Semana
de 11 a 18 de Outubro de 2015
28º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
“AS ESCOLHAS QUE FAZEMOS...”
A
liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum convida-nos a reflectir sobre
as escolhas que fazemos; recorda-nos que nem sempre o que reluz é
ouro e que é preciso, por vezes, renunciar a certos valores
perecíveis, a fim de adquirir os valores da vida verdadeira e
eterna.
Na
primeira leitura, um
“sábio” de Israel apresenta-nos um “hino à sabedoria”. O
texto convida-nos a adquirir a verdadeira “sabedoria” (que é um
dom de Deus) e a prescindir dos valores efémeros que não realizam o
homem.
O
verdadeiro “sábio” é aquele que escolheu escutar as propostas
de Deus, aceitar os seus desafios, seguir os caminhos que Ele indica.
O
Evangelho apresenta-nos
um homem que quer conhecer o caminho para alcançar a vida eterna.
Jesus
convida-o renunciar às suas riquezas e a escolher “caminho do
Reino” – caminho de partilha, de solidariedade, de doação, de
amor.
É
nesse caminho – garante Jesus aos seus discípulos – que o homem
se realiza plenamente e que encontra a vida eterna.
A
segunda leitura
convida-nos a escutar e a acolher a Palavra de Deus proposta por
Jesus.
Ela
é viva, eficaz, actuante.
Uma
vez acolhida no coração do homem, transforma-o, renova-o, ajuda-o a
discernir o bem e o mal e a fazer as opções correctas, indica-lhe o
caminho certo para chegar à vida plena e definitiva.
Igreja/Política:
REFORÇO DA DIMENSÃO SOCIAL E ESTABILIDADE SÃO
PRIORIDADES PÓS-ELEITORAIS
Semanário
ECCLESIA analisa resultado das Legislativas 2015
Lisboa,
09 out 2015 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas
Portuguesa, Eugénio Fonseca, defende que o reforço da “dimensão
social” do Estado deve estar na linha da frente das prioridades do
novo Executivo.
“Os
desafios mais concretos estão, em meu entender, na reestruturação
do Estado Social, no sentido de o fortalecer; na reforma da Segurança
Social que, como expressão mais objectiva da dimensão social do
Estado, precisa de assentar numa protecção social dignificante dos
cidadãos”, escreve o responsável, num dos textos de opinião da
mais recente edição do Semanário ECCLESIA, com um dossier dedicado
ao resultado das Legislativas 2015.
Eugénio
Fonseca sublinha ainda a importância do “combate ao dramático
desemprego”, da “reestruturação do modelo tributário” e da
“implementação de uma Estratégia Nacional para erradicação da
pobreza”.
Pedro
Vaz Patto, presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP),
sublinha por sua vez que reformas estruturais, como a da Segurança
Social, “não podem ficar à mercê das sucessivas alterações de
Governo.
“A
instabilidade nunca poderá ser benéfica num país que ainda não
recuperou completamente da grave crise que atravessou”, adverte,
face ao novo cenário político.
O
presidente da CNJP aponta ainda para a “provável” vaga de
alterações legislativas relativa às chamadas “questões
fracturantes” como “acesso de uniões homossexuais à adopção e
procriação artificial, legalização da maternidade de
substituição, revogação das pequenas restrições ao aborto
introduzidas na última legislatura”.
“O
alcance destas questões (que deve ser qualificado como
antropológico, relativo à própria concepção de pessoa humana)
justificaria outra atitude e que a elas fosse dedicada mais atenção”,
escreve Pedro Vaz Patto.
Alfredo
Bruto da Costa, que o precedeu na presidência da CNJP, assinala por
sua vez a necessidade de encontrar uma “solução maioritária”
de governo, que permita reforçar, por exemplo, “palavras e valores
pesados, tais como dignidade humana, desigualdade, justiça social,
defesa dos mais injustiçados” e rejeite “o extremismo do
pensamento único e do austerismo”.
O
economista e comentador António Bagão Félix, antigo presidente da
CNJP, assume que “a instabilidade política (bem diferente da
institucional) inerente a não maiorias é, potencialmente negativa,
mas pode conter em si soluções politicamente mais arejadas”.
