Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 25 de janeiro de 2014

Boletim Paroquial nº 85

Semana de 26 de Janeiro a 2 de Fevereiro de 2014
3º Domingo do Tempo Comum - ANO A


O PROJECTO DO “REINO”


A liturgia deste domingo apresenta-nos o projecto de salvação e de vida plena que Deus tem para oferecer ao mundo e aos homens: o projecto do “Reino”.

Na primeira leitura, o profeta/poeta Isaías anuncia uma luz que Deus irá fazer brilhar por cima das montanhas da Galileia e que porá fim às trevas que submergem todos aqueles que estão prisioneiros da morte, da injustiça, do sofrimento, do desespero.

O Evangelho descreve a realização da promessa profética: Jesus é a luz que começa a brilhar na Galileia e propõe aos homens de toda a terra a Boa Nova da chegada do “Reino”.
Ao apelo de Jesus, respondem os discípulos: eles serão os primeiros destinatários da proposta e as testemunhas encarregadas de levar o “Reino” a toda a terra.

A segunda leitura apresenta as vicissitudes de uma comunidade de discípulos, que esqueceram Jesus e a sua proposta. Paulo, o apóstolo, exorta-os veementemente a redescobrirem os fundamentos da sua fé e dos compromissos assumidos no baptismo.

Vaticano: PAPA DESAFIA MEDIA A HUMANIZAR MUNDO GLOBALIZADO
Mensagem de Francisco para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais denuncia «exclusão, marginalização e pobreza»


Cidade do Vaticano, 23 jan 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco desafiou hoje os profissionais dos media a promover a “cultura do encontro” entre seres humanos num mundo cada vez mais globalizado, em que persistem problemas como a “exclusão, marginalização e pobreza”.

A nível global, vemos a distância escandalosa que existe entre o luxo dos mais ricos e a miséria dos mais pobres. Frequentemente, basta passar pelas estradas duma cidade para ver o contraste entre os que vivem nos passeios e as luzes brilhantes das lojas”, escreve o Papa na sua mensagem para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Estamos já tão habituados a tudo isso que nem nos impressiona”, adverte ainda.

O texto, intitulado ‘Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro’, refere que a globalização tornou as pessoas “mais interdependentes”.

Neste mundo, os media podem ajudar a sentir-nos mais próximo uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna”, precisa.

Francisco aponta o dedo a “múltiplas formas de exclusão, marginalização e pobreza”, como causas “económicas, políticas, ideológicas e até mesmo, infelizmente, religiosas”.

Hoje, corremos o risco de que alguns media nos condicionem até ao ponto de fazer-nos ignorar o nosso próximo real”, alerta, criticando ainda a comunicação que visa "induzir ao consumo ou à manipulação das pessoas".

Nesse sentido, convida os media a uma “solicitude pela humanidade, chamado como é a exprimir ternura”.

A rede digital pode ser um lugar rico de humanidade: não uma rede de fios, mas de pessoas”, escreve.

O Papa destaca, a este respeito, que "a comunicação é uma conquista mais humana do que tecnológica".

Francisco aborda a questão da “neutralidade” e sustenta que “quem comunica só pode constituir um ponto de referência colocando-se a si mesmo em jogo”.

O envolvimento pessoal é a própria raiz da fiabilidade dum comunicador”, prossegue.

A mensagem elenca alguns “aspectos problemáticos” das Comunicações Sociais, sublinhando que “a velocidade da informação” supera a “capacidade de reflexão e discernimento” ou que “o desejo de conexão digital” pode acabar por “isolar” de quem está mais.

Estes limites são reais, mas não justificam uma rejeição dos media; antes, recordam-nos que, em última análise, a comunicação é uma conquista mais humana que tecnológica”, precisa o Papa.

Francisco convida a recuperar um “certo sentido de pausa e calma” e a acolher “verdadeiramente” cada pessoa, para que esta possa expressar-se “plenamente a si mesma”.

A mensagem apresenta a “proximidade” como um requisito essencial no uso dos meios de comunicação e no “novo ambiente” criado pelas tecnologias digitais.

Não basta circular pelas ‘estradas’ digitais, isto é, simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro. Não podemos viver sozinhos, fechados em nós mesmos. Precisamos de amar e ser amados. Precisamos de ternura”, pode ler-se.


