Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 25 de abril de 2015

Boletim Paroquial nº 146

Semana de 26 de Abril a 3 de Maio de 2015
IV Domingo da Páscoa - Ano B


O BOM PASTOR”

O 4º Domingo da Páscoa é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe, neste domingo, um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como “Bom Pastor”.

É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus põe, hoje, à nossa reflexão.


O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas.
As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.
O que é decisivo para pertencer ao rebanho de Jesus é a disponibilidade para “escutar” as propostas que Ele faz e segui-l’O no caminho do amor e da entrega.

A primeira leitura afirma que Jesus é o único Salvador, já que “não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos” (neste “Domingo do Bom Pastor” dizer que Jesus é o “único salvador” equivale a dizer que Ele é o único pastor que nos conduz em direcção à vida verdadeira).
Lucas avisa-nos para não nos deixarmos iludir por outras figuras, por outros caminhos, por outras sugestões que nos apresentam propostas falsas de salvação.

Na segunda leitura, o autor da primeira Carta de João convida-nos a contemplar o amor de Deus pelo homem.
É porque nos ama com um “amor admirável” que Deus está apostado em levar-nos a superar a nossa condição de debilidade e de fragilidade.
O objectivo de Deus é integrar-nos na sua família e tornar-nos “semelhantes” a Ele.


1.º de Maio: MOVIMENTO MUNDIAL DE TRABALHADORES CRISTÃOS EXIGE «TRABALHO DIGNO E JUSTO»
Mensagem recorda milhões de pessoas que estão fora do mercado laboral

Lisboa, 24 abr 2015 (Ecclesia) – O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) apelou à construção de uma “sociedade justa, fraterna e sustentável”, onde haja “trabalho digno e justo para todos”, na mensagem para o 1.º de Maio deste ano.

A maioria das pessoas nos países pobres trabalha sem qualquer tipo de regulamentação relativa ao dia laboral, à segurança no trabalho, à protecção social e à remuneração. Trabalho digno e justo para todos, sem importar a cor da pele, o sexo, a religião ou o país de origem da pessoa”, é uma das lutas do MMTC.

Na mensagem ‘Construamos uma sociedade justa, fraterna e sustentável’, enviada à Agência ECCLESIA, o MMTC recorda “o pouco progresso alcançado” em algumas partes do mundo desde 1889, data em que foi estabelecido o 1.º de Maio como Dia dos Trabalhadores.

Neste contexto, alerta para a “importância” de continuar a comprometer-se activamente para “melhorar a situação” porque mesmo com “muitas declarações e reivindicações”, por exemplo, nas encíclicas sociais dos Papas, em publicações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a “exploração” e as condições de trabalho “similares à escravatura continuam a ser frequentes”.

O artigo destaca a realidade dos jovens na Europa onde as taxas de desemprego são elevadas e para conseguirem “um lugar” têm que aceitar, “com frequência, más condições de trabalho ou ir para outro país”.

Escândalo maior é o facto de milhões de pessoas estarem fora do mercado laboral, pois apesar de realizarem grandes esforços, não conseguem encontrar um posto de trabalho”, observa a MMTC.

Situações concretas de exploração na Ásia, África e América Latina, são outras realidades que servem de denúncia contra a “ganância e o dinheiro” que contam “muito mais” que a “natureza e a dignidade das pessoas”.

As multinacionais não têm o mais pequeno interesse nas pessoas, olham para elas como produtores ou como consumidores”, acrescenta o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos que cita o número 53 da Exortação Apostólica ‘Evangelii Gaudium’, do Papa Francisco.

Deixemo-nos inspirar pelo Papa”, pedem os movimentos do MMTC que lutam para que “todos” sejam considerados com a sua “dignidade e a sua alma como criaturas de Deus”, “não só” como matéria disponível para “servir os ricos e poderosos”.

O MMTC foi criado em 1966 e reúne mais de 70 organizações espalhadas por quatro continentes.

