Na
catequese de ontem o Papa Francisco reflectiu sobre o milagre da
multiplicação dos pães
Recolhendo
inspiração no texto de S. Mateus, o Papa recordou que Jesus tinha
recebido há pouco a notícia da morte de João Baptista e procura
estar só.
A
multidão que o seguia vai ao seu encontro e Jesus vendo-a teve
compaixão.
“Assim
era Jesus, sempre com a compaixão. Sempre pensando nos outros”.
“Jesus
não é frio, não tem um coração frio. Jesus é capaz de se
comover”.
“Jesus
quer chegar a todos, para levar a todos o amor de Deus.
Por
isso, faz de cada fiel um servidor da misericórdia”.
“Assim,
Jesus vê a multidão, sente compaixão, multiplica os pães – e o
mesmo faz com a Eucaristia – e nós fiéis que recebemos este dom,
somos incentivados por Jesus a levar este serviço aos outros, com a
mesma compaixão de Jesus”.
“Quando
Jesus com a sua compaixão, com o seu amor nos dá uma graça, perdoa
os nossos pecados, abraça-nos, ama-nos, nunca faz pela metade.
Tudo!
Como aconteceu aqui. Todos se saciaram.
Jesus
preenche o nosso coração, a nossa vida, do seu perdão, da sua
compaixão”
Resumo
da catequese do Papa:
No
milagre da multiplicação dos pães, vemos como Jesus, após a morte
de João Baptista, busca um lugar deserto para estar a sós.
Porém,
quando uma multidão o segue, Ele, movido por compaixão, põe-se ao
serviço daquelas pessoas.
A
compaixão de Jesus é uma manifestação da sua vontade de estar
junto de nós e de nos salvar.
Por
isso, querendo que os discípulos participassem da sua compaixão,
pediu-lhes que providenciassem comida para aquela gente, demonstrando
que uns poucos pães e peixes, com a força da fé e da oração,
podiam ser compartilhados pela multidão.
Por
outro lado, o gesto de abençoar os pães antes de multiplicá-los é
o mesmo que Jesus realiza durante a Última Ceia e que os sacerdotes
realizam a cada vez que celebram a Eucaristia.
O
relato da multiplicação conclui-se com os discípulos recolhendo os
pedaços que sobraram, indicando que agora cabe à Igreja dar
continuidade à missão de Jesus: estar ao serviço da vida e da
comunhão, sem abandonar nenhum necessitado.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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