Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 12 de abril de 2015

Boletim Paroquial nº 144

Semana de 12 a 19 de Abril de 2015
II Domingo da Páscoa - Ano B


HOMENS NOVOS”

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja.
A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.


Na primeira leitura temos, numa das “fotografia” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições.
Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d’Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos.
Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.



Ano Santo: JUBILEU DA MISERICÓRDIA É «INICIATIVA COERENTE» QUE LEMBRA A COMPAIXÃO DE DEUS
Semanário ECCLESIA aborda iniciativa lançada pelo Papa Francisco

Lisboa, 10 abr 2015 (Ecclesia) – O Jubileu da Misericórdia que o Papa Francisco convocou é uma consequência lógica do seu pensamento e acção, refere à Agência ECCLESIA o teólogo português Jorge Teixeira da Cunha.

Se [o Papa Francisco] tem desencadeado um enorme caudal de simpatia entre crentes e não-crentes é pela sua capacidade de aproximação às pessoas, sobretudo às que vivem situações de pobreza, de sofrimento, e aos povos feridos pela sua exclusão do desenvolvimento e da dignidade”, escreveu o sacerdote, docente da Faculdade de Teologia do pólo regional do Porto, da Universidade Católica Portuguesa.

Segundo este especialista, o Ano Santo dedicado à Misericórdia é uma iniciativa “completamente coerente” com o “estilo pastoral” de Francisco e “lembra à Igreja aquilo que a constitui”.

O que a constitui não é uma ideia, uma moral, um direito mas, antes disso, é a compaixão de Deus pelo mundo”, observa.

O Papa anunciou a 13 de Março a realização do 29.º jubileu na história da Igreja Católica, um Ano Santo extraordinário centrado no tema da Misericórdia, entre 8 de Dezembro e 20 de Novembro de 2016.

Francisco vai presidir este sábado, véspera da festa da Divina Misericórdia, a uma oração na qual vai ser publicada a bula convocatória do jubileu às 17h30 (menos uma hora em Lisboa), na Basílica de São Pedro.

Na mais recente edição do Semanário ECCLESIA, o padre Jorge Teixeira da Cunha explica que a “misericórdia” é uma palavra com “ressonâncias” bíblicas profundas que remonta ao movimento de “revolver as entranhas de Deus, para se aproximar do povo sofredor no Egipto”.

Por sua vez, o director do Apostolado da Misericórdia de Deus, considera que o Papa nos seus “gestos de misericórdia e no seu ensinamento”, também centrado nesta temática, tem manifestado a “urgência de a Igreja servir aos homens de hoje este vinho novo da misericórdia”.

Neste contexto, o padre Basileu Pires frisa que o “coração” da mensagem bíblica, do Evangelho, do cristianismo, é a misericórdia”.

Na Sagrada Escritura o nome de Deus é Misericórdia”, destaca ainda o religioso, que contextualiza com várias passagens desde o Antigo e Novo Testamento.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, assinala num artigo de opinião publicado na mesma edição do semanário que o jubileu é motivo de alegria, representando um “apelo à misericórdia”.

As Misericórdias de Portugal, cuja identidade inspirada e materializada na caridade cristã muito nos orgulha, continuarão, como pediu o Papa Francisco, com «as suas portas escancaradas para que todos os que são tocados pela graça possam encontrar a certeza do perdão»", escreve.



Porto: BISPO DESTACA «INTERPELAÇÕES PROFUNDAS» DA OBRA DE MANOEL DE OLIVEIRA PARA O FUTURO

Porto, 10 abr 2015 (Ecclesia) – O bispo do Porto explicou que a Palavra de Deus é “bálsamo que alivia o coração nas horas de luto”, na Eucaristia de 7.º dia por Manoel de Oliveira onde recordou a sua obra e legado.

O gosto pela natureza, a forma de compreender e respeitar a dignidade humana e o modo de intuir os complexos contextos da sociedade atual deixam-nos, através dos seus filmes, interpelações profundas e oportunos desafios para percebermos o rumo do futuro da humanidade”, explicou D. António Francisco dos Santos, na Sé do Porto.

O prelado destacou que Manoel de Oliveira, numa entrevista, disse que tinha “um arquivo gigante de ideias que ainda não pusera em prática” e que hoje pertence “sobretudo” aos portuenses e às gerações futuras “aprender na escola deste grande Mestre” que soube associar o “talento e a simplicidade, o rigor e a arte, o sonho e a criação, a família e o trabalho, o amor à sua cidade-mãe e a dimensão do mundo”.

Uma vida dada é um tesouro que se guarda, é uma semente que germina, é uma luz que irrompe na manhã, é o anúncio definitivo da Páscoa, é a certeza perene da ressurreição”, acrescentou o bispo do Porto sobre a vida de Manoel de Oliveira.

Na homilia publicada no sítio on-line da Diocese do Porto, D. António Francisco dos Santos destacou o “homem de brilhante saber” que se maravilhava diante da “sensibilidade dos mais humildes e dos gestos mais simples”.

A Palavra de Deus é, também nestes momentos, nossa âncora e nosso farol. Mas mais do que isso, dá sentido à nossa esperança na vida para lá da morte”, explicou D. António Francisco dos Santos.

O bispo do Porto exemplifica que a Palavra de Deus fortalece o “valor insubstituível da amizade dos mais próximos” e sustenta a família de quem parte.

Transforma em bênção que permanece para sempre, a memória sagrada de quem nos deixa”, observou, na Eucaristia celebrada esta quarta-feira.

Neste contexto, D. António Francisco dos Santos disse que sabia que para a família do cineasta portuense, e para todos os presentes na Sé, a Palavra de Deus é a “luz serena que brilha como estrela na vigília da noite a anunciar que Mestre Manuel de Oliveira já contempla a luz da ressurreição e da Páscoa”.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Sábado, dia 18 de Abril, às 17:00
Domingo, dia 19 de Abril, às 9:15

ATENDIMENTO
Quinta-feira, das 16 às 18:30, em São Romão.

NOTAS
Esta semana não há missa na Terça-feira em São Cristóvão, não há missa na Quarta-feira em São Mamede, nem atendimento na Terça-feira em São Cristóvão e na Quarta-feira em São Romão.

A Comissão de Festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão vem por este meio informar que quem pretenda cumprir a promessa de enfeitar os andores das festas deste ano, estão ainda os andores do S. Pantaleão e Nossa Senhora de Fátima para a Procissão da festa de S. Cristóvão.
Contactem o Sr. José Gil – 91 530 62 60. Obrigado.
Caso pretendam enfeitar outros andores estão também disponíveis.

A Comissão de Festas a S. Cristóvão e S. Pantaleão vem por este meio informar que no dia 18 de Abril (Sábado) realizará a Festa da Francesinha no Salão Paroquial do Muro pelas 20:00.
As reservas encontram-se disponíveis com o Sr. Carlos Campos – 96 849 52 33 e Sr. Joaquim Ribeiro – 96 461 25 93.

Agradeço a todas as pessoas que tomaram parte na Visita Pascal, bem como agradeço o folar.


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