O grande dom que as crianças representam para a humanidade foi o tema da Catequese de hoje do Santo Padre.
Na
próxima semana concluirá o ciclo dedicado às diversas figuras da
vida familiar falando sobre as feridas que fazem mal à infância.
O
resumo da Catequese de hoje do Santo Padre:
No
termo deste primeiro ciclo de catequeses, dedicado às diversas
figuras da vida familiar, quero falar-vos das crianças, mais
concretamente do grande dom que representam para a humanidade.
É
que elas sabem olhar a realidade com um olhar puro e confiante,
possuem uma extraordinária capacidade de receber e dar ternura, são
capazes de sorrir e chorar.
Lembram-nos
a todos que, nos primeiros anos de vida, estivemos totalmente
dependentes dos cuidados e solicitude dos outros; mais ainda,
recordam-nos que nunca deixamos de ser filhos: mesmo quando uma
pessoa chega à idade adulta e se torna pai e mãe, no fundo de tudo
subjaz a sua identidade de filho, de filha.
Isto
significa que a vida não tem origem em nós mesmos, mas recebemo-la;
às vezes corremos o risco de nos esquecermos disto, como se fôssemos
nós os senhores da nossa existência.
E
não! Somos radicalmente dependentes: em toda e qualquer idade,
situação e condição de vida, somos e permanecemos filhos.
Esta
é a primeira mensagem que nos dão as crianças, com a sua presença:
recordam-nos sem cessar a condição necessária para entrar no Reino
de Deus, ou seja, não nos considerarmos auto-suficientes, mas
carecidos de ajuda, de amor, de perdão.
Na
realidade, Jesus convida-nos a tornarmo-nos como as crianças, para
entrar no Reino de Deus.
Elas
enchem-nos de vida, alegria, e esperança.
É
verdade que acarretam também preocupações e às vezes problemas;
mas é melhor uma sociedade com estas preocupações e problemas do
que uma sociedade triste e cinzenta porque sem crianças.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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