Semana
de 4 a 11 de Outubro de 2015
27º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
O
PROJECTO IDEAL DE DEUS
As
leituras do 27º Domingo do Tempo Comum apresentam, como tema
principal, o projecto ideal de Deus para o homem e para a mulher:
formar uma comunidade de amor, estável e indissolúvel, que os ajude
mutuamente a realizarem-se e a serem felizes.
Esse
amor, feito doação e entrega, será para o mundo um reflexo do amor
de Deus.
A
primeira leitura diz-nos
que Deus criou o homem e a mulher para se completarem, para se
ajudarem, para se amarem.
Unidos
pelo amor, o homem e a mulher formarão “uma só carne”.
Ser
“uma só carne” implica viverem em comunhão total um com o
outro, dando-se um ao outro, partilhando a vida um com o outro,
unidos por um amor que é mais forte do que qualquer outro vínculo.
No
Evangelho, Jesus,
confrontado com a Lei judaica do divórcio, reafirma o projecto ideal
de Deus para o homem e para a mulher: eles foram chamados a formar
uma comunidade estável e indissolúvel de amor, de partilha e de
doação.
A
separação não está prevista no projecto ideal de Deus, pois Deus
não considera um amor que não seja total e duradouro.
Só
o amor eterno, expresso num compromisso indissolúvel, respeita o
projecto primordial de Deus para o homem e para a mulher.
A
segunda leitura
lembra-nos a “qualidade” do amor de Deus pelos homens…
Deus
amou de tal forma os homens que enviou ao mundo o seu Filho único
“em proveito de todos”.
Jesus,
o Filho, solidarizou-Se com os homens, partilhou a debilidade dos
homens e, cumprindo o projecto do Pai, aceitou morrer na cruz para
dizer aos homens que a vida verdadeira está no amor que se dá até
às últimas consequências.
Ligando
o texto da Carta aos Hebreus com o tema principal da liturgia deste
domingo, podemos dizer que o casal cristão deve testemunhar, com a
sua doação sem limites e com a sua entrega total, o amor de Deus
pela humanidade.
Legislativas
2015: BISPOS APELAM
AO CUMPRIMENTO DO DEVER CÍVICO DE VOTAR
Responsáveis
católicos recordam princípios do pensamento social cristão
Lisboa,
03 out 2015 (Ecclesia) - Os bispos portugueses lançaram
vários apelos ao cumprimento do dever cívico de votar nas eleições
legislativas deste domingo, recordando aos católicos e à sociedade
em geral os princípios do pensamento social cristão.
Na
última assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa
(CEP), os prelados aludiram à necessidade de “a sociedade
portuguesa assentar numa base comum de valores sociais e humanistas”.
“A
sociedade ganharia se tivesse em conta princípios do pensamento
social cristão, tão acentuados na programática exortação
apostólica «A Alegria do Evangelho» do Papa Francisco”,
acrescentavam, no comunicado final do encontro.
O
documento enumerava “causas essenciais” como o respeito pelo bem
comum, pelos princípios da solidariedade e da subsidiariedade, pela
vida empresarial criadora de trabalho e da riqueza, pela justa
promoção social dos pobres, pelo apoio aos mais frágeis, em
particular os nascituros, às mães gestantes e às famílias.
Outras
preocupações enunciadas foram a salvaguarda da vida humana em todas
as suas fases, a valorização da vida familiar e da educação dos
filhos, o trabalho e o emprego, a saúde e a segurança social, o
acompanhamento dos que emigram, a integração dos imigrantes e o
diálogo sociocultural inclusivo.
Já
no início de Setembro, o cardeal-patriarca de Lisboa aconselhou os
católicos a analisar programas eleitorais dos partidos portugueses à
luz da Doutrina Social da Igreja, com particular atenção às
políticas em favor da vida e do trabalho.
D.
Manuel Clemente, também presidente da CEP apela a cumprir o “dever
cívico” de votar, “com a inspiração evangélica e a doutrina
social que dela decorre, na legítima pluralidade das opções”.
Também
D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima e vice-presidente da CEP,
manifestou o desejo de as comunidades católicas e todo o povo
português estejam “conscientes dos seus direitos e deveres de
cidadania”, para assim assumirem a responsabilidade “pela escolha
que vão fazer”.
O
bispo da Diocese de Angra publicou uma nota pastoral em que apela ao
voto nas eleições legislativas e alerta que a situação actual
nacional “exige escolhas concretas dos portugueses”.
“Para
o cristão, a obrigação de votar é tão séria como o de ir à
Missa ao Domingo. Aliás, se para alguém fosse incompatível ir
votar e ir à Missa, prevaleceria a obrigação de votar, que não é
tão frequente como a Missa Dominical”, escreve D. António de
Sousa Braga, ma Nota Pastoral ‘Votar: dever do cidadão’.
D.
José Alves, arcebispo de Évora, espera que, no próximo domingo, os
portugueses vão às urnas para cumprir o que diz ser um dever.
Em
declarações à Renascença, o prelado apela à “ responsabilidade
dos cidadãos” a quem pede que “não fiquem, comodamente,
instalados em suas casas e vão votar”.
