Pouco
depois das 15H00 locais desta Quinta-feira o Papa Francisco foi
recebido no aeroporto internacional de Daca
O
Papa foi acolhido pelo Presidente bengalês, Abdul Hamid, e duas
crianças, com vestidos tradicionais, ofereceram ao Papa flores e um
vaso de terra que foi abençoado pelo Pontífice.
Depois
da cerimónia de boas-vindas, no Aeroporto Internacional de Daca, em
Bangladesh, o Papa Francisco visitou o Memorial Nacional dos Mártires
de Savar - símbolo dos mártires que deram a sua vida pelo país na
guerra de libertação de 1971.
No
segundo compromisso em terras bengalesas, prestou homenagem ao Pai da
Pátria, no Bangabandhu Memorial Museum, e assinou o Livro de Honra.
A
seguir, foi a visita de cortesia ao Presidente da República Abdul
Hamid, no Palácio Presidencial, onde também teve lugar o encontro
com as Autoridades políticas e religiosas do País, o Corpo
Diplomático e representantes da sociedade civil.
O
Papa falou do Bangladesh, uma nação que se esforça por alcançar
uma unidade de linguagem e cultura com o respeito pelas diferentes
tradições e comunidades, e que enriquecem a vida política e social
do país:
“No
mundo de hoje, nenhuma comunidade, nação ou Estado pode sobreviver
e progredir no isolamento.
Como
membros da única família humana, precisamos uns dos outros e
estamos dependentes uns dos outros.”.
Em
seguida o Pontífice falou do espírito de generosidade e
solidariedade da sociedade do Bangladesh, bem visível nos meses
passados a favor dos refugiados chegados em massa ao País, acolhidos
de modo a proporcionar-lhes abrigo temporário e provisões para as
necessidades primárias da vida, algo que se conseguiu à custa de
muito sacrifício.
“Nenhum
de nós pode deixar de estar consciente da gravidade da situação,
do custo imenso exigido de sofrimentos humanos e das precárias
condições de vida de tantos dos nossos irmãos e irmãs, a maioria
dos quais são mulheres e crianças amontoados nos campos de
refugiados.
É
necessário que a comunidade internacional implemente medidas
resolutivas face a esta grave crise, não só trabalhando por
resolver as questões políticas que levaram à massiva deslocação
de pessoas, mas também prestando imediata assistência material ao
Bangladesh no seu esforço por responder eficazmente às urgentes
carências humanas”.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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