O
ciclo de reflexões sobre o tema da família, iniciado em finais de
2014, teve hoje a sua conclusão
O
Papa Francisco começou por falar na sociedade actual como sendo
administrada pela tecnocracia económica.
Por
isso – explicou o Santo Padre – é necessária uma nova aliança
do homem e da mulher para emancipar os povos da “colonização
do dinheiro”.
Esta
aliança – segundo o Papa Francisco – deve voltar a orientar a
política, a economia e a convivência civil:
“Desta
aliança, a comunidade conjugal-familiar do homem e da mulher é a
gramática generativa, podemos dizer “o nó de ouro”.
A
fé atinge-a da sabedoria da criação de Deus, que confiou à
família não o cuidado com uma intimidade que seja fim em si
própria, mas sim o emocionante projecto de tornar “doméstico” o
mundo.”
Resumo
da catequese de hoje do Santo Padre:
Concluímos
as reflexões sobre a família hoje, nas vésperas do Encontro
Mundial das famílias em Filadélfia e do Sínodo dos Bispos aqui em
Roma, dois acontecimentos que darão nova luz à dimensão universal
desta comunidade humana fundamental e insubstituível que é a
família.
Frente
à mentalidade materialista que impera sobre a humanidade, é preciso
promover uma nova aliança entre o homem e a mulher que possa
orientar a política, a economia e a convivência civil.
Deus
confiou à família o projecto de tornar «doméstico» o mundo.
Assim
que tudo o que acontece entre o homem e a mulher deixa marcas na
criação; em concreto, o pecado original – a rejeição à bênção
de Deus – deixou o mundo doente.
Mas,
Deus nunca abandonou o homem; no livro do Génesis, a promessa feita
à mulher parece garantir a cada nova geração uma bênção
especial para defender-se do maligno.
Além
disso, antes de expulsar os primeiros pais do Paraíso, Deus
prepara-lhes túnicas de peles, um sinal da sua ternura que chegará
à plenitude com a vinda de Jesus.
Com
isso, podemos ter a certeza de que cada família é uma bênção
para o mundo, até ao final da história.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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