Semana
de 4 a 11 de Janeiro de 2015
Solenidade
da Epifania do Senhor - Ano B
SOLENIDADE
DA EPIFANIA DO SENHOR
A
liturgia deste domingo celebra a manifestação de Jesus a todos os
homens…
Ele
é uma “luz” que se acende na noite do mundo e atrai a si todos
os povos da terra.
Cumprindo
o projecto libertador que o Pai nos queria oferecer, essa “luz”
incarnou na nossa história, iluminou os caminhos dos homens,
conduziu-os ao encontro da salvação, da vida definitiva.
A
primeira
leitura
anuncia a chegada da luz salvadora de Jahwéh, que transfigurará
Jerusalém e que atrairá à cidade de Deus povos de todo o mundo.
No
Evangelho,
vemos a concretização dessa promessa: ao encontro de Jesus vêm os
“magos” do oriente, representantes de todos os povos da terra…
Atentos
aos sinais da chegada do Messias, procuram-n’O com esperança até
O encontrar, reconhecem n’Ele a “salvação de Deus” e
aceitam-n’O como “o Senhor”.
A
salvação rejeitada pelos habitantes de Jerusalém torna-se agora um
dom que Deus oferece a todos os homens, sem excepção.
A
segunda
leitura
apresenta o projecto salvador de Deus como uma realidade que vai
atingir toda a humanidade, juntando judeus e pagãos numa mesma
comunidade de irmãos – a comunidade de Jesus.
Dia
Mundial da Paz: PAPA DENUNCIA «ESCRAVATURA» E GUERRAS QUE
ATINGEM A HUMANIDADE
Papa
Francisco marca início de 2015 com apelos à oração pelo fim dos
conflitos
Cidade
do Vaticano, 01 jan 2015 (Ecclesia) – O Papa apelou hoje no
Vaticano ao fim das guerras e da “escravatura” na humanidade
actual, assinalando o Dia Mundial da Paz, no início de um novo ano.
“«Já
não escravos, mas irmãos»: eis a mensagem deste dia, porque a
guerra faz-nos sempre escravos, uma mensagem que envolve todos. Todos
somos chamados a combater qualquer forma de escravatura e a construir
fraternidade. Todos, cada um segundo a sua própria
responsabilidade”, declarou, perante milhares de pessoas reunidas
na Praça de São Pedro para a recitação do Ângelus.
Francisco
afirmou que é a “proximidade de Deus” na vida de cada pessoa que
oferece a “verdadeira paz”, um “dom divino”.
“A
Paz é possível e na raiz da paz está sempre a oração. Rezemos
pela paz”, pediu, a partir das mensagens de alguns dos cartazes
trazidos pelos participantes no Ângelus.
Simbolicamente,
a oração decorreu em ligação à localidade italiana de Rovereto,
onde se encontra um grande sino chamado ‘Maria Dolens’, fabricado
em honra dos “caídos de todas as guerras” e benzido pelo Papa
Paulo VI, em 1965.
Os
presentes na Praça de São Pedro puderam ouvir o sino e o Papa
Francisco deixou votos de que este gesto “seja o auspício de que
nunca mais haja guerras, mas sempre um desejo e compromisso de paz e
de fraternidade entre os povos”.
O
pontífice argentino saudou os presentes com desejos de um “bom
ano”, “feliz e sereno”.
Na
sua tradicional catequese, Francisco falou do nascimento de Jesus
como um ato de “libertação”, de “regeneração” da
humanidade, por iniciativa de Deus.
O
Papa convidou os católicos a recordar o dia do seu Baptismo, para
celebrar o “dom” desse Sacramento com “um dia de festa”
A
intervenção evocou ainda a solenidade litúrgica de Santa Maria,
Mãe de Deus.
“Peçamos-lhe
que estenda sobre nós e sobre todos os dias do novo ano o manto da
sua protecção materna”, declarou.
Tal
como fizera na Missa do primeiro dia de 2015, Francisco convidou os
presentes a saudar a Virgem Maria como “Santa Mãe de Deus”.
Após
a oração do Ângelus, o Papa aos ‘sternsinger’ (cantores da
estrela) que na Alemanha, Áustria e Suíça passam pelas casas para
“anunciar o nascimento do Senhor e recolher ofertas para as
crianças necessitadas”.
“Bom
ano a todos. Que seja um ano de paz no abraço da ternura do Senhor e
com a protecção materna de Maria, Mãe de Deus e nossa mãe”,
concluiu.
