Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

sábado, 24 de outubro de 2015

Sínodo da Família: A ANÁLISE, EM ACRÓSTICO, DA PALAVRA «FAMÍLIA»


Um acróstico de FAMÍLIA é apresentado em referência ao penúltimo parágrafo da mensagem do Papa no encerramento do Sínodo
   
   
Transcrição da nota referente ao penúltimo parágrafo do discurso do Papa:


Uma análise, em acróstico, da palavra «família» ajuda-nos a resumir a missão da Igreja na sua tarefa de:

Formar as novas gerações para viverem seriamente o amor, não como pretensão individualista baseada apenas no prazer e no «usa e joga fora», mas para acreditarem novamente no amor autêntico, fecundo e perpétuo, como o único caminho para sair de si mesmo, para se abrir ao outro, para sair da solidão, para viver a vontade de Deus, para se realizar plenamente, para compreender que o matrimónio é o «espaço onde se manifesta o amor divino, para defender a sacralidade da vida, de toda a vida, para defender a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal como sinal da graça de Deus e da capacidade que o homem tem de amar seriamente» (Homilia na Missa de Abertura do Sínodo, 4 de Outubro de 2015) e para valorizar os cursos pré-matrimoniais como oportunidade de aprofundar o sentido cristão do sacramento do Matrimónio;

Aviar-se ao encontro dos outros, porque uma Igreja fechada em si mesma é uma Igreja morta; uma Igreja que não sai do seu aprisco para procurar, acolher e conduzir todos a Cristo é uma Igreja que atraiçoa a sua missão e vocação;

Manifestar e estender a misericórdia de Deus às famílias necessitadas, às pessoas abandonadas, aos idosos negligenciados, aos filhos feridos pela separação dos pais, às famílias pobres que lutam para sobreviver, aos pecadores que batem às nossas portas e àqueles que se mantêm longe, aos deficientes e a todos aqueles que se sentem feridos na alma e no corpo e aos casais dilacerados pela dor, a doença, a morte ou a perseguição;

Iluminar as consciências, frequentemente rodeadas por dinâmicas nocivas e subtis que procuram até pôr-se no lugar de Deus criador: tais dinâmicas devem ser desmascaradas e combatidas no pleno respeito pela dignidade de cada pessoa; ganhar e reconstruir com humildade a confiança na Igreja, seriamente diminuída por causa da conduta e dos pecados dos seus próprios filhos; infelizmente, o contratestemunho e os escândalos cometidos dentro da Igreja por alguns clérigos afectaram a sua credibilidade e obscureceram o fulgor da sua mensagem salvífica;

Labutar intensamente por apoiar e incentivar as famílias sãs, as famílias fiéis, as famílias numerosas que continuam, não obstante as suas fadigas diárias, a dar um grande testemunho de fidelidade aos ensinamentos da Igreja e aos mandamentos do Senhor;

Idear uma pastoral familiar renovada, que esteja baseada no Evangelho e respeite as diferenças culturais; uma pastoral capaz de transmitir a Boa Nova com linguagem atraente e jubilosa e tirar do coração dos jovens o medo de assumir compromissos definitivos; uma pastoral que preste uma atenção particular aos filhos que são as verdadeiras vítimas das lacerações familiares; uma pastoral inovadora que implemente uma preparação adequada para o sacramento do Matrimónio e ponha termo a costumes vigentes que muitas vezes se preocupam mais com a aparência duma formalidade do que com a educação para um compromisso que dure a vida inteira;

Amar incondicionalmente todas as famílias e, de modo particular, aquelas que atravessam um período de dificuldade: nenhuma família deve sentir-se sozinha ou excluída do amor e do abraço da Igreja; o verdadeiro escândalo é o medo de amar e de manifestar concretamente este amor.


Fonte: Santa Sé


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