“O
país não pode perder tempo quanto a reformas fundamentais (e
duradouras) do Estado Social, do aparelho do Estado, da Justiça, do
sistema eleitoral, entre outras”, alerta.
Manuela
Silva, economista e também ex-presidente da CNJP, observa que “uma
democracia madura carece de cidadãos bem informados, dotados de
capacidade crítica para discernir a bondade dos objectivos visados,
a justeza das medidas preconizadas e a previsibilidade das
respectivas consequências”.
O
padre Eduardo Duque, do Serviço Nacional da Pastoral do Ensino
Superior, realça no seu texto que “uma sociedade que não valorize
a família é uma sociedade doente, condenada ao fracasso, sem futuro
e sem horizonte”.
“O
próximo Governo deveria ser capaz de colocar a família - os
direitos da família - no centro do desenvolvimento e orientar as
suas políticas para o verdadeiramente humano. Não imagino o peso
que tem o valor da família em todos os indicadores de
desenvolvimento de uma sociedade, inclusive, no indicador económico,
mas não duvido que seja uma variável decretória de profundo
crescimento”, insiste.
Sínodo
2015: PAPA REZA PELA PAZ NO MÉDIO ORIENTE PERANTE
«ESCALADA DE VIOLÊNCIA»
O
Papa Francisco defende intervenção internacional para resolver
crise humana de «enormes proporções»
Cidade
do Vaticano, 09 out 2015 (Ecclesia) – O Papa recordou hoje
no Vaticano a “escalada de violência” no Médio Oriente,
convidando à “reconciliação e a paz” na região, durante os
trabalhos do Sínodo dos Bispos.
“Estamos
dolorosamente tocados e seguimos com profunda preocupação o que
está a acontecer na Síria, Iraque, Jerusalém e Cisjordânia, onde
assistimos a uma escalada de violência que atinge civis inocentes e
continuar a alimentar uma crise humana de enormes proporções”,
disse Francisco, ao presidir a um momento de oração no início da
reunião geral desta manhã.
Juntamente
com os membros do Sínodo, o Papa dirigiu-se à comunidade
internacional, para que esta “encontre formas de ajudar eficazmente
as partes envolvidas a alargar os seus horizontes para lá dos
interesses imediatos”.
Os
conflitos em curso, insiste, devem ser resolvidos através “dos
instrumentos do direito internacional, da diplomacia”.
O
Papa sustentou que a guerra traz “destruição” e multiplica os
sofrimentos da população, pelo que só as “escolhas de paz”
podem trazer “esperança e progresso”.
“Unamo-nos
por isso numa intensa e confiante oração ao Senhor, uma oração
que pretende ser, ao mesmo tempo, expressão de proximidade aos
irmãos patriarcas e bispos aqui presentes que são oriundos dessas
regiões, aos seus sacerdotes e fiéis, bem como a todos os que nela
vivem”, acrescentou.
Francisco
rezou ainda pelas “situações de conflito” no continente
africano.
O
momento de oração teve a homilia do Patriarca caldeu (Iraque), D.
Louis Sako, que convidou os presentes a “ouvir a experiência dos
cristãos iraquianos que numa noite deixam tudo para permanecerem
fiéis à sua fé”.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 13 de Outubro,
às 19:00
Sábado,
dia 17 de Outubro, às 17:00
Domingo,
dia 18 de Outubro, às 09:15
ATENDIMENTO
Feito
pelo Pároco:
Terça-feira
das 17:00 às 18:45 na Casa da Fábrica da Igreja de S. Cristóvão;
Quarta-feira
das 16:00 às 18:45 na Sacristia da Igreja de S. Mamede;
Quinta-feira
das 16:00 às 18:45 na Residência Paroquial de S. Romão.
Atendimento
pelo Cartório:
Sábado
das 10:00 às 12:00 na Residência Paroquial de S. Romão.
NOTA
Na
próxima Quinta-feira, dia 15, pelas 21:00, temos reunião com todos
os pais de todos os anos da Catequese.
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