V
Domingo do Tempo Comum - ANO A
O
COMPROMISSO CRISTÃO
A
Palavra de Deus deste 5º Domingo do Tempo Comum convida-nos a
reflectir sobre o compromisso cristão.
Aqueles
que foram interpelados pelo desafio do “Reino” não podem
remeter-se a uma vida cómoda e instalada, nem refugiar-se numa
religião ritual e feita de gestos vazios; mas têm de viver de tal
forma comprometidos com a transformação do mundo que se tornem uma
luz que brilha na noite do mundo e que aponta no sentido desse mundo
de plenitude que Deus prometeu aos homens – o mundo do “Reino”.
No
Evangelho, Jesus exorta os seus discípulos a não se
instalarem na mediocridade, no comodismo, no “deixa andar”; e
pede-lhes que sejam o sal que dá sabor ao mundo e que testemunha a
perenidade e a eternidade do projecto salvador de Deus; também os
exorta a serem uma luz que aponta no sentido das realidades eternas,
que vence a escuridão do sofrimento, do egoísmo, do medo e que
conduz ao encontro de um “Reino” de liberdade e de esperança.
A
primeira leitura apresenta as condições necessárias para
“ser luz”: é uma “luz” que ilumina o mundo, não quem cumpre
ritos religiosos estéreis e vazios, mas quem se compromete
verdadeiramente com a justiça, com a paz, com a partilha, com a
fraternidade.
A
verdadeira religião não se fundamenta numa relação “platónica”
com Deus, mas num compromisso concreto que leva o homem a ser um
sinal vivo do amor de Deus no meio dos seus irmãos.
A
segunda leitura avisa que ser “luz” não é colocar a sua
esperança de salvação em esquemas humanos de sabedoria, mas é
identificar-se com Cristo e interiorizar a “loucura da cruz” que
é dom da vida.
Pode-se
esperar uma revelação da salvação no escândalo de um Deus que
morre na cruz? Sim.
É
na fragilidade e na debilidade que Deus Se manifesta: o exemplo de
Paulo – um homem frágil e pouco brilhante – demonstra-o.
Papa
Francisco: CRISTÃOS DEVEM DAR GRAÇAS POR PERMANECEREM ATÉ AO FIM
NO POVO DE DEUS
Papa
abordou mistério da morte na missa desta manhã na Capela de Santa
Marta
Cidade
do Vaticano, 06 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa disse hoje no
Vaticano que é uma graça para todos os cristãos permanecerem até
ao fim no Povo de Deus, vivendo sempre na esperança de deixar o
testemunho cristão como herança.
Francisco
da passagem da Bíblia que relata a morte de David depois de uma vida
ao serviço do seu povo para reflectir sobre o mistério da morte da
qual enalteceu a importância de se “permanecer até ao fim com o
povo de Deus no seio da Igreja”.
“Pecador
sim, traidor não!
É
esta é uma graça: permanecer até ao fim no Povo de Deus, ter a
graça de morrer no seio da Igreja”, disse, na homilia da Missa a
que presidiu na capela da Casa de Santa Marta.
“Confiar
em Deus começa agora, nas pequenas coisas da vida, mesmo nos grandes
problemas é preciso confiar sempre no Senhor para que dessa forma
fiquemos com este hábito de confiar sempre o que faz crescer a
esperança” para que no final se “morra em casa, se morra na
esperança”, acrescentou.
Abordando
a problemática das heranças que muitas vezes causam confusão nas
famílias Francisco afirmou que “a melhor herança que podemos
deixar aos outros é o testemunho cristão”.
“Eis
as três coisas que me vêm ao coração na leitura desta passagem
sobre a morte de David: pedir a graça de morrer em Igreja; morrer na
esperança, com esperança; e pedir a graça de deixar uma bela
herança, uma herança humana, uma herança feita com o testemunho da
nossa vida cristã”, conclui o Papa.
Igreja:
PATRIARCA DE LISBOA DESTACA CAPACIDADE DO PAPA EM «COLOCAR O DEDO NA
FERIDA»
D.
Manuel Clemente participou em conferência na Faculdade de Direito
sobre «mensagem económica e social» de Francisco
Lisboa,
06 fev 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa sublinhou
hoje que a actuação do Papa Francisco, ao longo deste primeiro ano
de pontificado, tem ajudado a “colocar o dedo na ferida” de uma
sociedade marcada sobretudo pela exclusão e desigualdade.
Em
entrevista à Agência ECCLESIA, no final de um debate sobre “a
mensagem económica e social” de Jorge Mario Bergoglio, na
Faculdade de Direito em Lisboa, D. Manuel Clemente destacou a forma
clara como o Papa Francisco tem chamado a atenção para a
necessidade de uma “viragem” no actual modelo económico.
Uma
reflexão que, de acordo com o patriarca, ganhou novo fôlego através
da publicação da exortação “Evangelii Gaudium”.
“Não
é por acaso que esta exortação se chama ‘A alegria do
Evangelho’, o Papa nota que esta sociedade e esta economia, pela
falta de convivência e pela deriva negativa em termos de consumismo
individual como objectivo do gosto e do sentimento, mata e
entristece”, salientou.
Neste
âmbito, D. Manuel Clemente recuperou um estudo recente feito pela
Universidade Católica Portuguesa em parceria com o Instituto
Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano, “acerca dos
portugueses, das elites portuguesas, e dos gostos e desgostos dessas
elites”.
Segundo
aquela investigação, “os portugueses com mais habilitações e
mais rendimentos são os que dão menos importância à
solidariedade, à justiça e aos valores democráticos”.
Por
outro lado, o estudo demonstra que “quem tem mais de 4 mil euros
por mês é tão infeliz como quem tem menos de 500”.
Estes
dados, apontou o patriarca de Lisboa, são “alarmantes” e vêm ao
encontro das “interrogações” que o Papa tem colocado, da
necessidade de uma nova ordem, uma vez que “quem alimenta esse tipo
de economia negativa e excludente também não é feliz”.
A
conferência na Faculdade de Direito, organizada pelo Centro de
Investigação de Direito Europeu, Económico, Financeiro e Fiscal
(CIDEEFF), contou com a participação de Guilherme d’Oliveira
Martins, presidente do Tribunal de Contas, do político Francisco
Louçã, do comentador Francisco Sarsfield Cabral.
Marcaram
também presença o coordenador do CIDEEFF, Eduardo Paz Ferreira, e o
investigador Eduardo Vera-Cruz Pinto, da Faculdade de Direito.
Apesar
de ainda ser cedo para tirar conclusões acerca da influência que o
pensamento económico e social de Francisco tem tido, o patriarca de
Lisboa acredita que a sua mensagem está a chegar às pessoas,
inclusivamente a “intelectuais e analistas” que têm defendido as
“virtualidades da sociedade liberal e até de um sentido positivo
do individualismo”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 11
de Fevereiro, às 19:00
–
1º Anivº. Maria Hermínia de Ascensão Cruz
Sábado,
dia 15 de Fevereiro, às 17:00 – 30º Dia Manuel António de Sá
Martins
Domingo,
dia 16 de Fevereiro, às 9:15
ATENDIMENTO
Esta
semana não há atendimento.
NOTAS:
Esta
semana estarei ausente.
Qualquer
problema a resolver de cariz urgente, contactar o Sr. Pe. Luciano
Lagoa.
A
partir deste fim de semana começarão a ser recolhidos os direitos
paroquiais.
Curso
para Noivos (CPM) na
Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para
todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo
ano.
Para
mais informações junto do Pároco Rui Alves.
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