Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Boletim Paroquial nº 88

Semana de 16 a 23 de Fevereiro de 2014
VI Domingo do Tempo Comum - ANO A


A ATITUDE CERTA


A liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projecto de salvação para que o homem possa chegar à vida plena e propõe-nos uma reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projecto.

Na segunda leitura, Paulo apresenta o projecto salvador de Deus (aquilo que ele chama “sabedoria de Deus” ou “o mistério”).
É um projecto que Deus preparou desde sempre “para aqueles que o amam”, que esteve oculto aos olhos dos homens, mas que Jesus Cristo revelou com a sua pessoa, as suas palavras, os seus gestos e, sobretudo, com a sua morte na cruz (pois aí, no dom total da vida, revelou-se aos homens a medida do amor de Deus e mostrou-se ao homem o caminho que leva à realização plena).

A primeira leitura recorda, no entanto, que o homem é livre de escolher entre a proposta de Deus (que conduz à vida e à felicidade) e a auto-suficiência do próprio homem (que conduz, quase sempre, à morte e à desgraça).
Para ajudar o homem que escolhe a vida, Deus propõe “mandamentos”: são os “sinais” com que Deus delimita o caminho que conduz à salvação.

O Evangelho completa a reflexão, propondo a atitude de base com que o homem deve abordar esse caminho balizado pelos “mandamentos”: não se trata apenas de cumprir regras externas, no respeito estrito pela letra da lei; mas trata-se de assumir uma verdadeira atitude interior de adesão a Deus e às suas propostas, que tenha, depois, correspondência em todos os passos da vida.


Educação: ESCOLAS CATÓLICAS LAMENTAM «CONFUSÃO E TENSÃO» À VOLTA DO DEBATE SOBRE A LIBERDADE DE ESCOLHA
Jorge Cotovio recorda que está em causa o «direito natural» dos pais educarem os filhos segundo as suas convicções sociais e religiosas

Lisboa, 13 fev 2014 (Ecclesia) – O secretário-geral da Associação Portuguesa das Escolas Católicas diz que a semana nacional dedicada à liberdade de escolha da escola “é para continuar” nos próximos anos, porque se trata de uma matéria envolta em muita “confusão e tensão”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, Jorge Cotovio frisa que o que está em causa é o “direito natural”, também “consagrado na constituição”, dos pais “educarem os seus filhos da forma que entenderem”, de “escolherem a escola que mais se adapte às suas convicções de pensamento”, às suas crenças “religiosas”.

Neste caso”, acrescenta o docente, “o Estado deve garantir essa educação nas mesmas condições” financeiras, quer se trate de colocar “um filho numa escola estatal” ou “numa escola privada, confessional”.
O garantir não significa que tenha que prestar esse serviço, o Estado deve utilizar o princípio da subsidiariedade no sentido de, em primeiro lugar, ser a sociedade civil e a Igreja a actuar. Quando elas não conseguem cobrir todo o país, então deve actuar o Estado na retaguarda”, frisa Jorge Cotovio.

Confrontado com a questão da liberdade de escolha da escola poder ser entendida apenas como uma forma das escolas privadas obterem mais financiamento, em tempo de crise, o secretário-geral da APEC considera que essa é a posição defendida pelos sectores da sociedade a quem “não interessa de forma alguma que a educação saia do perímetro do Estado”.
Há uma campanha estratégica para denegrir o ensino privado, desde o Marquês de Pombal, há 250 anos, que sucede esta pressão do Estado para controlar toda a educação, porque sabe que ela é a base do desenvolvimento do país”, aponta Jorge Cotovio, reforçando que “a questão de base é a liberdade de escolha”.

O que os pais querem são escolas boas, independentemente da sua propriedade, privada ou estatal”, salienta.


Vaticano: PAPA DESAFIA ESCOLAS CATÓLICAS A APRESENTAR «SENTIDO» CRISTÃO DA VIDA EM DIÁLOGO COM TODOS
O Papa Francisco aponta campo da Educação como uma prioridade para a Igreja


Cidade do Vaticano, 13 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa desafiou hoje no Vaticano as escolas católicas a apresentar Jesus como o “sentido” da vida, em diálogo com todos, num contexto histórico e cultural em “constante transformação”.

As instituições educativas católicas oferecem a todos uma proposta que procura o desenvolvimento integral da pessoa e que responde ao direito de todos em aceder ao saber e ao conhecimento, mas são chamadas a oferecer a todos, igualmente, com pleno respeito pela liberdade de cada um e pelos métodos próprios do ambiente escolástico, a proposta cristã, isto é, Jesus Cristo como sentido da vida, do cosmos e da história”, disse Francisco, numa audiência aos participantes na reunião plenária da Congregação para a Educação Católica, organismo da Santa Sé.

O Papa afirmou que as várias instituições educativas da Igreja têm a “responsabilidade” de manifestar uma “presença viva do Evangelho” nos campos da ciência e da cultura.

É preciso que as instituições académicas católicas não se isolem do mundo, mas saibam entrar com coragem no areópago das culturas actuais e colocar-se em diálogo, conscientes do dom que têm para oferecer a todos”, acrescentou.

Francisco recordou que Jesus anunciou a sua mensagem na Galileia, “cruzamento de pessoas diferentes, por causa da raça, cultura e religião”, um contexto que se assemelha ao do “mundo de hoje”.

Segundo o Papa, as mudanças em curso exigem que os educadores, com fidelidade corajosa e inovadora”, saibam promover o encontro entre a “identidade católica” e as “várias almas da sociedade multicultural”.

A intervenção aludiu, neste contexto, à necessidade de uma “preparação qualificada dos formadores”, uma matéria na qual “não se pode improvisar”, para que se possa “saber comunicar com os jovens que se têm à frente”.

Educar é um ato de amor, é dar vida, e o amor é exigente, pede que se empreguem os melhores recursos, que se desperte a paixão e pôr-se a caminho, com paciência, ao lado dos jovens”, prosseguiu o Papa.

Francisco quer que os educadores das escolas católicas sejam pessoas “competentes, qualificadas” e, ao mesmo tempo, “ricas de humanidade”.

Os jovens têm necessidade da qualidade de ensino e do conjunto de valores, não só enunciados, mas testemunhados”, precisou, porque a “coerência é um factor indispensável na educação”.

O Papa sustenta que a Educação é uma “grande área de trabalho aberta”, na qual a Igreja está presente, “desde sempre”, com instituições e projectos próprios.

Hoje é necessário incentivar mais este compromisso a todos os níveis e renovar a missão de todas as pessoas que nele estão empenhados, na perspectiva da nova evangelização”, sublinhou.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 18 de Fevereiro, às 19:00
Sábado, dia 22 de Fevereiro, às 17:00 – 1º Anivº Maria Ferreira Maia;
                                                                1º Anivº José de Sousa e Silva
Domingo, dia 23 de Fevereiro, às 9:15


ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30


NOTAS:

Na próxima Sexta-feira teremos o nosso 3º encontro de preparação para o Crisma de Adultos, às 21H30, no Salão Paroquial de S. Romão.

Curso para Noivos (CPM) na Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo ano.
Para mais informações junto do Pároco Rui Alves.



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