Semana
de 19 a 26 de Janeiro de 2014
2º
Domingo do Tempo Comum - ANO A
VOCAÇÃO
A liturgia deste domingo coloca a questão da vocação; e convida-nos a situá-la no contexto do projecto de Deus para os homens e para o mundo. Deus tem um projecto de vida plena para oferecer aos homens; e elege pessoas para serem testemunhas desse projecto na história e no tempo.
A
primeira leitura apresenta-nos uma personagem misteriosa –
Servo de Jahwéh – a quem Deus elegeu desde o seio materno, para
que fosse um sinal no mundo e levasse aos povos de toda a terra a Boa
Nova do projecto libertador de Deus.
A
segunda leitura apresenta-nos um “chamado” (Paulo) a
recordar aos cristãos da cidade grega de Corinto que todos eles são
“chamados à santidade” – isto é, são chamados por Deus a
viver realmente comprometidos com os valores do Reino.
O
Evangelho apresenta-nos Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira
o pecado do mundo”. Ele é o Deus que veio ao nosso encontro,
investido de uma missão pelo Pai; e essa missão consiste em
libertar os homens do “pecado” que oprime e não deixa ter acesso
à vida plena.
Igreja/Sociedade: INQUÉRITO
ÀS FAMÍLIAS ABRE ESPAÇO A UMA NOVA «GRAMÁTICA» NA RELAÇÃO
ENTRE A HIERARQUIA CATÓLICA E OS FIÉIS
Tema
esteve em destaque num colóquio do Centro de Reflexão Cristã
Lisboa,
16 jan 2014 (Ecclesia) – O investigador Alfredo Teixeira, da
Universidade Católica Portuguesa, considera que o inquérito feito
às famílias, no âmbito da preparação do próximo Sínodo dos
Bispos, reforça a postura próxima e inclusiva que tem caracterizado
o pontificado do Papa Francisco.
“O
que esta auscultação revelou é que as estruturas locais, as
Igrejas locais, se calhar não estão preparadas para responderem a
este tipo de relação com os católicos”, sustenta Alfredo
Teixeira, em declarações à Agência ECCLESIA.
O
docente entende ser necessário saber se a novidade que o
questionário encerrou, de chamar à construção da vida da Igreja
Católica, do caminho sinodal, as comunidades locais de base, “mesmo
aquelas que estão nas periferias”, terá efeitos práticos em toda
a “estrutura” eclesial.
A
temática esteve em debate esta quarta-feira num colóquio promovido
pelo Centro de Reflexão Cristã, em Lisboa, intitulado ‘O Papa
Francisco e o inquérito sobre a família’.
Além
do actual coordenador executivo do Centro de Estudos de Religiões e
Culturas da UCP, a iniciativa contou também com a presença da
pintora Emília Nadal.
As
respostas ao inquérito que o Vaticano promoveu em Novembro, com
várias questões sobre ‘Os desafios pastorais da família, no
contexto da evangelização’, estão agora a ser agora recolhidas e
analisadas pelas diversas conferências episcopais.
O
resultado final vai ser depois alvo de reflexão no Vaticano, durante
o Sínodo dos Bispos dedicado à Família, que terá duas etapas: uma
assembleia extraordinária, entre 5 e 19 de Outubro, destinada a
avaliar “o estado da questão”; uma assembleia ordinária, em
2015, cujo objectivo será definir linhas de acção para a pastoral
da pessoa e da família.
Para
Alfredo Teixeira, a dúvida que sobressai do inquérito é se ele
representa de facto uma nova “gramática” na relação entre a
hierarquia católica e os fiéis.
Só
quando matérias como a situação dos recasados, dos divorciados,
das uniões entre pessoas do mesmo sexo, incluídas na auscultação
às famílias, forem alvo de reflexão no “próprio habitat
institucional católico”, das dioceses, das paróquias, é que se
deixará de ter “um pontificado com um estilo novo” para “uma
Igreja com um estilo novo”, salientou o investigador.
