Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

JESUS ESTAVA COM OS POBRES, NÃO ERA UM PRÍNCIPE


Na catequese do Papa Francisco três imperativos:
- vinde a mim;
- tomai o meu jugo;
- aprendei de mim
 
   
O Papa partiu da leitura do Evangelho de S. Mateus capítulo 11, versículos 28 a 30:

«Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de aliviar-vos.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»

Ao dizer “vinde a mim” o Senhor convida-nos a não ter medo de O seguir, Jesus não nos deixará sozinhos e somos chamados a segui-Lo e a aprender d’Ele o que significa viver de misericórdia para sermos instrumentos de misericórdia.

O imperativo “tomai o meu jugo”, por sua vez demonstra-nos que recebendo o «jugo» de Jesus, entramos em comunhão com Ele e tornamo-nos participantes do mistério da sua cruz e do seu destino de salvação.

Aprendei de mim” significa que “para os seus discípulos Jesus prospecta um caminho de conhecimento e de imitação” – disse o Papa – Jesus “dirige-se aos humildes e aos pequenos porque ele próprio se fez pequeno e humilde”.
Como se lê na Carta aos Filipenses Jesus «Humilhou-Se a Si próprio, fazendo-Se obediente até à morte e morte de cruz».
O jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou Cristo antes deles; por isso, é um jugo leve.
Sobre os ombros d’Ele, recai o peso dos sofrimentos e pecados da humanidade inteira.

Improvisando, o Papa Francisco questionou:

Por que é que Jesus é capaz de dizer estas coisas?
Porque Ele era um Pastor que estava em meio das pessoas, dos pobres.
Trabalhava todos os dias junto deles.
Ele não era um ‘príncipe’.
É feio para a Igreja quando os pastores estão distantes dos pobres e se tornam ‘príncipes’.
Estes pastores eram repreendidos por Jesus; este não é o espírito de Jesus.
Ele dizia sobre eles: “Façam o que dizem, mas não o que fazem!”.


Resumo da catequese desta manhã:

Jesus, naquela ternura, toda sua, que manifesta a presença e bondade de Deus, convida pessoas simples e atribuladas com a vida a segui-Lo: «Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei de aliviar-vos».

O Senhor convida-nos a não ter medo de O seguir, porque a esperança n’Ele deposta não será desiludida.
Somos chamados a segui-Lo e a aprender d’Ele o que significa viver de misericórdia para sermos instrumentos de misericórdia.
Olhando para Ele, podemos ver quanta estrada ainda precisamos de fazer; mas, ao mesmo tempo, inundar-nos-á a alegria de saber que estamos a caminhar com o Filho de Deus que nunca nos deixará sozinhos.

Recebendo o «jugo» de Jesus, entramos em comunhão com Ele e tornamo-nos participantes do mistério da sua cruz e do seu destino de salvação.
Na verdade, para salvar a humanidade, Cristo não percorreu uma estrada fácil; antes pelo contrário, o seu caminho foi doloroso e difícil, como se lê na Carta aos Filipenses: «Humilhou-Se a Si próprio, fazendo-Se obediente até à morte e morte de cruz».
O jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou Cristo antes deles; por isso, é um jugo leve.
Sobre os ombros d’Ele, recai o peso dos sofrimentos e pecados da humanidade inteira.

Por isso, meus irmãos e irmãs, coragem!
Não deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor.
Não deixemos que nos roubem a esperança de viver esta vida com Ele e com a força da sua consolação.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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