Um
acróstico de FAMÍLIA é
apresentado
em referência ao penúltimo parágrafo da mensagem do Papa no
encerramento do Sínodo
Transcrição
da nota referente ao penúltimo parágrafo do discurso do Papa:
Uma
análise, em acróstico, da palavra «família» ajuda-nos a resumir
a missão da Igreja na sua tarefa de:
Formar
as novas gerações para viverem seriamente o amor, não como
pretensão individualista baseada apenas no prazer e no «usa e joga
fora», mas para acreditarem novamente no amor autêntico, fecundo e
perpétuo, como o único caminho para sair de si mesmo, para se abrir
ao outro, para sair da solidão, para viver a vontade de Deus, para
se realizar plenamente, para compreender que o matrimónio é o
«espaço onde se manifesta o amor divino, para defender a
sacralidade da vida, de toda a vida, para defender a unidade e a
indissolubilidade do vínculo conjugal como sinal da graça de Deus e
da capacidade que o homem tem de amar seriamente» (Homilia na Missa
de Abertura do Sínodo, 4 de Outubro de 2015) e para valorizar os
cursos pré-matrimoniais como oportunidade de aprofundar o sentido
cristão do sacramento do Matrimónio;
Aviar-se
ao encontro dos outros, porque uma Igreja fechada em si mesma é uma
Igreja morta; uma Igreja que não sai do seu aprisco para procurar,
acolher e conduzir todos a Cristo é uma Igreja que atraiçoa a sua
missão e vocação;
Manifestar
e estender a misericórdia de Deus às famílias necessitadas, às
pessoas abandonadas, aos idosos negligenciados, aos filhos feridos
pela separação dos pais, às famílias pobres que lutam para
sobreviver, aos pecadores que batem às nossas portas e àqueles que
se mantêm longe, aos deficientes e a todos aqueles que se sentem
feridos na alma e no corpo e aos casais dilacerados pela dor, a
doença, a morte ou a perseguição;
Iluminar
as consciências, frequentemente rodeadas por dinâmicas nocivas e
subtis que procuram até pôr-se no lugar de Deus criador: tais
dinâmicas devem ser desmascaradas e combatidas no pleno respeito
pela dignidade de cada pessoa; ganhar e reconstruir com humildade a
confiança na Igreja, seriamente diminuída por causa da conduta e
dos pecados dos seus próprios filhos; infelizmente, o
contratestemunho e os escândalos cometidos dentro da Igreja por
alguns clérigos afectaram a sua credibilidade e obscureceram o
fulgor da sua mensagem salvífica;
Labutar
intensamente por apoiar e incentivar as famílias sãs, as famílias
fiéis, as famílias numerosas que continuam, não obstante as suas
fadigas diárias, a dar um grande testemunho de fidelidade aos
ensinamentos da Igreja e aos mandamentos do Senhor;
Idear
uma pastoral familiar renovada, que esteja baseada no Evangelho e
respeite as diferenças culturais; uma pastoral capaz de transmitir a
Boa Nova com linguagem atraente e jubilosa e tirar do coração dos
jovens o medo de assumir compromissos definitivos; uma pastoral que
preste uma atenção particular aos filhos que são as verdadeiras
vítimas das lacerações familiares; uma pastoral inovadora que
implemente uma preparação adequada para o sacramento do Matrimónio
e ponha termo a costumes vigentes que muitas vezes se preocupam mais
com a aparência duma formalidade do que com a educação para um
compromisso que dure a vida inteira;
Amar
incondicionalmente todas as famílias e, de modo particular, aquelas
que atravessam um período de dificuldade: nenhuma família deve
sentir-se sozinha ou excluída do amor e do abraço da Igreja; o
verdadeiro escândalo é o medo de amar e de manifestar concretamente
este amor.
Fonte:
Santa Sé
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