Igreja/Portugal:
MORTE DE D. JOSÉ POLICARPO MARCOU 2014
Pedro
Gil, director do gabinete de imprensa do Opus Dei, destaca uma figura
que soube «comunicar a fé no meio da cultura»
Lisboa,
30 dez 2014 (Ecclesia) – O director do gabinete de imprensa
do Opus Dei realça, entre os acontecimentos do último ano, a morte
do cardeal-patriarca de Lisboa, salientando que D. José Policarpo
foi para os católicos “uma voz de referência” num tempo
conturbado.
Em
entrevista à Agência ECCLESIA, que poderá ser acompanhada esta
tarde a partir das 15h30 na RTP2, Pedro Gil recorda que D. José
Policarpo “teve que enfrentar grandes dificuldades”, pois
“apanhou todo um processo de secularização da sociedade”.
No
entanto, isso não impediu o cardeal-patriarca de ser “sempre uma
voz firme e esclarecida”, na defesa dos valores cristãos e na
“comunicação da fé no meio da cultura”.
Por
outro lado, D. José Policarpo aliava a sua “profundidade
intelectual” a uma capacidade de “improviso surpreendente”,
onde ficava patente toda a sua “grande sensibilidade para com o
Espírito Santo”, complementa o responsável de comunicação da
“Obra de Deus”.
Para
Pedro Gil, o cardeal-patriarca, pela forma como procurava ler “os
sinais dos tempos”, permanece como uma figura incontornável a
seguir numa altura em que a Igreja Católica em Portugal está a
redefinir a sua linha de ação pastoral.
Fazer
a “ponte entre aquilo que é a realidade” da sociedade, do mundo,
das pessoas, “e aquilo que é Jesus Cristo, Deus, presente nela”,
é uma missão “problemática e difícil”, aponta o comunicador,
que dá como exemplo o Sínodo sobre a Família que está a ser
promovido pelo Papa Francisco.
Um
processo de “discernimento”, que tem de contar com a colaboração
de todos os católicos, não só com a hierarquia.
“Cada
um de nós tem de manter o seu aparelho de escuta ligado e sensível
para ouvir aquilo que Deus tem para dizer”, complementa.
A
nomeação de novos bispos e a utilização das novas ferramentas
digitais como forma de comunicar Cristo ao mundo foram outros pontos
destacados por Pedro Gil, na análise ao ano que está a findar.
No
primeiro caso, o director do gabinete de imprensa do Opus Dei realça
a importância do surgimento de pessoas novas, dentro da estrutura da
Igreja, que possibilitem a implementação de novas soluções
pastorais.
“O
Papa Francisco espera dos bispos uma missão clara, serem pessoas
muito próximas do seu povo, atentos a ouvir os problemas das
pessoas. Os novos bispos estão sensíveis a isso e julgo que isto é
aquilo que a Igreja precisa neste momento”, acrescenta.
D.
António Moiteiro foi designado novo bispo de Aveiro, em substituição
de D. António Francisco dos Santos, que seguiu para a Diocese do
Porto.
Ainda
no campo das alterações, D. José Traquina e D. Francisco Senra
Coelho foram nomeados bispos auxiliares das dioceses de Lisboa, e
Braga, respectivamente, enquanto D. João Marcos abraçou o cargo de
bispo coadjutor de Beja.
“Muitas
vezes é mais fácil pensar que todo o trabalho compete aos bispos e
à sua comunicação”, mas “também é uma responsabilidade das
pessoas terem a preocupação de se informar e estar atentas àquela
que é a orientação de cada bispo em cada lugar. A relação das
pessoas com os bispos reveste-se de grande importância”, refere
ainda a este respeito Pedro Gil.
Já
quanto às novas tecnologias, aquele responsável considera a
utilização delas por parte da Igreja um ponto fundamental, numa
“cultura moderna que habituou muito a pessoas a viverem como se
Deus não existisse”.
“Caminhos
como estes, tão simples, permitem-nos corrigir o rumo e fazer com
que as pessoas tentem novamente relacionar-se com Deus. No entanto,
estas ferramentas devem ser usadas com profissionalismo”, conclui
Pedro Gil na sua análise ao último ano.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 6 de Janeiro, às 18:30
Sábado,
dia 10 de Janeiro
- às 10:00 – Na Capela de São Pantaleão, Missa com a Catequese
- às 17:00 – 7º Dia de Maria Amélia da Silva Araújo; 7º Dia de Albina Moreira Maia
Domingo,
dia 11 de Janeiro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira,
das 17H00
às 18H00.
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