Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 4 de março de 2015

ONDE NÃO SÃO HONRADOS OS IDOSOS, NÃO HÁ FUTURO PARA OS JOVENS




Foi com estas palavras que o Papa Francisco concluiu a sua catequese de hoje cujo tema foi os Avós



Nesta quarta-feira fez uma análise da condição do idoso e na próxima semana será uma catequese sobre a vocação dos idosos e dos avós na família e na sociedade.

O Papa Francisco começou a sua catequese citando Bento XVI que quando visitou uma casa para pessoas idosas usou palavras claras e proféticas:
a qualidade da sociedade, direi da civilização, julga-se também de como os idosos são tratados e do lugar a eles reservado no seu viver comum’.


O resumo da Catequese do Santo Padre:

Figuras importantes na família são os avós, a reserva sapiencial da vida.

Infelizmente uma certa cultura do lucro insiste em fazer aparecer os idosos como um peso que se deve descartar.
Isto não se diz abertamente, mas é assim que se procede.
Com o progresso da medicina, foi possível alongar a vida, mas a sociedade não soube “alargar-se” para a acolher e rejubilar com ela.
A Igreja não pode nem quer conformar-se com o modelo consumista actual que olha com impaciência, indiferença e desprezo para a velhice.

Os idosos são homens e mulheres, pais e mães que percorreram, antes de nós, as mesmas estradas, estiveram na mesma casa, travaram a mesma luta diária por uma vida digna.
São homens e mulheres de quem muito recebemos.
Temos de despertar o sentimento colectivo de gratidão, apreço, hospitalidade, que faça sentir o idoso como parte activa da sua comunidade.
O idoso é cada um de nós daqui a alguns anos; inevitavelmente, embora não pensemos nisso.
Todos os idosos são frágeis; mas há alguns que o são de modo particular porque sem ninguém e a braços com a doença: dependem absolutamente dos cuidados e da solicitude dos outros.
Mas, por esse motivo, vamos abandoná-los?

Uma sociedade, onde a gratuitidade e o afecto desinteressado vão desaparecendo – mesmo para com os de fora da família –, é uma sociedade perversa.
A Igreja, fiel à Palavra de Deus, não pode tolerar tais degenerações.
Uma comunidade cristã, onde deixassem de ser consideradas indispensáveis a proximidade e a gratuitidade, com elas perderia a sua alma.

Onde não são honrados os idosos, não há futuro para os jovens.




Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; Agência Ecclesia


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