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Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 17 de junho de 2020

QUE A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA SEJA SEMPRE E EM TODA PARTE RESPEITADA




O Papa recordou o “Dia da Consciência” inspirado no testemunho de Aristides de Sousa Mendes
   
   
No final da Audiência Geral de hoje, o Papa Francisco fez um apelo em prol do “Dia da Consciência”, celebrado nesta Quarta-feira e inspirado no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa Mendes.

Celebra-se hoje o “Dia da Consciência”, inspirado no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que, oitenta anos atrás, decidiu seguir a voz da consciência e salvou a vida de milhares de judeus e outros perseguidos.
Que a liberdade de consciência seja sempre e em toda parte respeitada; e que cada cristão possa dar exemplo de coerência com uma consciência recta e iluminada pela Palavra de Deus.”



Aristides de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato, Portugal, em 19 de Julho de 1885.
Desempenhava as funções de cônsul de Bordéus, na França, quando teve início a II Guerra Mundial.
Concedeu cerca de trinta mil vistos para salvar a vida de refugiados do nazismo, a maioria judeus, contra as ordens expressas de Salazar.

Obrigado a voltar a Portugal, Sousa Mendes foi demitido do cargo e ficou na miséria, com a sua numerosa família.
Faleceu pobre, em 3 de Abril de 1954, no Hospital dos Franciscanos, em Lisboa.

Em 1966, foi reconhecido pelo Instituto Yad Vashem, memorial dos mártires e heróis do Holocausto, como um “Justo entre as nações”.

Em 1998, foi condecorado a título póstumo com a Cruz de Mérito pela República Portuguesa, por suas acções em Bordéus.


    O diplomata Aristides de Sousa Mendes, sua esposa e alguns de seus filhos (1917)




    O rabino Jacob Kruger e o diplomata Aristides de Sousa Mendes (1940)




   Aristides de Sousa Mendes (1950)




Fonte: Notícias do Vaticano

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