não
te esqueças dos pobres!'. E aquela palavra entrou aqui: os pobres,
os pobres. Depois, imediatamente em relação aos pobres, pensei em
Francisco de Assis. É o homem que nos dá este espírito de paz, o
homem pobre... Ah, como gostaria de uma Igreja pobre e para os
pobres.”
17
de Março, no primeiro Angelus, afirmou que o Senhor nos perdoa
sempre e tem um coração de misericórdia para todos:
“Ele,
nunca se cansa de perdoar, mas nós, por vezes, cansamo-nos de pedir
perdão. Nunca nos cansemos, nunca nos cansemos! Ele é o Pai amoroso
que perdoa sempre, que tem um coração de misericórdia para todos
nós. E também nós aprendamos a ser misericordiosos para com
todos.”
19
de Março, Festa de S. José, celebra missa para o início do seu
ministério petrino. Da homilia, centrada no tema do “guardar” o
próximo e a criação, permanecerá na memória a passagem do poder
como serviço:
“Nunca
nos esqueçamos que o verdadeiro poder é o serviço e que também o
Papa para exercer o poder deve entrar cada vez mais naquele serviço
que tem o seu vértice luminoso na Cruz”.
24
de Março, Domingo de Ramos, aos jovens presentes na Praça de S.
Pedro para a Missa, o Santo Padre dirige palavras de encorajamento
dizendo-lhes para viverem na esperança:
“E
por favor, não deixeis que vos roubem a esperança! Não deixeis que
roubem a esperança! Aquela que nos dá Jesus”.
28
de Março, Quinta-feira Santa, na sua homilia convida os sacerdotes a
saírem de si próprios e a irem para as periferias, físicas e
existenciais, onde o povo mais sofre. Pastores com o odor das suas
ovelhas:
“Isto
eu vos peço: sede pastores com o odor das ovelhas, pastores no meio
do próprio rebanho, e pescadores de homens”.
31
de Março, Domingo de Páscoa, Bênção Urbi et orbi, o Papa
Francisco proclamou que a esperança do cristão nasce “do amor de
Jesus que venceu a morte”.
“Cristo
ressuscitou” – anuncia o Santo Padre que na sua mensagem pascal,
incentiva todas as pessoas a deixarem-se transformar por Jesus:
“Deixemo-nos
renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus,
deixemos que o poder do seu amor transforme também a nossa vida; e
tornemo-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos
quais Deus pode irrigar a terra, guardar a criação e fazer
florescer a justiça e a paz”.
Para
assinalar o segundo aniversário do pontificado do Papa Francisco, o
Vaticano publicou um livro digital
com 58 fotos e citações.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário