INTENÇÃO
DE ORAÇÃO PELA EVANGELIZAÇÃO:
Testemunhar
o Evangelho na Ásia
Intenção
pela Evangelização:
Pelos
cristãos na Ásia, para que, testemunhando o Evangelho com palavras
e obras, favoreçam o diálogo, a paz e a compreensão recíproca,
sobretudo com aqueles que pertencem a outras religiões.
Agradeço
a oportunidade de tomar parte neste encontro, que congrega, entre
outras, as quatro maiores comunidades religiosas que são parte
integrante da vida do Sri Lanka: budismo, hinduísmo, islamismo e
cristianismo. […]
No
Concílio Vaticano II, a Igreja Católica declarou o seu profundo e
duradouro respeito pelas outras religiões.
Afirma
ela que «nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro
e santo.
Olha
com sincero respeito esses modos de agir e viver, esses preceitos e
doutrinas» (Nostra
aetate,
2).
Pela
minha parte, desejo reafirmar o sincero respeito da Igreja por vós,
vossas tradições e crenças.
É
neste espírito de respeito que a Igreja Católica deseja cooperar
convosco e com todas as pessoas de boa vontade na busca da
prosperidade para todos os srilanqueses.
Espero
que a minha visita ajude a encorajar e aprofundar as várias formas
de cooperação inter-religiosa e ecuménica que têm sido
empreendidas nos anos recentes.
Estas
louváveis iniciativas proporcionaram oportunidades de diálogo, que
é essencial se nos quisermos conhecer, compreender e respeitar uns
aos outros.
Mas,
como ensina a experiência, para que tal diálogo e encontro sejam
eficazes, devem fundar-se numa apresentação completa e franca das
nossas respectivas convicções.
É
certo que esse diálogo fará ressaltar como são diferentes as
nossas crenças, tradições e práticas; mas, se formos honestos ao
apresentar as nossas convicções, seremos capazes de ver mais
claramente aquilo que temos em comum e abrir-se-ão novos caminhos
para a mútua estima e cooperação e, seguramente, para a amizade.
Tais
progressos nas relações inter-religiosas e ecuménicas assumem um
significado particular e urgente no Sri Lanka.
Durante
muitos anos, os homens e mulheres deste país foram vítimas de
contenda civil e de violência.
O
que é necessário agora são a cura e a unidade, não mais conflitos
nem divisões.
Por
certo, a promoção da cura e da unidade é um nobre compromisso que
incumbe sobre quantos têm a peito o bem da nação e, na verdade, da
família humana inteira.
Espero
que a cooperação inter-religiosa e ecuménica prove que os homens e
as mulheres não têm de esquecer a própria identidade, tanto étnica
como religiosa, para viverem em harmonia com os seus irmãos e irmãs.
Há
tantas maneiras de os seguidores das diferentes religiões levarem a
cabo tal serviço.
Inúmeras
são as necessidades a acudir com o bálsamo sanador da solidariedade
fraterna.
Penso
de modo particular nas necessidades materiais e espirituais dos
pobres, dos indigentes, de quantos esperam ansiosamente por uma
palavra de consolação e de esperança.
Penso
aqui também em tantas famílias que continuam a chorar a perda dos
seus entes queridos.
Sobretudo
neste momento da história da vossa nação há tantas pessoas de boa
vontade que procuram reconstruir os fundamentos morais do conjunto da
sociedade.
Que
o crescente espírito de cooperação entre os líderes das
diferentes comunidades religiosas encontre expressão num compromisso
que ponha a reconciliação de todos os srilanqueses no centro de
qualquer esforço para renovar a sociedade e as suas instituições.
A
bem da paz, não se deve permitir que se abuse das crenças para a
causa da violência ou da guerra.
Devemos
ser claros e inequívocos ao desafiar as nossas comunidades a viverem
plenamente os princípios da paz e da coexistência, que se encontram
em cada religião, e denunciar actos de violência sempre que são
cometidos.
Queridos
amigos, de novo vos agradeço pela generosa recepção e pela vossa
atenção.
Que
este encontro fraterno nos confirme a todos nos esforços por viver
em harmonia e espalhar as bênçãos da paz.
ENCONTRO
INTER-RELIGIOSO E ECUMÉNICO NO SRI LANKA
DISCURSO
DO SANTO PADRE FRANCISCO
13
de Janeiro de 2015
ORAÇÃO
Deus,
nosso Pai,
que
nos ensinas a viver a fé
na
coerência entre as nossas palavras e as nossas obras,
entre
aquilo que professamos e aquilo que vivemos.
Ajuda-nos
a viver radicalmente o espírito do Pai-Nosso,
em
que nos damos conta que todos somos irmãos
e,
por isso, convidados à partilha e ao diálogo.
Neste
mês em particular,
pedimos-te
pelos cristãos na Ásia,
que
em muitos países são uma minoria,
para
que sejam sempre criadores de pontes
entre
as diversas tradições religiosas nas sociedades em que vivem,
testemunhando
a caridade do Evangelho através da sua vida.
DESAFIOS
PARA O MÊS
- Rezar pelos cristãos na Ásia, em particular nos países em que são minorias, para que lhes seja sempre reconhecida a liberdade religiosa e a paz.
- Procurar conhecer melhor a realidade do Cristianismo na Ásia, a sua diversidade e riqueza, em particular o entusiasmo evangélico destas Igrejas mais jovens.
- No próprio ambiente, procurar conhecer pessoas de tradições religiosas diferentes, conhecer os seus hábitos, acções e estabelecer boas relações, que levem a alguma cooperação para bem da sociedade.
O
VÍDEO DO PAPA – Testemunhar
o Evangelho na Ásia
Peçamos
pelos cristãos da Ásia, para que favoreçam o diálogo, a paz e a
compreensão mútua, especialmente com aqueles que pertencem a outras
religiões.
Papa
Francisco - Novembro 2017
“O
que mais me impressiona da Ásia é a variedade de seus povos,
herdeiros de antigas culturas, religiões e tradições.
Neste
continente onde a Igreja é uma minoria, o desafio é apaixonante.
Devemos
promover o diálogo entre religiões e culturas.
O
diálogo é uma parte essencial da missão da Igreja na Ásia.
Peçamos
pelos cristãos da Ásia, para que favoreçam o diálogo, a paz e a
compreensão mútua, especialmente com aqueles que pertencem a outras
religiões.”
Fontes:
Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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