Semana
de 16 a 23 de Fevereiro de 2014
VI
Domingo do Tempo Comum - ANO A
A
ATITUDE CERTA
A
liturgia de hoje garante-nos que Deus tem um projecto de salvação
para que o homem possa chegar à vida plena e propõe-nos uma
reflexão sobre a atitude que devemos assumir diante desse projecto.
Na
segunda leitura,
Paulo apresenta o projecto salvador de Deus (aquilo que ele chama
“sabedoria de Deus” ou “o mistério”).
É
um projecto que Deus preparou desde sempre “para aqueles que o
amam”, que esteve oculto aos olhos dos homens, mas que Jesus Cristo
revelou com a sua pessoa, as suas palavras, os seus gestos e,
sobretudo, com a sua morte na cruz (pois aí, no dom total da vida,
revelou-se aos homens a medida do amor de Deus e mostrou-se ao homem
o caminho que leva à realização plena).
A
primeira leitura
recorda, no entanto, que o homem é livre de escolher entre a
proposta de Deus (que conduz à vida e à felicidade) e a
auto-suficiência do próprio homem (que conduz, quase sempre, à
morte e à desgraça).
Para
ajudar o homem que escolhe a vida, Deus propõe “mandamentos”:
são os “sinais” com que Deus delimita o caminho que conduz à
salvação.
O
Evangelho
completa a reflexão, propondo a atitude de base com que o homem deve
abordar esse caminho balizado pelos “mandamentos”: não se trata
apenas de cumprir regras externas, no respeito estrito pela letra da
lei; mas trata-se de assumir uma verdadeira atitude interior de
adesão a Deus e às suas propostas, que tenha, depois,
correspondência em todos os passos da vida.
Educação:
ESCOLAS CATÓLICAS LAMENTAM «CONFUSÃO E TENSÃO» À VOLTA DO
DEBATE SOBRE A LIBERDADE DE ESCOLHA
Jorge
Cotovio recorda que está em causa o «direito natural» dos pais
educarem os filhos segundo as suas convicções sociais e religiosas
Lisboa,
13 fev 2014 (Ecclesia) – O secretário-geral da Associação
Portuguesa das Escolas Católicas diz que a semana nacional dedicada
à liberdade de escolha da escola “é para continuar” nos
próximos anos, porque se trata de uma matéria envolta em muita
“confusão e tensão”.
Em
entrevista à Agência ECCLESIA, Jorge Cotovio frisa que o que está
em causa é o “direito natural”, também “consagrado na
constituição”, dos pais “educarem os seus filhos da forma que
entenderem”, de “escolherem a escola que mais se adapte às suas
convicções de pensamento”, às suas crenças “religiosas”.
“Neste
caso”, acrescenta o docente, “o Estado deve garantir essa
educação nas mesmas condições” financeiras, quer se trate de
colocar “um filho numa escola estatal” ou “numa escola privada,
confessional”.
“O
garantir não significa que tenha que prestar esse serviço, o Estado
deve utilizar o princípio da subsidiariedade no sentido de, em
primeiro lugar, ser a sociedade civil e a Igreja a actuar. Quando
elas não conseguem cobrir todo o país, então deve actuar o Estado
na retaguarda”, frisa Jorge Cotovio.
Confrontado
com a questão da liberdade de escolha da escola poder ser entendida
apenas como uma forma das escolas privadas obterem mais
financiamento, em tempo de crise, o secretário-geral da APEC
considera que essa é a posição defendida pelos sectores da
sociedade a quem “não interessa de forma alguma que a educação
saia do perímetro do Estado”.
“Há
uma campanha estratégica para denegrir o ensino privado, desde o
Marquês de Pombal, há 250 anos, que sucede esta pressão do Estado
para controlar toda a educação, porque sabe que ela é a base do
desenvolvimento do país”, aponta Jorge Cotovio, reforçando que “a
questão de base é a liberdade de escolha”.
“O
que os pais querem são escolas boas, independentemente da sua
propriedade, privada ou estatal”, salienta.
Vaticano:
PAPA DESAFIA ESCOLAS CATÓLICAS A APRESENTAR «SENTIDO» CRISTÃO DA
VIDA EM DIÁLOGO COM TODOS
O
Papa Francisco aponta campo da Educação como uma prioridade para a
Igreja
Cidade
do Vaticano, 13 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa desafiou hoje
no Vaticano as escolas católicas a apresentar Jesus como o “sentido”
da vida, em diálogo com todos, num contexto histórico e cultural em
“constante transformação”.
“As
instituições educativas católicas oferecem a todos uma proposta
que procura o desenvolvimento integral da pessoa e que responde ao
direito de todos em aceder ao saber e ao conhecimento, mas são
chamadas a oferecer a todos, igualmente, com pleno respeito pela
liberdade de cada um e pelos métodos próprios do ambiente
escolástico, a proposta cristã, isto é, Jesus Cristo como sentido
da vida, do cosmos e da história”, disse Francisco, numa audiência
aos participantes na reunião plenária da Congregação para a
Educação Católica, organismo da Santa Sé.
O
Papa afirmou que as várias instituições educativas da Igreja têm
a “responsabilidade” de manifestar uma “presença viva do
Evangelho” nos campos da ciência e da cultura.
“É
preciso que as instituições académicas católicas não se isolem
do mundo, mas saibam entrar com coragem no areópago das culturas
actuais e colocar-se em diálogo, conscientes do dom que têm para
oferecer a todos”, acrescentou.
Francisco
recordou que Jesus anunciou a sua mensagem na Galileia, “cruzamento
de pessoas diferentes, por causa da raça, cultura e religião”, um
contexto que se assemelha ao do “mundo de hoje”.
Segundo
o Papa, as mudanças em curso exigem que os educadores, com
fidelidade corajosa e inovadora”, saibam promover o encontro entre
a “identidade católica” e as “várias almas da sociedade
multicultural”.
A
intervenção aludiu, neste contexto, à necessidade de uma
“preparação qualificada dos formadores”, uma matéria na qual
“não se pode improvisar”, para que se possa “saber comunicar
com os jovens que se têm à frente”.
“Educar
é um ato de amor, é dar vida, e o amor é exigente, pede que se
empreguem os melhores recursos, que se desperte a paixão e pôr-se a
caminho, com paciência, ao lado dos jovens”, prosseguiu o Papa.
Francisco
quer que os educadores das escolas católicas sejam pessoas
“competentes, qualificadas” e, ao mesmo tempo, “ricas de
humanidade”.
“Os
jovens têm necessidade da qualidade de ensino e do conjunto de
valores, não só enunciados, mas testemunhados”, precisou, porque
a “coerência é um factor indispensável na educação”.
O
Papa sustenta que a Educação é uma “grande área de trabalho
aberta”, na qual a Igreja está presente, “desde sempre”, com
instituições e projectos próprios.
“Hoje
é necessário incentivar mais este compromisso a todos os níveis e
renovar a missão de todas as pessoas que nele estão empenhados, na
perspectiva da nova evangelização”, sublinhou.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 18
de Fevereiro, às 19:00
Sábado,
dia 22 de Fevereiro, às 17:00 – 1º Anivº Maria Ferreira Maia;
1º
Anivº José de Sousa e Silva
Domingo,
dia 23 de Fevereiro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
NOTAS:
Na
próxima Sexta-feira teremos o nosso 3º encontro de preparação
para o Crisma de Adultos, às 21H30, no Salão Paroquial de S.
Romão.
Curso
para Noivos (CPM) na
Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para
todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo
ano.
Para
mais informações junto do Pároco Rui Alves.
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