O
Papa recordou o “Dia da Consciência” inspirado no testemunho de
Aristides de Sousa Mendes
No
final da Audiência Geral de hoje, o Papa Francisco fez um apelo em
prol do “Dia da Consciência”, celebrado nesta Quarta-feira e
inspirado no testemunho do diplomata português Aristides de Sousa
Mendes.
“Celebra-se
hoje o “Dia da Consciência”, inspirado no testemunho do
diplomata português Aristides de Sousa Mendes, que, oitenta anos
atrás, decidiu seguir a voz da consciência e salvou a vida de
milhares de judeus e outros perseguidos.
Que
a liberdade de consciência seja sempre e em toda parte respeitada; e
que cada cristão possa dar exemplo de coerência com uma consciência
recta e iluminada pela Palavra de Deus.”
Aristides
de Sousa Mendes nasceu em Cabanas de Viriato, Portugal, em 19 de
Julho de 1885.
Desempenhava
as funções de cônsul de Bordéus, na França, quando teve início
a II Guerra Mundial.
Concedeu
cerca de trinta mil vistos para salvar a vida de refugiados do
nazismo, a maioria judeus, contra as ordens expressas de Salazar.
Obrigado
a voltar a Portugal, Sousa Mendes foi demitido do cargo e ficou na
miséria, com a sua numerosa família.
Faleceu
pobre, em 3 de Abril de 1954, no Hospital dos Franciscanos, em
Lisboa.
Em
1966, foi reconhecido pelo Instituto Yad Vashem, memorial dos
mártires e heróis do Holocausto, como um “Justo entre as nações”.
Em
1998, foi condecorado a título póstumo com a Cruz de Mérito pela
República Portuguesa, por suas acções em Bordéus.
O rabino Jacob Kruger e o diplomata Aristides de Sousa Mendes (1940)
Aristides
de Sousa Mendes (1950)
Fonte:
Notícias do Vaticano
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