Conhecido como o advogado das ‘doenças dos ossos’, Santo Amaro é venerado, não só pela população de São Mamede de Coronado como das freguesias vizinhas.
Horário
das Missas no dia 15 de Janeiro
na Igreja Paroquial de São Mamede:
7H00,
11H00 e 19H00
Foi
aos doze anos que, face a um sonho que interpretou como um chamamento de
Deus, manifestou aos seus pais o desejo de ingressar num mosteiro.
O
seu pai decidiu que iria para o mosteiro de Subiaco, dado que era
amigo do seu abade, Bento de Núrsia, venerado pela Igreja como o
“pai dos monges ocidentais”.
Bento
de Núrsia, ou São Bento (480 – 547), foi o monge fundador
da Ordem Beneditina, uma das maiores ordens monásticas do mundo. Foi
também o criador da Regra de São Bento, o mais importante conjunto
de deveres e normas estruturantes da vida monástica, adoptadas por
outras ordens religiosas, nomeadamente a Ordem de Cister.
Com
ele foi ainda confiado a São Bento o seu primo Plácido, de sete
anos, que também veio a ser canonizado e é celebrado no mesmo dia.
Um
dia, São Bento teve uma visão de Plácido afogando-se no ribeiro
onde tinha ido buscar água. De imediato, São Bento chama Amaro para
que este tentasse salvar Plácido. Amaro concentrou-se de tal maneira
e agiu tão rapidamente, que nem se apercebeu que foi andando sobre as
águas que puxou o primo pelos cabelos e o levou para a terra firme.
Foi
o primeiro prodígio de Amaro, que salvou o primo andando sobre as
águas, como fez São Pedro para atender ao chamamento do Mestre,
andando no mar da Galileia.
Amaro
tornou-se o discípulo predilecto de São Bento e acompanhou-o para o
mosteiro de Montecassino, quando lá se fixaram, sendo nomeado o
primeiro superior e administrador. Sobre Amaro, os registos mostram
que era um homem virtuoso, modelo de obediência, humildade e
caridade.
Em
535 quando São Bento recebeu o convite para abrir um mosteiro sob as
suas Regras na Gália, actual França, o escolhido para a missão foi
Amaro.
O
trabalho frutificou tanto que o mosteiro francês deu origem a uma
cidade com o seu nome – mais propriamente uma Comuna próxima de
Paris que tem o seu nome: Saint-Maur-des-Fossés.
Muitos
anos depois, também o seu nome foi dado à Congregação Beneditina
Francesa de Saint-Maur, uma das mais importantes instituições
católicas pela formação de seus monges, que se expandiu por toda a
Europa.
A
15 de Janeiro de 584, veio a falecer vítima da peste que assolou o
mosteiro.
Foi
sepultado na igreja de São Martinho, a mesma em que costumava rezar.
Actualmente
suas relíquias estão na Cripta da Capela do Mosteiro de
Montecassino em Itália.
Fontes:
Mosteiro de Alcobaça, Sociedade
de História e de Arqueologia de Saint-Maur-des-Fossés, Província
Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil.
Sem comentários:
Enviar um comentário