Semana
de 25 de Outubro a 1 de Novembro de 2015
30º
Domingo do Tempo Comum - Ano B
“O
CONVITE PARA A VIDA VERDADEIRA”
A
liturgia do 30° Domingo do Tempo Comum fala-nos da preocupação de
Deus em que o homem alcance a vida verdadeira e aponta o caminho que
é preciso seguir para atingir essa meta.
De
acordo com a Palavra de Deus que nos é proposta, o homem chega à
vida plena, aderindo a Jesus e acolhendo a proposta de salvação que
Ele nos veio apresentar.
A
primeira leitura afirma
que, mesmo nos momentos mais dramáticos da caminhada histórica de
Israel, quando o Povo parecia privado definitivamente de luz e de
liberdade, Deus estava lá, preocupando-se em libertar o seu Povo e
em conduzi-lo pela mão, com amor de pai, ao encontro da liberdade e
da vida plena.
A
segunda leitura apresenta
Jesus como o sumo-sacerdote que o Pai chamou e enviou ao mundo a fim
de conduzir os homens à comunhão com Deus.
Com
esta apresentação, o autor deste texto sugere, antes de mais, o
amor de Deus pelo seu Povo; e, em segundo lugar, pede aos crentes que
"acreditem" em Jesus - isto é, que escutem atentamente as
propostas que Ele veio fazer, que as acolham no coração e que as
transformem em gestos concretos de vida.
No
Evangelho, o catequista
Marcos propõe-nos o caminho de Deus para libertar o homem das trevas
e para o fazer nascer para a luz.
Como
Bartimeu, o cego, os crentes são convidados a acolher a proposta que
Jesus lhes veio trazer, a deixar decididamente a vida velha e a
seguir Jesus no caminho do amor e do dom da vida.
Dessa
forma, garante-nos Marcos, poderemos passar da escravidão à
liberdade, da morte à vida.
Vaticano:
PAPA CRITICA
«INFLAÇÃO» DE PROMESSAS POR CUMPRIR NAS FAMÍLIAS E NA SOCIEDADE
O
Papa Francisco apresenta reflexão sobre valor da fidelidade e da
indissolubilidade matrimonial, a poucos dias do fim do Sínodo
Cidade
do Vaticano, 21 out 2015 (Ecclesia) – O Papa alertou hoje no
Vaticano para as consequências da perda do valor da “fidelidade”
às promessas, sublinhando a importância da indissolubilidade
matrimonial, a poucos dias do fim do Sínodo sobre a família.
“Pensemos
nos danos que a inflação de promessas por cumprir, em vários
campos, produz na civilização da comunicação global, bem como a
indulgência pela infidelidade à palavra dada e aos compromissos
assumidos”, advertiu, perante milhares de pessoas reunidas na Praça
de São Pedro, para a audiência pública semanal.
Francisco
defendeu a restituição da “honra social” à “fidelidade do
amor”, valorizando os “milhões” de homens e mulheres que dão
vida ao “fundamento familiar”.
“Não
é por acaso que este princípio da fidelidade à promessa do amor e
da geração está escrito na criação de Deus como uma bênção
perene”, acrescentou.
Neste
contexto, o Papa disse que a Igreja vê nesta fidelidade para “toda
a vida” uma “bênção” com a qual procura aprender, antes de a
“ensinar e disciplinar”, tendo como referência a “misericórdia”
divina.
“O
amor pela família humana, na boa e na má sorte, é sempre uma
questão de honra para a Igreja. Que Deus nos permita estar à altura
desta promessa”, assinalou.
Um
dia antes da memória litúrgica de São João Paulo II (1920-2005),
“o Papa da família”, Francisco pediu que o santo polaco
interceda pelo Sínodo que se conclui este domingo, a fim de que a
assembleia “renove em toda a Igreja o sentido do valor inegável do
matrimónio indissolúvel e da família saudável, baseada no amor
recíproco do homem e da mulher e na graça divina”.
O
Papa pediu orações pelos participantes no Sínodo, para que Deus
“abençoe o seu trabalho, desenvolvido com fidelidade criativo”.
De
improviso, Francisco elogiou os tempos em que bastava um “aperto de
mão” para garantir a “fidelidade” às promessas e afirmou que,
nas famílias, essa promessa inclui o cuidado com os filhos e com os
pais idosos.
