Na
Audiência geral de hoje, o Papa apresentou uma de suas últimas
reflexões no contexto das catequeses sobre a família:
a
evangelização
O
resumo da catequese de hoje:
A
família possui um papel fundamental na comunicação da fé,
transformando a Igreja e o mundo num lugar familiar para o encontro
com Deus.
Embora
algumas passagens do Evangelho possam dar a impressão de que existe
uma contraposição entre os laços familiares e o discipulado de
Jesus, a verdade é que o Senhor, longe de querer cancelar as
exigências do mandamento de honrar pai e mãe, pretende mostrar o
lugar primordial da fé nas nossas vidas, usando como referência o
amor familiar.
Além
disso, os laços familiares, quando são iluminados pela fé, ficam
protegidos do egoísmo e tornam-se capazes de irem para além de si
mesmos, criando uma paternidade e maternidade abertas ao acolhimento
de pessoas que se encontram à margem dos laços familiares.
Se
a família, que escuta a Palavra de Deus e a põe em prática,
tivesse o protagonismo do mundo e da história, como seria diversa a
situação da economia, do trabalho e do cuidado da terra!
Das
palavras do Papa Francisco, destacamos:
“Voltemos
nosso olhar sobre o modo como a família vive a responsabilidade de
comunicar a fé, de transmitir a fé, seja no interior ou no exterior
dela.”
“A
sabedoria dos afectos que não se compram e não se vendem é o dote
melhor do génio familiar.
A
sua ‘gramática’ aprende-se ali, senão, é bem difícil
aprende-la.
E
é precisamente esta a linguagem através da qual Deus se faz
compreender por todos.”
“Um
só sorriso milagrosamente arrancado ao desespero de uma criança
abandonada, que recomeça a viver, explica-nos o agir de Deus no
mundo mais do que mil tratados teológicos.
Um
só homem e uma só mulher, capazes de arriscar e de sacrificar-se
por um filho de outros, e não só pelos próprios, explicam-nos
coisas do amor que muitos cientistas não compreendem.”
Nas
saudações em italiano o Santo Padre fez um apelo pela paz por
ocasião da celebração do final da Segunda Guerra Mundial no
Extremo Oriente:
“Nestes
dias também no Extremo Oriente recorda-se a conclusão da Segunda
Guerra Mundial.
Renovo
a minha férvida oração ao Senhor de todos, de forma que, por
intercessão da Virgem Maria, o mundo de hoje não volte a
experimentar os horrores e assustadores sofrimentos de similares
tragédias.
Isto
é também a permanente ânsia dos povos, em particular, daqueles que
são vítimas dos vários sanguinosos conflitos em curso.”
“As
minorias perseguidas, os cristãos perseguidos, a loucura da
destruição e depois, aqueles que fabricam e traficam as armas,
armas sanguinosas, armas banhadas no sangue dos inocentes.”
“Nunca
mais a guerra!
É
o grito forte que dos nossos corações e dos corações de todos os
homens e mulheres de boa vontade se dirige ao Príncipe da Paz.”
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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