Apenas
num ataque, num dia, terão sucumbido outras duas mil pessoas.
Na
passada Quarta-feira, dia 7 – o mesmo dia em que ocorreu o massacre
na sede do jornal francês, a cidade de Baga no nordeste da Nigéria sofreu um novo ataque do
grupo islamita Boko Haram.
Segundo
relatos veiculados pelas agências de notícias, receia-se a
existência de centenas de mortos e a destruição quase por completo
da cidade.
É
difícil, porém, apurar a real dimensão deste massacre.
A
BBC, citando fontes locais, afirma que poderão ter morrido cerca de
duas mil pessoas - o que, a confirmar-se, equivaleria, num único ataque, à totalidade
de mortos do último ano -, havendo relatos de cadáveres abandonados na rua e
de muitas casas incendiadas.
Um
deputado, citado também pela rádio britânica, afirma mesmo que “a
cidade já não existe”.
Entretanto, segundo a agência AFP, o mais recente ataque do Boko Haram não se limitou à cidade de Baga, mas a outras 16 povoações e aldeias situadas na região e que terão sido também completamente destruídas.
Entre
as aldeias arrasadas, essencialmente pelo fogo, contam-se Dorn-Baga,
Mile 4, Mile 3, Kauyen Kuros e Bunduram.
Em
Baga,
apenas num ataque, num dia, terão sucumbido outras duas mil pessoas.
Segundo
a BBC, Boko Haram é um grupo de militantes Islâmicos da Nigéria
que tem causado a destruição no país mais populoso da África
através de uma onda de atentados, assassinatos e raptos; Luta para
derrubar o governo e criar um estado islâmico; Traduzido da língua
Hausa da região, significa "a educação ocidental é
proibida"; Boko originalmente significava falso mas passou a
significar a educação ocidental, enquanto haram significa proibida.
Fonte:
Fundação AIS;
BBC
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