Na
parte final da audiência, o Papa saudou os peregrinos lusófonos, em
particular uma delegação da Comunidade Hebraica de São Paulo,
acompanhada pelo cardeal Odilo Scherer.
“Esta
visita a Roma vos ajude a estar prontos, como Abraão, a sair cada
dia para a terra de Deus e do homem, revelando-vos um sinal do amor
de Deus por todos os seus filhos. Obrigado”, concluiu.
Sínodo
2015: RESPONSÁVEL
PORTUGUÊS AFASTA SUBMISSÃO DA ASSEMBLEIA A «MODELOS ERRADOS»
Trabalhos
procuram abrir «novos caminhos» para a acção da Igreja, sublinha
D. Antonino Dias
Cidade
do Vaticano, 20 out 2015 (Ecclesia) - O presidente da Comissão
Episcopal do Laicado e Família da Igreja Católica em Portugal, D.
Antonino Dias, rejeitou as críticas de quem vê nos trabalhos do
Sínodo dos Bispos sobre a família, no Vaticano, uma cedência em
questões doutrinais.
“A
Igreja não se pode deixar condicionar por modelos errados de
pensamento e acção ou por sentimentos de falsa compaixão, ferindo
a verdade e a justiça. Não pode aplaudir quem queira promover os
pecados e os vícios a direitos humanos. Não pode prometer o que não
pode dar”, escreve o bispo de Portalegre-Castelo Branco, num texto
divulgado através da página da diocese na internet.
Para
o prelado, um dos dois delegados da Conferência Episcopal Portuguesa
na 14ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, os bispos são
chamados “com humildade e espírito de serviço colegial” a
partilhar com o Papa o que pensam “sobre os desafios, a vocação e
a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo, tendo
também em conta o que as Igrejas particulares disseram”.
“Tudo
é, sem dúvida, de uma riqueza e diversidade extraordinárias,
riqueza partilhada em espírito de grande colaboração, sem levantar
muros mas rasgando horizontes e procurando abrir novos caminhos de
acção pastoral”, revela.
Segundo
o bispo de Portalegre-Castelo Branco, as diferenças culturais e de
sensibilidade são “mais convergentes e complementares do que
discordantes ou contrapostas”.
“Tudo
quanto se partilhou e irá partilhar nestes dias que faltam para o
final do Sínodo, será apresentado ao Santo Padre para que ele tome
as medidas que lhe aprouver e fale a toda a Igreja com conhecimento
do que a mesma Igreja, espalhada por todo o mundo, pensa, vive e, na
prática, faz”, acrescenta.
O
presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família realça a
“complexidade” do tema debatido no Sínodo, face às
“dificuldades culturais e sociais que a família enfrenta”.
Os
participantes estão hoje “muito mais conscientes estamos do valor
e importância da família, constituída por um homem e uma mulher e
aberta aos filhos, para o progresso e humanização da sociedade”,
prossegue.
Os
trabalhos dos chamados círculos menores chegaram hoje ao fim e esta
tarde vão ser apresentados os relatórios dos 13 grupos, com
propostas para a redacção do relatório final, cuja votação está
marcada para a tarde de sábado, penúltimo dia do Sínodo de 2015.
AVISOS
HORÁRIOS
DAS MISSAS
Terça-feira,
dia 27 de Outubro,
às 19:00
Sábado,
dia 31 de Outubro, às 17:00
Domingo,
dia 1 de Novembro, às 09:15
– Solenidade de todos os
Santos
Segunda-feira,
dia 2 de Novembro, às 20:00 - Comemoração de todos os Fiéis
Defuntos, seguida de procissão ao cemitério
ATENDIMENTO
Feito
pelo Pároco:
Terça
e Quarta-feira não há atendimento.
Quinta-feira das 16:00 às 18:45 na
Residência Paroquial de S. Romão.
Atendimento
pelo Cartório:
Sábado
das 10:00 às 12:00 na Residência Paroquial de S. Romão.
NOTAS
Na
próxima Quarta-feira, dia 28, pelas 21:00, há Encontro Vicarial
para os Ministros Extraordinários da Comunhão, em Macieira da Maia
(Vila do Conde).
A
Muro de Abrigo realiza um Jantar de S. Martinho, no dia 7 de
Novembro, pelas 20:00, na Escola EB1 do Muro.
Quem
estiver interessado em ser voluntário na campanha do Banco Alimentar
no Jumbo do Mar-shopping, deve dirigir-se à Muro de Abrigo.
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