INTENÇÃO
PELA EVANGELIZAÇÃO:
Formação
para o discernimento espiritual
Intenção
de oração pela evangelização:
Para
que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o
discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.
Ai
de quem se ilude que é dono do próprio tempo.
Podemos
ser donos do momento no qual vivemos, mas o tempo pertence a Deus e
ele doa-nos a esperança para o viver.
Há
muita confusão hoje para determinar efectivamente a quem pertence o
tempo, mas — advertiu o Papa Francisco na homilia da missa
celebrada na manhã de terça-feira, 26 de Novembro, na capela de
Santa Marta — não nos devemos deixar enganar.
Explicou
o porquê e o como, reflectindo sobre quanto propõem as leituras
deste último período do ano litúrgico, durante o qual «a Igreja
nos faz meditar sobre o fim».
As
leituras — observou o Papa — com frequência falam de destruição,
de fim, de calamidade.
Aquele
é um caminho rumo ao fim que todos nós temos que percorrer, todos
os homens, toda a humanidade.
Mas
enquanto a percorremos «o Senhor aconselha-nos duas coisas, que são
diferentes segundo o modo como vivemos. Porque é diferente viver no
momento e viver no tempo».
E
frisou que «o cristão é aquele que sabe viver o momento e o
tempo».
Podemos
tornar-nos soberanos do momento — explicou o Papa — mas do tempo,
há um só soberano: Jesus Cristo.
Por
isso o Senhor aconselha-nos: «Não vos deixeis enganar».
O
cristão, para viver o momento sem se deixar enganar, deve
orientar-se com a oração e o discernimento.
«Jesus
repreende os que não sabiam discernir o momento», acrescentou o
Papa que se referiu em seguida à parábola da figueira (Mc 13,
28-29).
O
discernimento, explicou, «serve para conhecer os verdadeiros sinais,
para conhecer a estrada que devemos empreender neste momento».
A
oração, prosseguiu o Pontífice, é necessária para viver bem este
momento.
No
que diz respeito ao tempo, nós — afirmou o Pontífice — nada
podemos fazer.
De
facto, não há virtude humana que sirva para exercer poder algum
sobre o tempo.
A
única virtude possível para encarar o tempo «deve ser um dom de
Deus: a esperança».
Oração
e discernimento para o momento; esperança para o tempo: «desta
forma o cristão caminha na estrada do momento, com a oração e o
discernimento.
Mas
deixa o tempo à esperança».
MEDITAÇÕES
MATUTINAS
Papa
Francisco
26
de de Novembro de 2013
(Publicado
no L'Osservatore
Romano
em 28 de Novembro de 2013)
ORAÇÃO
Pai
de bondade,
envia
sobre cada um de nós
o
teu Espírito Santo, Espírito de inteligência e sabedoria,
que
nos ajuda a olhar o presente com gratidão e o futuro com esperança.
Ajuda-nos
a libertarmo-nos do desânimo e de todo o tipo de resistências,
abrindo-nos
com coragem e criatividade
ao
que a Igreja e o mundo mais precisam.
Faz
crescer em nós o gosto e o desejo do discernimento,
para
que as nossas comunidades possam ser lugares de partilha e diálogo,
testemunhas
da tua caridade e capazes de responder com generosidade
àquilo
que nos pedes em cada momento.
Pai
Nosso...
DESAFIOS
PARA O MÊS
-
Procurar, ao longo deste mês, rezar os acontecimentos do presente, a nível pessoal e da própria comunidade, e discernir neles os modos como Deus quer falar: agradecer aquilo que corre bem, que dá frutos... Avaliar aquilo que se sente ser necessário mudar...
-
Pedir a graça da liberdade interior, questionando sem receio alguns tipos de afirmações que podem bloquear um verdadeiro processo de discernimento, tais como: “sempre se fez assim” ou “já não vale a pena”.
-
Organizar, na própria comunidade ou instituição, um momento de oração e partilha sobre o que o discernimento pode trazer de ideias para a acção apostólica no futuro. Que passos concretos podem ser dados e que continuidade se pode dar a estes processos?
O
VÍDEO DO PAPA – Formação
para o discernimento espiritual
Para
que toda a Igreja reconheça a urgência da formação para o
discernimento espiritual, a nível pessoal e comunitário.
Papa
Francisco - Março 2018
A
Igreja hoje precisa crescer na capacidade de discernimento
espiritual.
Há
muitas maneiras de dedicar bem a vida, colocando-a ao serviço dos
ideais humanos e cristãos.
Fomos
criados por Deus por amor e para amar.
Precisamos
"ler a partir de dentro" o que o Senhor nos pede, para
viver no amor e ser continuadores desta sua missão de amor.
O
tempo em que vivemos exige de nós desenvolver uma profunda
capacidade de discernimento...
Discernir,
entre todas as vozes, qual é a voz do Senhor, qual é a voz d'Ele,
que nos conduz à Ressurreição, à Vida, e a voz que nos livra de
cair na "cultura da morte."
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa;
L’Osservatore Romano
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