Foi
apresentado online e tem por lema
“Todos família. Todos
irmãos”
Vídeo
de divulgação do Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021:
Desta
forma, por via digital, e por força das restrições e desafios da
actual pandemia, pretende-se chegar mais depressa e mais longe, a
todos os agentes pastorais da nossa Diocese (leigos, clérigos e
religiosos).
O
texto, redigido pela Equipa de Coordenação para o então previsto
triénio pastoral, conta com um Pórtico de abertura, assinado pelo
Bispo Diocesano, e resulta da auscultação das diversas instâncias
de co-responsabilidade pastoral diocesana bem como dos contributos
dos Secretariados Diocesanos.
No
contexto da pandemia e com o adiamento, por mais um ano, de algumas
iniciativas pastorais relevantes, sugere-nos o nosso Bispo, Dom
Manuel Linda, três tópicos de acção, para o plano diocesano do
ano pastoral 2020/2021:
- prolongar com novas tonalidades, a temática do Baptismo;
- insistir na nossa condição cristã, a partir de Deus Pai, que nos chama a fazer parte da sua família, por intermédio do Baptismo;
- valorizar a família, como Igreja Doméstica.
Outra
insistência transversal é a necessidade de implementar um Plano
D
(Plano Digital) na acção
pastoral, que deve deixar de se organizar por sectores
para se mobilizar por projectos.
O
texto do Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021 apresenta, de forma
sumária, um conjunto de emergências pastorais, linhas
programáticas, objectivos e acções pastorais, que prolongam o ano
anterior e aprofundam, em novas dimensões, algumas perspectivas
menos exploradas do Sacramento do Baptismo, tais como o sacerdócio
comum dos fiéis, a filiação divina e a fraternidade humana, a
vocação e missão dos leigos, a importância da família, como
Igreja Doméstica.
O
cuidado da Casa Comum é apresentado e alargado em três dimensões:
a Igreja, a família e o mundo.
De
notar, que este será mais um ano focado no Baptismo, dentro de um
triénio (agora será um quadriénio), dedicado à iniciação
cristã.
Apresentação
do Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021 pelo nosso Bispo:
Caros
fiéis em Cristo desta nossa Diocese do Porto:
Aquando
da avaliação do anterior projecto pastoral, há mais de um ano,
várias pessoas chamaram a atenção para a necessidade de os planos
não se circunscreverem a apenas um ano, mas abrangerem um espaço de
tempo mais longo.
Curiosamente,
a situação de pandemia que vivemos acabou por confirmar a sensatez
desta visão: não só não permitiu que o ano pastoral se
desenrolasse como previsto, como possibilitou um enriquecimento de
proximidade de comunicação e uma evangelização de tal modo
«personalizada» que seria mal-empregado não prosseguir.
Então,
não podemos perder esta dinâmica que as circunstâncias
potenciaram. Se a elas acrescentarmos uma verdadeira reequação da
dimensão «doméstica» da Igreja e o facto de se modificarem alguns
pressupostos que ditaram a idealização do nosso plano pastoral –
alteração das datas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e mesmo
do Congresso Eucarístico Internacional e do Encontro Mundial de
Famílias – parece oportuno insistir, durante mais tempo, na nossa
condição cristã, a partir de Deus Pai que nos chama a fazer parte
da sua família, por intermédio do Baptismo.
Decidiu-se,
pois, prolongar, em 2020/21, a mesma temática iniciada em 2019/20.
Continua válido tudo o que então se referiu e se projectou.
Não
obstante, acrescentam-se novas tonalidades, nascidas das avaliações
que, entretanto, se fizeram e das gratificantes descobertas que este
tempo nos proporcionou.
Seja-me
permitido acentuar a necessidade de não esquecermos a Pessoa divina
do Pai.
No
princípio de tudo não está o Baptismo.
Está
o Pai, que nos chama a tomar parte na plenitude da sua vida e nos
convida a entrar na sua família, como filhos adoptivos.
E
esta temática interliga-se perfeitamente com a dimensão «doméstica»
da Igreja: da mesma forma que a família constitui o «porto de
abrigo», o lugar da co-responsabilidade e da partilha, assim a
Igreja, família de famílias, é a grande casa comum onde os filhos
de Deus experimentam a alegria do encontro de todos os seus membros e
a preocupação de uns pelos outros, pois todos se alimentam da mesma
seiva da graça, “como os ramos na videira”.
Seja
este um ano fecundo na tomada de consciência de que nada nem ninguém
substitui a família enquanto destinatária da solicitude amorosa do
Pai que a convida à sua intimidade.
Mas,
igualmente, de que ela é o sujeito mais activo e a primeira
protagonista na evangelização dos seus membros, como a longa
história da Igreja o demonstra.
O
vosso bispo e irmão,
+
Manuel Linda
Apresentação
Plano Diocesano de Pastoral 2020|2021:
Fontes:
Diocese do Porto; Voz Portucalense
Sem comentários:
Enviar um comentário