Referiu
hoje o Papa Francisco ao receber os membros da Conferência Episcopal
Portuguesa em visita "ad Limina Apostolorum"
Dos
43 bispos em Portugal (20 residenciais, 1 administrador apostólico,
1 coadjutor, 7 auxiliares e 14 eméritos), 37 marcaram presença no
Vaticano; D. José Ornelas Carvalho, bispo nomeado de Setúbal (vai
ser ordenado e tomar posse a 25 de Outubro) também participou na
visita ao Papa.
Trata-se
da visita “ad limina”, uma designação que faz referência à
histórica caminhada de peregrinos até aos túmulos dos apóstolos
Pedro e Paulo, “colunas” da Igreja, e sobretudo significa a
relação estreita que cada bispo, como sucessor dos apóstolos, é
chamado a afirmar e a promover, deslocando-se periodicamente junto do
Papa, o que está no lugar de Pedro, o dos vários “sucessores”
de Paulo, que promovem o anúncio da proposta cristã a todas as
gentes.
Foi
assim que o Papa Francisco definiu a Igreja em Portugal:
“Uma
Igreja serena, guiada pelo bom senso, escutada pela maioria da
população e pelas instituições nacionais, embora nem sempre seja
seguida a sua voz”.
“Dos
vossos relatórios quinquenais, pude deduzir, com verdadeira
satisfação, que as luzes sobrepujam as sombras: a Igreja que vive
em Portugal é uma Igreja serena, guiada pelo bom senso, escutada
pela maioria da população e pelas instituições nacionais, embora
nem sempre seja seguida a sua voz; o povo português é bom,
hospitaleiro, generoso e religioso, ama a paz e quer a justiça”
assinalou
o Papa, sublinhando que,
“uma
formação autenticamente cristã da consciência é de extrema e
indispensável ajuda também para o amadurecimento social e para o
verdadeiro e equilibrado bem-estar de Portugal”
E,
continua o Santo Padre no seu discurso:
“Nesta
consonância de intentos de viver a comunhão na Igreja e de
contribuir para a sua presença no mundo, abrem-se múltiplos espaços
para iniciativas apropriadas, em particular para quantos desejam
viver a experiência do voluntariado nos âmbitos da catequese, da
cultura, da assistência amorosa a seus irmãos pobres,
marginalizados, deficientes, idosos.”
Fontes:
Santa Sé; Agência Ecclesia
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