D.
Manuel sucede a D. António dos Santos falecido a 11 de Setembro de
2017
Como
consta do boletim de hoje da Sala de Imprensa da Santa Sé,
O
Papa Francisco nomeou Bispo da diocese do Porto (Portugal) SE Mons.
Manuel da Silva Rodrigues Linda, até agora Ordinário das Forças
Armadas para Portugal.
D.
Manuel da Silva Rodrigues Linda [61 anos] nasceu na Freguesia
de Paus, Resende, a 15 de Abril de 1956.
Frequentou
o Seminário Menor de Resende, o Seminário Maior de Lamego e o
Instituto de Ciências Humanas e Teológicas do Porto onde terminou o
curso superior de Teologia em 1980.
Foi
ordenado presbítero a 10 de Junho de 1981, para a Diocese de Vila
Real.
Ao
longo dos anos desempenhou várias funções eclesiásticas: pároco,
assistente diocesano da Acção Católica, Promotor de Justiça e
Defensor do Vínculo no Tribunal Eclesiástico e responsável pela
Pastoral Juvenil.
Foi
também Capelão (alferes e tenente) do RI13 (Regimento de Infantaria
de Vila Real), entre 1982 e 1985).
Mas,
a principal, foi a de reitor do Seminário de Vila Real, cargo que
desempenhou ao longo de 19 anos, e de Vigário Episcopal para a
Cultura.
Foi,
ainda, coordenador diocesano da pastoral e membro dos Conselhos
Presbiteral, Pastoral e de Consultores.
Paralelamente
à sua actividade eclesiástica, licenciou-se em Humanidades pela
Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa
(1987), em Teologia pela Faculdade de Teologia (Porto) da mesma
Universidade (1988), obteve a licenciatura canónica (estudos de
segundo grau, equivalente ao Mestrado) em Teologia, pela Pontifícia
Universidade Lateranense, em Roma (1991), e o doutoramento em
Teologia, especialidade de Teologia Moral, pela Universidad
Pontifícia Comillas, em Madrid (1998), com a tese “Andragogia
política em D. António Ferreira Gomes“.
Ao
longo dos anos foi leccionando em diversas Escolas (Escolas Básicas
e Secundárias e na Escola de Enfermagem de Vila Real, nesta ao longo
de cerca de três décadas) e, na Universidade Católica Portuguesa,
nas Faculdades de Teologia e de Direito e na Escola das Artes.
Orientou
diversas teses de licenciatura e mestrado e participou em diversos
júris académicos.
Ocasionalmente,
colaborou ainda com outras instituições de ensino superior,
mormente com o Instituto Superior Miguel Torga/Escola Superior de
Altos Estudos (Coimbra), Universidade do Minho e Universidade de
Trás-os-Montes e Alto Douro.
Para
além da docência, na vida académica desempenhou diversas funções,
tais como: director da Extensão de Vila Real da Faculdade de
Teologia da UCP; membro da Comissão Pedagógica da FT – Porto;
Coordenador do Programa Erasmus/Sócrates; membro do Conselho de
Direcção da revista Humanística e Teologia; Membro do Conselho
Pedagógico, etc.
É
membro fundador do Centro de Estudos do Pensamento Português (UCP –
Porto).
Para
além de colaboração diversa em vários órgãos de comunicação
social, publicou cerca de quatro dezenas de trabalhos científicos,
entre artigos de revistas, obras colectivas, dicionários e
enciclopédias, etc.
Foi
nomeado bispo auxiliar de Braga, em 27 de Junho de 2009, pelo Papa
Bento XVI, com o título de Case Mediane, tendo sido ordenado a 20 de
Setembro desse ano.
A
10 de Outubro de 2013, o Papa Francisco nomeou-o Ordinário Militar
para Portugal ou Bispo das Forças Armadas e das Forças de
Segurança, para suceder a D. Januário Torgal Mendes Ferreira.
Canonicamente,
tomou posse no dia 24 de Janeiro de 2014, em Fátima, perante os
sacerdotes que trabalham no Ordinariato.
A
8 de Abril de 2014, foi nomeado Capelão Chefe por despacho conjunto
dos Ministros da Defesa Nacional e da Administração Interna.
A
nível da Conferência Episcopal Portuguesa, foi membro da Comissão
Episcopal da Pastoral Social, para a área da Saúde (de 2000 a 2014)
e, a 29 de Abril de 2014, foi eleito Presidente da Comissão
Episcopal da Missão e Nova Evangelização e membro da Comissão
Episcopal da Pastoral Social e da Mobilidade.
Sobre
o Ordinariato Castrense:
Em
virtude da Constituição Apostólica ‘Spirituali Militum Curae’”,
de 21 de Abril de 1986, o então designado Vicariato Castrense passou
a designar-se Ordinariato Castrense de Portugal.
Desde
1966 até Maio de 2000, o patriarca de Lisboa acumulou as suas
funções com as de ordinário castrense.
Através
do decreto n.º 387/87, de 17 de Março de 2001, João Paulo II
decidiu anuir ao pedido formulado pela Conferência Episcopal
Portuguesa, separando o múnus do Ordinariato Castrense de Portugal
do de patriarca de Lisboa.
Pertencem
ao Ordinariato Castrense e estão sob a sua jurisdição todos os
fiéis militares e também aqueles que, por vínculo da lei civil, se
encontram ao serviço das Forças Armadas; são também sectores
integrantes as Forças de Segurança, ou seja, a Guarda Nacional
Republicana e a Polícia de Segurança Pública.
Fontes:
Santa Sé; Ordinariato Castrense; Agência
Ecclesia
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