Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 24 de janeiro de 2015

Boletim Paroquial nº 133

Semana de 25 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2015
III Domingo do Tempo Comum - Ano B



O AMOR DE DEUS

A liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da reflexão iniciada no passado domingo.
Recorda, uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida plena e verdadeira.
A resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de conversão pessoal e de identificação com Jesus.


A primeira leitura diz-nos – através da história do envio do profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação.
A disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus e em percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de resposta adequada ao chamamento de Deus.

No Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade.
Marcos avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.

A segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste mundo são passageiros e não devem ser absolutizados.
Deus convida cada cristão, em marcha pela história, a viver de olhos postos no mundo futuro – quer dizer, a dar prioridade aos valores eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.


Media: PAPA FRANCISCO DEFENDE EDUCAÇÃO PARA O PLURALISMO
Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2015 sublinha papel das famílias na formação de novas gerações no uso das tecnologias e da informação

Cidade do Vaticano, 23 jan 2015 (Ecclesia) - O Papa defende na sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (DMCS) 2015, divulgada hoje, uma educação para o pluralismo, no interior de cada família

Uma criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros, será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade”, escreve Francisco.

A segunda mensagem do Papa para o DMCS é dedicada ao tema ‘Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuitidade do amor’.

O texto realça que a informação é importante, “mas não é suficiente”, porque muitas vezes “simplifica, contrapõe as diferenças e as visões diversas”, em vez oferecer uma visão de conjunto.

O desafio que hoje se nos apresenta é o de aprender de novo a narrar, não nos limitando a produzir e consumir informação”, observa.

Nesse sentido, o Papa explica que narrar significa compreender que todas as vidas "estão entrelaçadas numa trama unitária, que as vozes são múltiplas e cada uma é insubstituível".

O texto assinala que as comunidades católicas têm a responsabilidade de ajudar os pais a ensinar os filhos “a viver, no ambiente da comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana e do bem comum”.

Descobrindo diariamente o centro vital que é o encontro, este ‘início vivo’, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros educadores são os pais”, realça.

Francisco sustenta que, apesar de as novas tecnologias de comunicação poderem “dificultar” a comunicação em família, também é verdade que a podem favorecer, quando “ajudam a narrar e partilhar, a permanecer em contacto com os de longe, a agradecer e pedir perdão, a tornar possível sem cessar o encontro”.

O Papa justifica a escolha do tema da família com o actual processo sinodal que está em curso, para promover “uma profunda reflexão eclesial”.

A família é o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar”, sublinha a mensagem.

Francisco recorda que é em cada família que mais se sentem as “limitações, próprias e alheias, os pequenos e grandes problemas da coexistência”.

Não existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; o que é preciso é aprender a enfrentá-los de forma construtiva”, observa, antes de propor o que denomina como “escola de perdão”.

Francisco contraria o discurso que apresenta a família como um “problema” e convida a Igreja a “comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre o homem e a mulher”.

O Papa lamenta que os meios de comunicação social tendam a apresentar a família como "um modelo abstracto" que é preciso "aceitar ou rejeitar, defender ou atacar", ou como se fosse "uma ideologia de alguém contra outro".

Não lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos, para construir o futuro”, conclui.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais, única celebração do género estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’, 1963), é celebrado no domingo que antecede o Pentecostes (17 de maio, em 2015).

A mensagem do Papa foi publicada na véspera da festa litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de Janeiro).


Sociedade: DIZER «O QUE É O SER HUMANO» É O DRAMA DA ACTUALIDADE, AFIRMA HENRIQUE LEITÃO
Vencedor do Prémio Pessoa 2014 vai participar no II Encontro Nacional de Leigos, este sábado, no Porto

Lisboa, 22 jan 2015 (Ecclesia) – Henrique Leitão, Prémio Pessoa 2014, vai participar no II Encontro Nacional de Leigos, sobre o tema “Recolocar o Homem no centro”, e considera que o grande “drama” da actualidade é dizer “o que é o ser humano”.

O grande drama, a grande dificuldade, aquilo que ainda há hoje para fazer é deixar claro o que é ser humano, o que é viver humanamente”, disse o investigador em História das Ciências em declarações à Agência ECCLESIA.

Recolocar o Homem no centro da sociedade, do pensamento e da vida” é o tema do II Encontro Nacional de Leigos, formulado de uma forma “muito importante e muito actual”, considera Henrique Leitão.

Vou falar deste tema a partir do meu ponto de vista, do encontro entre as ciências e as humanidades, de uma pessoa que se dedica a estudar a evolução histórica da ciência e como a evolução histórica da ciência está imensamente ligada à colocação do humano no centro do problema”, refere.

O cientista considera que “o humano é questionável, problemático”, e traz consigo “reclamações, questões, tensões que são muito objectivas, reais”, a partir das quais se “estrutura o que é o ser humano”.

O desejo de felicidade que temos, que é mais ao menos irreprimível, o desejo de alegria, de justiça, não são ilusões culturais, invenções ou ficções com que vivemos. São expressões de fatos humanos muitíssimo profundos que importa conhecer e perceber para onde apontam e o que é que temos de fazer com eles”, defende o Prémio Pessoa 2014

Henrique Leitão sustenta que pensar o humano implica uma “dimensão comunitária”, porque a fragmentação da vida “é terrível” e conduz à infelicidade, a uma “vida deficiente”, “isolada, sozinha, sem laços, sem nexos, sem compromissos”.

O II Encontro Nacional de Leigos vai decorrer no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, este sábado, dia 24.




AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 27 de Janeiro, às 18:30
Sábado, dia 31 de Janeiro, às 17:00 – 7º Dia Mário dos Santos Ferreira da Silva; 8º Aniv. António Ferreira Pinto e esposa
Domingo, dia 1 de Fevereiro, às 9:15

ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira, das 17H00 às 18H00.

NOTAS
Quem pretenda cumprir promessa de enfeitar os andores para a festa, pode dar o nome a algum dos membros da comissão de festas.
Este ano os andores vão ser enfeitados 2 vezes devido ao S. Cristóvão ser num fim de semana e o S. Pantaleão ser no fim de semana a seguir.

A Formação de Catequistas irá decorrer na próxima Quarta-feira, dia 28 de Janeiro, e nas Quartas-feiras 4 e 11 de Fevereiro, no Salão Paroquial, pelas 21H00.
É importante a presença de todos.

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