A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Católicos (LOC/MTC) em Portugal é membro fundador do MMTC e, como tal, “identifica-se e associa-se” a esta mensagem.


Portugal: PERSEGUIÇÃO A CRISTÃOS TEM MERECIDO POUCA ATENÇÃO - PRESIDENTE DA COMISSÃO JUSTIÇA E PAZ
Pedro Vaz Patto denuncia atentados «contra a vida e liberdade»

Lisboa, 23 abr 2015 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz diz que a perseguição aos cristãos em todo o mundo não pode continuar a ser encarada de ânimo leve pela comunidade internacional.

No lançamento de um novo espaço online de opinião dos membros do organismo católico português, intitulado “Poliedro”, Pedro Vaz Patto defende a necessidade de “fazer tudo o que está ao alcance, no quadro da ética e do direito, para evitar atentados contra a vida e liberdade” dessas populações.

O responsável católico alerta depois para uma atitude de “omissão” que transforma aqueles que poderiam intervir em “cúmplices dos perseguidores”.

Para o presidente da CNJP, é incompreensível que os “atentados à vida e liberdade religiosa não recebam manifestações de repúdio tão intensas como as de outros atentados não tão graves e frequentes”.

Situações como as do “massacre na Universidade de Garissa, no Quénia”, em que 148 estudantes cristãos foram mortos por radicais islâmicos, têm ficado muitas vezes na “ignorância” ou merecido “uma atenção muito ténue, sobretudo da sociedade mas também da Igreja”.

O juiz do Tribunal Eclesiástico de Lisboa recorda que não está aqui em causa nenhuma “guerra religiosa” nem um “choque de civilizações” ou tão pouco “uma causa apenas dos cristãos, sectorial ou corporativa”.

Em cima da mesa está sobretudo um problema de “defesa dos direitos humanos, que também interessa a outras minorias”, conclui.

Sobre o novo projecto que passa a estar disponível na página da CNJP na internet, Pedro Vaz Patto sublinha a vontade da organização em estar “atenta ao que se passa à sua volta e fazer seus os sofrimentos e alegrias de quem está mais próximo ou longínquo”.

Através da variedade destes contributos e das diferentes temáticas, perspectivas e sensibilidades”, explica aquele responsável, o objectivo é transmitir à sociedade uma noção de “unidade segundo a imagem (várias vezes evocada pelo Papa Francisco) do poliedro, onde a unidade harmónica do todo conserva a particularidade e originalidade de cada uma das partes”.


AVISOS

HORÁRIOS DAS MISSAS
Terça-feira, dia 28 de Abril, às 19:00
Sábado, dia 2 de Maio, às 17:00 – 30º Dia Maria Amélia Santos da Silva Cruz
Domingo, dia 3 de Maio, às 9:15

ATENDIMENTO
Terça-feira, das 17:00 às 18:30

MÊS DE MAIO
Dia 1 – Sexta-feira – 20:00 – Recitação do terço por parte do Conselho Económico e distribui a comunhão o Sr. Dario.
Dia 2 – Sábado – 18:00 – Recitação do terço a cargo do 2º e 4º anos da Catequese.
Dia 3 – Domingo – 20:00 – Recitação do terço a cargo do Coro Paroquial.

NOTAS
A Comissão de Festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão vem por este meio informar que quem pretender cumprir a promessa de enfeitar, o andor de S. Pantaleão para a procissão do S. Cristóvão está ainda disponível e quem pretender enfeitar a Igreja para o dia da festa de S. Cristóvão é favor comunicar ao Sr. José Gil – 91 530 62 60. Obrigado.

O Peditório Anual para as festas de S. Cristóvão e S. Pantaleão irão começar a partir do fim de semana de 2 de Maio.

A Confraria do Santíssimo Sacramento pede o favor de avisar que as cotas de associados estão em pagamento.


Sem comentários:

Enviar um comentário