Afirmou
o Papa na Audiência Geral ao continuar a sua catequese, hoje sobre a
Confissão
Na
audiência geral desta quarta-feira, 19 de Fevereiro, o Papa
Francisco propôs uma catequese sobre o Sacramento da Reconciliação.
E
começou logo por concretizar a origem deste sacramento.
“O
Sacramento da Penitência e da Reconciliação brota directamente do
mistério pascal.”
O
Sacramento da Reconciliação foi-nos dado por Jesus no domingo de
Páscoa, quando disse aos discípulos: «Recebei
o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ficarão
perdoados».
Como
vedes – continuou o Papa Francisco - o perdão dos nossos pecados
não o podemos dar a nós mesmos, mas é dom do Espírito Santo: Ele
derrama sobre nós torrentes de graça e misericórdia do Pai, que
jorram sem cessar do Coração aberto de Cristo Ressuscitado.
A
Confissão é deixar-se envolver no abraço da misericórdia infinita
do Pai, que nos comunica toda a sua alegria pelo nosso regresso a
casa, à família de Deus.
“Ao
longo do tempo, a celebração deste sacramento passou de uma forma
pública àquela pessoal e reservada da Confissão.
Isto
porém não deve fazer perder a matriz eclesial que constitui o
contexto vital.”
Na
verdade, embora a forma ordinária da Confissão seja pessoal e
secreta, não se deve perder de vista a sua dimensão eclesial –
considerou o Papa Francisco - por isso, não basta pedir perdão a
Deus no íntimo do próprio coração, mas é necessário confessar
os pecados ao sacerdote.
Este,
no confessionário, não representa apenas Deus, mas toda a
comunidade eclesial, a qual se reconhece na fragilidade dos seus
membros, constata comovida o seu arrependimento, reconcilia-se com
eles e encoraja-os no caminho de conversão e amadurecimento humano e
cristão.
Apesar
dos perigos da perda do sentido do pecado o Sacramento da
Reconciliação – concretizou o Santo Padre – “representa
um verdadeiro tesouro confiado às mãos da Igreja” e
“celebrar este sacramento significa sermos
envolvidos num abraço caloroso da infinita misericórdia do Pai.”
Fonte:
Rádio Vaticano
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