O
Santo Padre propôs mais uma catequese sobre o matrimónio, desta vez
partindo do episódio narrado por S. João: As bodas de Caná.
O
Papa recordou a catequese da semana anterior na qual se referiu à
obra-prima de Deus: o homem e a mulher, criados à imagem e
semelhança de Deus.
O
Santo Padre reforçou, assim, a ideia de que a obra-prima da
sociedade é a família.
E
convidou a reflectir sobre os motivos que hoje impelem muitos jovens
a não casar.
Para
o Papa as raízes de uma tal atitude devem ser procuradas na «cultura
do provisório» para a qual «parece que não há algo definitivo».
O
resumo da catequese de hoje do Papa Francisco:
Desde
o tempo das Bodas de Caná, para as quais foi convidado Jesus, muita
coisa mudou.
Devemos
interrogar-nos seriamente sobre as razões que levam tantos jovens a
optar por não se casarem.
Preferem
a convivência e, habitualmente, de responsabilidade limitada…
Por
que não se casam?
As
dificuldades não são apenas de carácter económico, nem se ficam a
dever – como querem alguns – à emancipação da mulher.
Na
realidade, quase todos os homens e mulheres sonham com uma segurança
afectiva estável, um matrimónio sólido e uma família feliz.
A
família aparece no topo das preferências dos jovens, mas, com medo
de falir, muitos descartam-na; e este medo de falir é talvez o maior
obstáculo para aceitarem a palavra de Cristo, que promete a sua
graça à união conjugal e à família.
Em
Caná, Jesus não só participou nas Bodas, mas salvou a festa com o
milagre do vinho.
Queridos
irmãos e irmãs, não tenhais medo de convidar Jesus para as vossas
Bodas.
Quando
se casam «no Senhor», os cristãos são transformados num sinal
eficaz e duradouro do amor de Deus: o matrimónio é uma festa que se
renova nas sucessivas estações da vida dos esposos.
O
testemunho mais persuasivo da bênção do matrimónio cristão é a
vida boa dos esposos cristãos e da família.
Não
há modo melhor para manifestar a beleza deste sacramento.
Fonte:
Santa Sé; Rádio Vaticano; L'Osservatore Romano
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