Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 8 de março de 2018

A MISSA NÃO SE PAGA




A Oração Eucarística foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta Quarta-feira

   
   
A Oração Eucarística tem início com o Prefácio, que é uma acção de graças a Deus especialmente pelo envio de seu Filho, nosso Salvador e que se conclui com a aclamação «Santo, Santo, Santo».

Em seguida, faz-se a invocação do Espírito para que com o seu poder, consagre o pão e o vinho.
Jesus foi muito claro nisso: “Este é o meu corpo, este é o meu sangue”.

Na Oração Eucarística, explicou o Papa,

a Igreja exprime o que cumpre quando celebra a Eucaristia e o motivo pelo qual a celebra, ou seja fazer comunhão com Cristo realmente presente no pão e no vinho consagrados”.

Toda a assembleia dos fiéis é convidada a unir-se a esta oração e

por isso a Igreja quis celebrar a missa na língua que as pessoas compreendem”.

Falando da consagração, o Papa afirmou que

a acção do Espírito Santo e a eficácia das próprias palavras de Cristo proferidas pelo sacerdote, tornam realmente presente, sob as espécies do pão e do vinho, o seu corpo e o seu sangue”.

Ninguém e nada é esquecido na Oração Eucarística, mas tudo é reconduzido a Deus.


Se tenho alguma pessoa, parente ou amigo, que esteja em necessidade ou que passou deste mundo para o outro, posso nomeá-lo, interiormente e em silêncio, ou escrever para que o seu nome seja dito”.





Resumo da catequese do Santo Padre:

Na Santa Missa, concluído o rito da apresentação do pão e do vinho, tem início a chamada Oração Eucarística.
Corresponde à acção de Jesus na Última Ceia, quando se diz que Ele «deu graças» sobre o pão e, depois, sobre o vinho: o seu agradecimento revive em cada uma das nossas Eucaristias, associando-nos ao seu sacrifício de salvação.

Por isso, o sacerdote começa por convidar o povo a levantar os seus corações para o Senhor e a dar-Lhe graças, dirigindo-se ao Pai por meio de Jesus Cristo no Espírito Santo.
Na Oração Eucarística, temos, em primeiro lugar, o Prefácio, que é uma acção de graças pelos dons de Deus, especialmente pelo envio do seu Filho como Salvador, concluindo com a aclamação «Santo, Santo, Santo».
Vem depois a invocação do Espírito Santo, chamada «epiclese», para que consagre, com o seu poder, o pão e o vinho: na verdade, a acção do Espírito Santo e a eficácia das próprias palavras de Jesus proferidas pelo sacerdote tornam realmente presente, sob as espécies do pão e do vinho, o Corpo e o Sangue de Cristo, o seu sacrifício oferecido na cruz uma vez por todas.
É o «mistério da fé» que toda a assembleia aclama e, pela voz do celebrante, oferece ao Pai como sacrifício de reconciliação pedindo para se tornar, pelo Espírito Santo, um só corpo e um só espírito.

A Oração Eucarística pede a Deus que congregue todos os seus filhos.
Ninguém fica esquecido – vivos ou defuntos –, mas tudo é reconduzido ao Pai «por Cristo, com Cristo e em Cristo, na unidade do Espírito Santo», tornando-se a vida de cada qual um hino de acção de graças entoado em honra e glória da Santíssima Trindade.
E assim, pouco a pouco, esta Oração central da Missa vai-nos educando para fazermos de toda a nossa vida uma acção de graças, uma «eucaristia».



Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano; L’Osservatore Romano


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