Semana
de 25 de Janeiro a 1 de Fevereiro de 2015
III
Domingo do Tempo Comum - Ano B
A
liturgia do 3º Domingo do Tempo Comum propõe-nos a continuação da
reflexão iniciada no passado domingo.
Recorda,
uma vez mais, que Deus ama cada homem e cada mulher e chama-o à vida
plena e verdadeira.
A
resposta do homem ao chamamento de Deus passa por um caminho de
conversão pessoal e de identificação com Jesus.
A
primeira leitura diz-nos – através da história do envio do
profeta Jonas a pregar a conversão aos habitantes de Nínive – que
Deus ama todos os homens e a todos chama à salvação.
A
disponibilidade dos ninivitas em escutar os apelos de Deus e em
percorrer um caminho imediato de conversão constitui um modelo de
resposta adequada ao chamamento de Deus.
No
Evangelho aparece o convite que Jesus faz a todos os homens para
se tornarem seus discípulos e para integrarem a sua comunidade.
Marcos
avisa, contudo, que a entrada para a comunidade do Reino pressupõe
um caminho de “conversão” e de adesão a Jesus e ao Evangelho.
A
segunda leitura convida o cristão a ter consciência de que “o
tempo é breve” – isto é, que as realidades e valores deste
mundo são passageiros e não devem ser absolutizados.
Deus
convida cada cristão, em marcha pela história, a viver de olhos
postos no mundo futuro – quer dizer, a dar prioridade aos valores
eternos, a converter-se aos valores do “Reino”.
Mensagem
para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2015 sublinha papel das
famílias na formação de novas gerações no uso das tecnologias e
da informação
Cidade
do Vaticano, 23 jan 2015 (Ecclesia) - O Papa defende na sua
mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais (DMCS) 2015,
divulgada hoje, uma educação para o pluralismo, no interior de cada
família
“Uma
criança que aprende, em família, a ouvir os outros, a falar de modo
respeitoso, expressando o seu ponto de vista sem negar o dos outros,
será um construtor de diálogo e reconciliação na sociedade”,
escreve Francisco.
A
segunda mensagem do Papa para o DMCS é dedicada ao tema ‘Comunicar
a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuitidade do
amor’.
O
texto realça que a informação é importante, “mas não é
suficiente”, porque muitas vezes “simplifica, contrapõe as
diferenças e as visões diversas”, em vez oferecer uma visão de
conjunto.
“O
desafio que hoje se nos apresenta é o de aprender de novo a narrar,
não nos limitando a produzir e consumir informação”, observa.
Nesse
sentido, o Papa explica que narrar significa compreender que todas as
vidas "estão entrelaçadas numa trama unitária, que as vozes
são múltiplas e cada uma é insubstituível".
O
texto assinala que as comunidades católicas têm a responsabilidade
de ajudar os pais a ensinar os filhos “a viver, no ambiente da
comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana e
do bem comum”.
“Descobrindo
diariamente o centro vital que é o encontro, este ‘início vivo’,
saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez
de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros
educadores são os pais”, realça.
Francisco
sustenta que, apesar de as novas tecnologias de comunicação poderem
“dificultar” a comunicação em família, também é verdade que
a podem favorecer, quando “ajudam a narrar e partilhar, a
permanecer em contacto com os de longe, a agradecer e pedir perdão,
a tornar possível sem cessar o encontro”.
O
Papa justifica a escolha do tema da família com o actual processo
sinodal que está em curso, para promover “uma profunda reflexão
eclesial”.
“A
família é o primeiro lugar onde aprendemos a comunicar”, sublinha
a mensagem.
Francisco
recorda que é em cada família que mais se sentem as “limitações,
próprias e alheias, os pequenos e grandes problemas da
coexistência”.
“Não
existe a família perfeita, mas não é preciso ter medo da
imperfeição, da fragilidade, nem mesmo dos conflitos; o que é
preciso é aprender a enfrentá-los de forma construtiva”, observa,
antes de propor o que denomina como “escola de perdão”.
