Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 22 de março de 2018

A EUCARISTIA FORTALECE-NOS E FAZ-NOS DAR FRUTOS

Nesta Quarta-feira o Papa Francisco deu continuidade a série de catequeses sobre a Santa Missa

Falou sobre a Comunhão
   
   
O Santo Padre inspirou-se no Evangelho de São João (6,54-55) para falar sobre a Comunhão.

«A comunhão sacramental - não a comunhão espiritual, que podem fazer em vossa casa, dizendo: "Jesus, eu gostaria de te receber espiritualmente".
A Comunhão sacramental, com o corpo e o sangue de Cristo.
Celebramos a Eucaristia para nos alimentarmos de Cristo, que nos entrega a si mesmo no altar, quer na Palavra quer no Sacramento, para nos conformarmos com Ele.
O próprio Senhor diz: "Aquele que come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e Eu nele "( Jo 6:56).
Na verdade, o gesto de Jesus que deu aos discípulos o seu Corpo e o seu Sangue na Última Ceia, continua hoje através do ministério do sacerdote e do diácono, ministros ordinários da distribuição aos irmãos do Pão da vida e do Cálice da salvação.»



«Depois de ter partido o Pão consagrado, isto é, o Corpo de Jesus, o sacerdote mostra-o aos fiéis, convidando-os a participar do banquete eucarístico, dizendo as palavras: "Felizes os convidados para a Ceia do Senhor: eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo".»

«Ao responder "Amém" ao sacerdote que diz "Corpo de Cristo", reconhece-se a graça e o empenho que comporta tornar-se Corpo de Cristo.
Pois quando recebes o Corpo de Cristo, tornas-te Corpo de Cristo.
É belo isto, é muito belo!»

A Oração após a Comunhão conclui a Liturgia Eucarística.

«Nela, em nome de todos, o sacerdote dirige-se a Deus para agradecer por nos fazer seus convidados e pedir que o que foi recebido transforme a nossa vida.»

«A Eucaristia torna-nos fortes para dar frutos de boas obras para viver como cristãos.»


Resumo da catequese do Santo Padre:

Celebramos a Santa Missa para nos alimentarmos de Cristo, que Se oferece a nós na Palavra e no Sacramento Eucarístico.

Na Última Ceia, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu-o aos seus discípulos.
Este último gesto continua hoje através da distribuição ao povo de Deus do Pão da vida e do cálice da salvação pelos ministros ordinários e extraordinários da Eucaristia.
«Felizes os convidados para a Ceia do Senhor!»: exclama o celebrante voltado para os fiéis, convidando-os a participar no banquete eucarístico.
É um convite que nos alegra e ao mesmo tempo preocupa, levando-nos a um exame de consciência iluminado pela fé: de facto, por um lado, vemos a distância que nos separa da santidade de Cristo, mas, por outro, acreditamos que o seu Sangue foi «derramado para a remissão dos pecados».

Santo Ambrósio, pensando precisamente no valor salvífico do Sangue de Jesus, dizia: «Eu, que peco sempre, devo ter sempre ao meu alcance o remédio».
Com esta fé, também nós nos voltamos para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e rezamos: «Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo».
Serei transformado em Cristo…
Nas suas Confissões, Santo Agostinho coloca na boca de Jesus estas palavras, a ele dirigidas: «Sou o pão dos fortes; cresce e comer-Me-ás. Não Me transformarás em ti, como ao alimento da tua carne, mas mudar-Te-ás em Mim».

Alimentar-se da Eucaristia significa deixar-se transformar numa Eucaristia viva.
Enquanto nos une a Cristo, arrancando-nos dos nossos egoísmos, a Comunhão abre-nos e une-nos a todos aqueles que formam um só com Ele.

Tal é o prodígio da Comunhão: torno-me naquilo que recebo, torno-me Corpo de Cristo.






Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano

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