Às
16H30 de hoje, durante a vigília do Domingo da Misericórdia, o Papa
Francisco vai apresentar a bula Misericordiae vultus (O Rosto da
Misericórdia) que oficializará a convocação do Jubileu
Extraordinário
O
Papa anunciou a 13 de Março passado a realização do 29º Jubileu
na história da Igreja Católica, um Ano Santo extraordinário
centrado no tema da Misericórdia, que decorrerá de 8 de Dezembro de
2015 (solenidade da Imaculada Conceição) a 20 de Novembro de 2016
(Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do universo e rosto vivo da
misericórdia do Pai).
Hoje às 16H30, durante a vigília do Domingo da Misericórdia, o Papa
Francisco vai presidir na Basílica de São Pedro a uma oração na
qual vai ser publicada a bula convocatória do jubileu.
A
bula ‘Misericordiae Vultus’
(O Rosto
da Misericórdia),
que convoca oficialmente o Jubileu da Misericórdia, vai ser entregue
diante da Porta Santa da Basílica de São Pedro - que vai ser aberta
pela primeira vez desde o ano 2000, aos Arcebispos das quatro
Basílicas Maiores de Roma têm portas santas: São Pedro, São João
de Latrão, São Paulo fora dos Muros e Santa Maria Maior e,
simbolicamente, a seis representantes da Igreja no mundo.
TEMA
A
iniciativa, proposta pelo Pontifício Conselho para a Promoção da
Nova Evangelização, promove em todo o mundo a abertura
extraordinária das igrejas como um convite a celebrar o sacramento
da reconciliação.
O
tema deste ano é extraído na carta de São Paulo aos Efésios “Deus
rico em misericórdia” (Ef 2,4).
A
misericórdia é um tema muito querido ao Papa Francisco, que já
como bispo, escolheu como lema “Com olhos de misericórdia”.
No
texto da edição italiana da exortação apostólica Evangelii
gaudium, o termo ‘misericórdia’ aparece 31 vezes.
INSPIRAÇÃO
A
abertura do próximo Jubileu coincidirá com o cinquentenário do
encerramento do Concílio Ecuménico Vaticano II, em 1965, e isso o
leva a adquirir um significado especial, encorajando a Igreja a
prosseguir a obra iniciada no Concílio.
LITURGIA
DA PALAVRA
No
Jubileu, as leituras para os domingos do tempo comum serão extraídas
do Evangelho de Lucas, chamado “o evangelista da misericórdia”.
Algumas
das parábolas mais conhecidas escritas por ele são as da ovelha
perdida, a da moeda perdida e a do pai misericordioso.
O
ANÚNCIO OFICIAL
De
modo solene e oficial, o Ano Santo será anunciado com a leitura e a
publicação da Bula, na Porta Santa, no Domingo da Divina
Misericórdia, festividade criada por São João Paulo II, celebrada
no domingo depois da Páscoa.
PORTA
SANTA
O
rito inicial do Jubileu é a abertura da Porta Santa: esta porta é
aberta exclusivamente durante o Ano Santo, enquanto nos outros anos,
permanece murada.
As
quatro Basílicas Maiores de Roma têm portas santas: São Pedro, São
João de Latrão, São Paulo fora dos Muros e Santa Maria Maior.
O
rito de abrir a Porta Santa expressa simbolicamente o conceito que,
durante o Jubileu, é oferecido aos fiéis um “percurso
extraordinário” rumo à salvação.
O
cardeal hondurenho D. Oscar Rodríguez Maradiaga, presidente da
Cáritas Internacional, disse à Agência Ecclesia:
“O
Jubileu da Misericórdia que o Papa convocou vai ajudar a Igreja a ir
ao encontro das pessoas, saindo das suas fronteiras”.
“O
Papa tem dito que ninguém está fora da misericórdia e isso, do meu
ponto de vista, abriu caminho para muitíssimas pessoas que estavam
afastadas”.
Recorda
que, na Bíblia, o jubileu era uma espécie de “perdão geral”,
no qual se perdoavam “até as dívidas”.
“O
jubileu na Bíblia não se referia só às dívidas mas também à
liberdade, à libertação dos escravos, por exemplo, dos que estavam
submetidos, por diversas razões, a outras pessoas.
O
jubileu era quase como encontrar - como a palavra diz - júbilo,
alegria, um ano de graça do Senhor”.
A
partir das 16H25, pode assistir à transmissão em directo do Centro
Televisivo do Vaticano:
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano; Centro Televisivo do Vaticano; Agência Ecclesia
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