PAPA QUER PRESENÇA CATÓLICA NO MUNDO DIGITAL
O Papa Francisco pede Igreja em sintonia com a humanidade actual


Cidade do Vaticano, 23 jan 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco convidou hoje a Igreja Católica a promover um “testemunho cristão” no mundo digital para chegar, através da rede, às “periferias existenciais”.

Tenho-o repetido já diversas vezes: entre uma Igreja acidentada que sai pela estrada e uma Igreja doente de autorreferencialidade, não hesito em preferir a primeira. E quando falo de estrada, penso nas estradas do mundo onde as pessoas vivem: é lá que as podemos, efectiva e afectivamente, alcançar”, escreve o Papa na sua mensagem para o 48.º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

O texto, intitulado ‘Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro’, alarga a reflexão às “estradas digitais, congestionadas de humanidade, muitas vezes ferida: homens e mulheres que procuram uma salvação ou uma esperança”.

Não tenhais medo de vos fazerdes cidadãos do ambiente digital”, apela aos cristãos.

Para o Papa, é necessário “abrir as portas das igrejas” para que as pessoas entrem, “independentemente da condição de vida em que se encontrem” e para que o Evangelho “possa cruzar o limiar do templo e sair ao encontro de todos”.

Somos chamados a testemunhar uma Igreja que seja casa de todos. Seremos nós capazes de comunicar o rosto duma Igreja assim?”, questiona.

Francisco sustenta que a presença da Igreja no mundo da comunicação deve ajudar todos a “apreciar melhor tos grandes valores inspirados pelo Cristianismo”, como, por exemplo, “a visão do ser humano como pessoa, o matrimónio e a família, a distinção entre esfera religiosa e esfera política, os princípios de solidariedade e subsidiariedade”, entre outros.

O Papa precisa que o testemunho cristão a que se refere “não se faz com o bombardeamento” de mensagens religiosas, mas com “a vontade de se doar aos outros”.

É preciso saber-se inserir no diálogo com os homens e mulheres de hoje, para compreender os seus anseios, dúvidas, esperanças, e oferecer-lhes o Evangelho, isto é, Jesus Cristo”, explica.

A mensagem sublinha que este diálogo é um desafio que “requer profundidade, atenção à vida, sensibilidade espiritual”.

Dialogar significa estar convencido de que o outro tem algo de bom para dizer, dar espaço ao seu ponto de vista, às suas propostas. Dialogar não significa renunciar às próprias ideias e tradições, mas à pretensão de que sejam únicas e absolutas”, observa.

Francisco pede que a Igreja não recorra a “truques ou efeitos especiais” na sua comunicação e que aposta no contacto com o “próximo, com amor, com ternura”, e diz que a internet pode oferecer “maiores possibilidades de encontro e de solidariedade entre todos”.

A revolução nos meios de comunicação e de informação são um grande e apaixonante desafio que requer energias frescas e uma imaginação nova para transmitir aos outros a beleza de Deus”, acrescenta.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS

Terça-feira, dia 28 de Janeiro, às 19:00 – 2º Anivº Joaquim Duarte da Silva

Sábado, dia 1 de Fevereiro, às 17:00 – 7º Dia Maria da Silva Dias
                                                            30º Dia José Ferreira de Sá
                                                              1º Anivº António Oliveira da Luz

Domingo, dia 2 de Fevereiro, às 9:15 – Celebramos a Solenidade da Apresentação do Senhor; Acção de graças à Senhora das Candeias – nesta celebração serão benzidas as velas

ATENDIMENTO
Na próxima Terça-feira das 17:00 às 18:30

NOTAS:

Na próxima Quinta-feira há reunião para os Leitores e Ministros Extraordinários da Comunhão, na Igreja pelas 21H00.
É muito importante a presença de todos!

Na próxima Sexta-feira, começará a preparação para o Crisma, das pessoas que se inscreveram junto do mim.
O nosso 1º encontro será às 21H30, no Salão Paroquial de S. Romão

Curso para Noivos (CPM) na Cripta da Igreja Nova da Trofa com início a 21 de Fevereiro, para todos os casais que se vão unir em matrimónio durante o próximo ano.
Para mais informações junto do Pároco Rui Alves.



Sem comentários:

Enviar um comentário