Desde
Roma, onde se encontra na visita ad
limina,
D. António fala do encontro com o Papa e recorda a dedicação da
nossa Catedral no dia 9 deste mês
MENSAGEM
À DIOCESE
Queridos
Diocesanos
1.
De Roma, onde nos encontramos juntamente com todos os bispos
portugueses, reunidos em visita ad limina, saudamos a Diocese
que Deus nos chamou a servir.
Na
manhã desta segunda-feira celebrámos, junto do túmulo de Pedro e
dos seus Sucessores, no altar erguido sobre aquele que foi escolhido
por Jesus para ser pedra sólida sobre a qual se edifica a Igreja.
Depois,
nesta mesma manhã, encontrámo-nos com o Sucessor de Pedro, o Papa
Francisco, que nos acolheu com fraterna alegria. Pediu-nos que
levemos a todos os membros da nossa Diocese as suas “saudações
cordiais, com votos de grande serenidade e confiança no Senhor”.
No
nosso encontro com o Papa e na nossa oração com ele e junto dele
esteve e está presente toda a Diocese: leigos, consagrados,
seminaristas, diáconos, presbíteros e bispos. Fizemos presente
junto do Santo Padre as intenções de todos os diocesanos e somos
portadores da sua bênção a favor de todos, sobretudo dos mais
pobres e dos que mais sofrem.
2.
Esta primeira manhã com o Papa Francisco permitiu-nos viver, na
simplicidade e na proximidade, a alegria da comunhão com o Sucessor
de Pedro, que confirma a nossa fé e dá sentido à nossa esperança.
O
diálogo estabelecido na espontaneidade, a partilha fraterna entre
irmãos bispos com o Bispo de Roma e Pastor Universal da Igreja e o
sentido comum da missão evangelizadora testemunham o compromisso de
todos nós pelo bem comum da Humanidade, em comunhão com o Papa.
A
mensagem que o Papa Francisco nos confiou é um convite a
agradecermos a Deus o bem realizado pela Igreja em Portugal; a
valorizarmos o que em nós portugueses é bom; a prosseguirmos com
serenidade mas com determinação o anúncio da Alegria do Evangelho
como nossa missão.
Foi
insistente o conselho do Papa Francisco no diálogo que teve connosco
para que, sobretudo nós bispos e sacerdotes, demos prioridade à
oração e à pregação: pela palavra e pelo testemunho de vida.
3.
No dia 9 deste mês de Setembro, celebraremos a dedicação da nossa
Catedral.
Somos
convidados a celebrar este dia em íntima comunhão com o Papa
Francisco. Com o seu testemunho e com a sua palavra, ele
incentiva-nos a vivermos também nós, no Porto, esta hora de
renovação da Igreja.
O
Papa Francisco, consciente de que carrega sobre os seus ombros o peso
do mundo nesta hora difícil, confia na oração de todos. Disse-nos
que o seu permanente pedido de oração não é um “slogan” mas
resulta da consciência de que só em Deus e com Deus encontraremos
as respostas para os desafios de hoje e para os graves problemas da
Humanidade.
Juntamos
a nossa bênção de pastores à bênção que imploramos ao Papa
Francisco para a nossa Diocese e colocamos no coração de Nossa
Senhora da Assunção, Mãe da Igreja e Padroeira da Diocese e da
Catedral, as nossas alegrias, esperanças e projectos.
Roma,
7 de Setembro de 2015
Vossos
Bispos e irmãos
+
António Francisco dos Santos
+
António Maria Bessa Taipa
+
João Evangelista Pimentel Lavrador
+
João Miranda Teixeira
+
Pio Gonçalo Alves de Sousa
Fonte:
Diocese do Porto
Sem comentários:
Enviar um comentário