Francisco
contraria o discurso que apresenta a família como um “problema”
e convida a Igreja a “comunicar a beleza e a riqueza do
relacionamento entre o homem e a mulher”.
O
Papa lamenta que os meios de comunicação social tendam a apresentar
a família como "um modelo abstracto" que é preciso
"aceitar ou rejeitar, defender ou atacar", ou como se fosse
"uma ideologia de alguém contra outro".
“Não
lutemos para defender o passado, mas trabalhemos com paciência e
confiança, em todos os ambientes onde diariamente nos encontramos,
para construir o futuro”, conclui.
O
Dia Mundial das Comunicações Sociais, única celebração do género
estabelecida pelo Concílio Vaticano II (decreto ‘Inter Mirifica’,
1963), é celebrado no domingo que antecede o Pentecostes (17 de
maio, em 2015).
A
mensagem do Papa foi publicada na véspera da festa litúrgica de São
Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas (24 de Janeiro).
Vencedor
do Prémio Pessoa 2014 vai participar no II Encontro Nacional de
Leigos, este sábado, no Porto
Lisboa,
22 jan 2015 (Ecclesia) – Henrique Leitão, Prémio Pessoa
2014, vai participar no II Encontro Nacional de Leigos, sobre o tema
“Recolocar o Homem no centro”, e considera que o grande “drama”
da actualidade é dizer “o que é o ser humano”.
“O
grande drama, a grande dificuldade, aquilo que ainda há hoje para
fazer é deixar claro o que é ser humano, o que é viver
humanamente”, disse o investigador em História das Ciências em
declarações à Agência ECCLESIA.
“Recolocar
o Homem no centro da sociedade, do pensamento e da vida” é o tema
do II Encontro Nacional de Leigos, formulado de uma forma “muito
importante e muito actual”, considera Henrique Leitão.
“Vou
falar deste tema a partir do meu ponto de vista, do encontro entre as
ciências e as humanidades, de uma pessoa que se dedica a estudar a
evolução histórica da ciência e como a evolução histórica da
ciência está imensamente ligada à colocação do humano no centro
do problema”, refere.
O
cientista considera que “o humano é questionável, problemático”,
e traz consigo “reclamações, questões, tensões que são muito
objectivas, reais”, a partir das quais se “estrutura o que é o
ser humano”.
“O
desejo de felicidade que temos, que é mais ao menos irreprimível, o
desejo de alegria, de justiça, não são ilusões culturais,
invenções ou ficções com que vivemos. São expressões de fatos
humanos muitíssimo profundos que importa conhecer e perceber para
onde apontam e o que é que temos de fazer com eles”, defende o
Prémio Pessoa 2014
Henrique
Leitão sustenta que pensar o humano implica uma “dimensão
comunitária”, porque a fragmentação da vida “é terrível” e
conduz à infelicidade, a uma “vida deficiente”, “isolada,
sozinha, sem laços, sem nexos, sem compromissos”.
O
II Encontro Nacional de Leigos vai decorrer no Centro de Congressos
da Alfândega do Porto, este sábado, dia 24.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 27 de Janeiro, às 18:30
Sábado,
dia 31 de Janeiro, às 17:00 – 7º Dia Mário dos Santos Ferreira
da Silva; 8º Aniv. António Ferreira Pinto e esposa
Domingo,
dia 1 de Fevereiro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira,
das 17H00 às 18H00.
NOTAS
Quem
pretenda cumprir promessa de enfeitar os andores para a festa, pode
dar o nome a algum dos membros da comissão de festas.
Este
ano os andores vão ser enfeitados 2 vezes devido ao S. Cristóvão
ser num fim de semana e o S. Pantaleão ser no fim de semana a
seguir.
A
Formação de Catequistas irá decorrer na próxima Quarta-feira, dia
28 de Janeiro, e nas Quartas-feiras 4 e 11 de Fevereiro, no Salão
Paroquial, pelas 21H00.
É
importante a presença de todos.
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