Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CRIANÇAS ESFOMEADAS NOS CAMPOS DE REFUGIADOS ENQUANTO OS FABRICANTES DE ARMAS VIVEM EM FESTAS

A frase forte e sem rodeios do Papa Francisco pronunciada na homilia de ontem, terça-feira, na missa em Santa Marta.















Partindo da Leitura da Carta de S. Tiago onde logo no início se lê a pergunta:
De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós?
O Santo Padre evidenciou que quando os corações se distanciam nasce a guerra:


E os mortos parecem fazer parte de uma contabilidade quotidiana.
Somos habituados a ler estas coisas!
E se nós tivéssemos a paciência de elencar todas as guerras que neste momento existem no mundo, seguramente teríamos muitos papeis escritos.
Parece que o espírito da guerra se esteja a apoderar de nós.
Comemora-se o centenário de uma Grande Guerra, tantos milhões de mortos... E todos escandalizados!
Mas hoje em dia é igual!
Em vez de uma grande guerra, pequenas guerras por todo o lado, povos divididos... E para conservar o próprio interesse matam-se, matam-se uns aos outros.”

Pensai nas crianças esfomeadas nos campos de refugiados... Pensai nisto apenas: isto é o fruto da guerra!
E se quereis pensai nos grandes salões, nas festas que fazem aqueles que são os patrões das industrias das armas, que fabricam as armas.
A criança esfomeada, doente, esfomeada, um campo de refugiados e as grandes festas, a boa vida que fazem aqueles que fabricam as armas.”

O Papa Francisco afirmou ainda que este espírito de guerra, que nos afasta de Deus, também está na nossa casa onde, muitas vezes, não se encontra o caminho da paz e prefere-se a guerra:

Quantas famílias destruídas porque o pai, a mãe não são capazes de encontrar o caminho da paz e preferem a guerra... As guerras destroem!
De onde vêm as guerras e as lutas que há entre vós? Não virão das vossas paixões?’
Eu proponho-vos hoje de rezar pela paz, por aquela paz que apenas parece ter-se transformado numa palavra, nada mais.
Para que esta palavra tenha a capacidade de agir, sigamos o conselho do Apóstolo Tiago: ‘Reconhecei a vossa miséria!”

Fonte: Rádio Vaticano


Sem comentários:

Enviar um comentário