Foi
com estas palavras que o Papa Francisco concluiu a sua catequese de
hoje cujo tema foi os Avós
Nesta
quarta-feira fez uma análise da condição do idoso e na próxima
semana será uma catequese sobre a vocação dos idosos e dos avós
na família e na sociedade.
O
Papa Francisco começou a sua catequese citando Bento XVI que quando
visitou uma casa para pessoas idosas usou palavras claras e
proféticas:
‘a
qualidade da sociedade, direi da civilização, julga-se também de
como os idosos são tratados e do lugar a eles reservado no seu viver
comum’.
O
resumo da Catequese do Santo Padre:
Figuras
importantes na família são os avós, a reserva sapiencial da vida.
Infelizmente
uma certa cultura do lucro insiste em fazer aparecer os idosos como
um peso que se deve descartar.
Isto
não se diz abertamente, mas é assim que se procede.
Com
o progresso da medicina, foi possível alongar a vida, mas a
sociedade não soube “alargar-se” para a acolher e rejubilar com
ela.
A
Igreja não pode nem quer conformar-se com o modelo consumista actual
que olha com impaciência, indiferença e desprezo para a velhice.
Os
idosos são homens e mulheres, pais e mães que percorreram, antes de
nós, as mesmas estradas, estiveram na mesma casa, travaram a mesma
luta diária por uma vida digna.
São
homens e mulheres de quem muito recebemos.
Temos
de despertar o sentimento colectivo de gratidão, apreço,
hospitalidade, que faça sentir o idoso como parte activa da sua
comunidade.
O
idoso é cada um de nós daqui a alguns anos; inevitavelmente, embora
não pensemos nisso.
Todos
os idosos são frágeis; mas há alguns que o são de modo particular
porque sem ninguém e a braços com a doença: dependem absolutamente
dos cuidados e da solicitude dos outros.
Mas,
por esse motivo, vamos abandoná-los?
Uma
sociedade, onde a gratuitidade e o afecto desinteressado vão
desaparecendo – mesmo para com os de fora da família –, é uma
sociedade perversa.
A
Igreja, fiel à Palavra de Deus, não pode tolerar tais degenerações.
Uma
comunidade cristã, onde deixassem de ser consideradas indispensáveis
a proximidade e a gratuitidade, com elas perderia a sua alma.
Onde
não são honrados os idosos, não há futuro para os jovens.
Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano; Agência Ecclesia
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