Um
estilo novo que, acrescentou, vai também ao encontro dos anseios das
pessoas, já que houve uma “grande adesão” das comunidades à
iniciativa do Papa, “porque sentiram que quem pergunta quer ouvir,
coisa que em outras circunstâncias nem sempre aconteceu”.
A
pintora Emília Nadal destacou o facto de o inquérito ter sido
concebido para “conhecer e avaliar” as opiniões das pessoas “em
vez de doutrinar” e encontrou uma linha comum entre a actual
conjuntura da Igreja Católica e outra época de mudança, o Concílio
Vaticano II (1962-1965).
“A
coragem renovadora do Papa Francisco corresponde actualmente à
coragem do Papa João XXIII quando decidiu convocar um concílio
ecuménico para conhecer a realidade do mundo contemporâneo e a ele
adequar a missão da Igreja”, apontou.
Vaticano: PAPA
CONVIDA CATÓLICOS A «IR CONTRA A CORRENTE»
O
Papa Francisco assinou mensagem para o 51.º Dia Mundial de Oração
pelas Vocações
Cidade
do Vaticano, 16 jan 2014 (Ecclesia) - A Santa Sé divulgou
hoje a mensagem do Papa para o 51.º Dia Mundial de Oração pelas
Vocações, na qual Francisco defende a necessidade de “ir
contra a corrente”.
O
documento, intitulado ‘Vocações, testemunho de verdade’,
destaca que a vivência de uma vocação pode significar, por vezes,
“encontrar também obstáculos, fora e dentro” de cada um.
“Todas
estas dificuldades poder-nos-iam desanimar, fazendo-nos optar por
caminhos aparentemente mais confortáveis, mas a verdadeira alegria
dos chamados consiste em crer e experimentar que o Senhor é fiel e,
com Ele, podemos caminhar, ser discípulos e testemunhas do amor de
Deus, abrir o coração a grandes ideais, a coisas grandes”,
escreve o Papa Francisco.
Segundo
o Papa, nenhuma vocação “nasce por si, nem
vive para si”, mas “brota do coração
de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor
fraterno”.
“A
vocação é um fruto que amadurece no terreno bem cultivado do amor
uns aos outros que se faz serviço recíproco, no contexto duma vida
eclesial autêntica”, prosseguiu.
Para
tal é necessário “superar os modos de
pensar e de agir que não estão conformes com a vontade de Deus”
seja “na vida conjugal ou sacerdotal”,
como também “nas formas de consagração
religiosa”.
“Todos
somos chamados a adorar Cristo no íntimo dos nossos corações”
por isso ninguém deve “ter medo”,
escreve Francisco, sublinhando que “Deus
acompanha, com paixão e perícia, a obra saída das suas mãos, em
cada estação da vida”.
O
Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que se celebra este ano a
11 de maio, é a oportunidade aproveitada pelo Papa para pedir a
bispos, sacerdotes, religiosos, comunidades e famílias cristãs que
orientem “a pastoral vocacional acompanhando
os jovens por percursos de santidade que, sendo pessoais, exigem uma
verdadeira e própria pedagogia da santidade, capaz de se adaptar ao
ritmo dos indivíduos”.
“Quanto
mais soubermos unir-nos a Jesus pela oração, a Sagrada Escritura, a
Eucaristia, os Sacramentos celebrados e vividos na Igreja, pela
fraternidade vivida, tanto mais há de crescer em nós a alegria de
colaborar com Deus no serviço do Reino de misericórdia e verdade,
de justiça e paz. E a colheita será grande, proporcional à graça
que tivermos sabido, com docilidade, acolher em nós”,
conclui.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 21
de Janeiro, às 19:00
–
7º Dia Manuel António de Sá Martins
Sábado,
dia 25 de Janeiro, às 17:00
Domingo,
dia 26 de Janeiro, às 9:15
ATENDIMENTO
Na
próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30
NOTA:
Curso
para Noivos (CPM) na
Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para
todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo
ano.
Para
mais informações junto do Pároco Rui Alves.
O
EVANGELHO DESTE DOMINGO [João 1, 29-34], POR OUTRAS PALAVRAS...
«Eis
o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo».
Texto:
Cónego João Aguiar Campos
Publicado em: My
ECCLESIA TV
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