Antes,
D. António Vitalino, bispo de Beja, alertava para o “individualismo”
que hoje marca a conduta das pessoas, um modo de viver “alheio aos
ideais democráticos, que leva a uma atitude de indiferença em
relação ao bem comum” e “ao aumento da abstenção nos actos
eleitorais”.
Refugiados:
PAPA DENUNCIA
«INDIFERENÇA» E «SILÊNCIO» PERANTE SOFRIMENTO DE MILHÕES DE
PESSOAS
O
Papa Francisco publica mensagem intitulada «Os emigrantes e
refugiados interpelam-nos. A resposta do Evangelho da misericórdia»
Cidade
do Vaticano, 01 out 2015 (Ecclesia) - O Papa Francisco
denunciou hoje a “indiferença” e “silêncio” da comunidade
internacional perante o sofrimento dos migrantes e refugiados que
procuram fugir da pobreza e das guerras.
“Todos
os dias, as histórias dramáticas de milhões de homens e mulheres
interpelam a comunidade internacional, testemunha de inaceitáveis
crises humanitárias que surgem em muitas regiões do mundo”,
escreve, na sua mensagem para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado
2016 (17 de Janeiro).
O
texto foi divulgado hoje pela sala de imprensa da Santa Sé e tem
como título “Os emigrantes e refugiados interpelam-nos. A resposta
do Evangelho da misericórdia”, colocando a celebração no quadro
do Ano Santo Extraordinário, o Jubileu da Misericórdia, convocado
por Francisco.
O
Papa sustenta que a indiferença e o silêncio “abrem caminho à
cumplicidade”, incluindo a de todos os que assistem sem agir às
“mortes, privações, violências e naufrágios”.
“De
grandes ou pequenas dimensões, são sempre tragédias, mesmo quando
se perde uma única vida humana”, adverte.
A
mensagem assinala que com cada vez mais frequência, aqueles que são
“vítimas da violência e da pobreza” acabam nas mãos de
traficantes de pessoas “na viagem rumo ao sonho dum futuro melhor”.
Perante
fluxos migratórios em contínuo aumento, escreve Francisco, faltam
normas legais “claras e praticáveis” que regulem o acolhimento e
prevejam “itinerários de integração” a curto e a longo prazo,
atendendo aos direitos e deveres de todos.
Segundo
o Papa, esta é já uma “realidade estrutural”, pelo que é
preciso pensar para lá da “fase de emergência” e dar espaço a
programas que tenham em conta as causas das migrações.
“Hoje,
mais do que no passado, o Evangelho da misericórdia sacode as
consciências, impede que nos habituemos ao sofrimento do outro e
indica caminhos de resposta que se radicam nas virtudes teologais da
fé, da esperança e da caridade, concretizando-se nas obras de
misericórdia espiritual e corporal”, escreve.
O
Papa apresenta os migrantes e refugiados como “irmãos e irmãs”
que procuram uma vida melhor “longe da pobreza, da fome, da
exploração e da injusta distribuição dos recursos do planeta, que
deveriam ser divididos equitativamente entre todos”.
“A
presença dos emigrantes e dos refugiados interpela seriamente as
diferentes sociedades que os acolhem”, acrescenta, pedindo
dinâmicas de “enriquecimento mútuo” que previnam “o risco da
discriminação, do racismo, do nacionalismo extremo ou da
xenofobia”.
O
Papa elogia o trabalho de instituições, associações, movimentos,
grupos comprometidos, organismos diocesanos, nacionais e
internacionais, neste sector, antes de sublinhar que “a resposta do
Evangelho é a misericórdia”.
“A
Igreja coloca-se ao lado de todos aqueles que se esforçam por
defender o direito de cada pessoa a viver com dignidade, exercendo
antes de mais nada o direito a não emigrar, a fim de contribuir para
o desenvolvimento do país de origem”, prossegue.
Francisco
pede uma adequada informação da opinião pública, para prevenir
“medos injustificados e especulações”, bem como para denunciar
“novas formas de escravidão geridas por organizações
criminosas”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 6 de Outubro,
às 19:00
Sábado,
dia 10 de Outubro
-
às 10:00
– Festa
do Acolhimento (1º ano da Catequese)
Domingo,
dia 11 de Outubro, às 09:15
ATENDIMENTO
Feito
pelo Pároco:
Terça-feira
das 17:00 às 18:45 na Casa da Fábrica da Igreja de S. Cristóvão;
Quarta-feira
das 16:00 às 18:45 na Sacristia da Igreja de S. Mamede;
Quinta-feira
das 16:00 às 18:45 na Residência Paroquial de S. Romão.
Atendimento
pelo Cartório:
Sábado
das 10:00 às 12:00 na Residência Paroquial de S. Romão.
NOTAS
Na
próxima Quarta-feira, dia 7, pelas 21:00, no Salão Paroquial, temos
reunião com todos os catequistas
No
próximo dia 10 de Outubro, às 10:00, na Igreja, damos início a
mais um ano de Catequese.
Celebraremos
a Festa do Acolhimento às crianças do 1º ano e todas as crianças
e jovens devem estar presentes para reunirem com os seus catequistas.
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