Na
catequese do Papa Francisco três imperativos:
- vinde
a mim;
- tomai
o meu jugo;
- aprendei
de mim
O
Papa partiu da leitura do Evangelho de S. Mateus capítulo 11,
versículos 28 a 30:
«Vinde
a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei-de
aliviar-vos.
Tomai
sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde
de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito.
Pois
o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.»
Ao
dizer “vinde a mim” o Senhor convida-nos a não ter medo de O
seguir, Jesus não nos deixará sozinhos e somos chamados a segui-Lo
e a aprender d’Ele o que significa viver de misericórdia para
sermos instrumentos de misericórdia.
O
imperativo “tomai o meu jugo”, por sua vez demonstra-nos que
recebendo o «jugo» de Jesus, entramos em comunhão com Ele e
tornamo-nos participantes do mistério da sua cruz e do seu destino
de salvação.
“Aprendei
de mim” significa que “para os seus discípulos Jesus prospecta
um caminho de conhecimento e de imitação” – disse o Papa –
Jesus “dirige-se aos humildes e aos pequenos porque ele próprio se
fez pequeno e humilde”.
Como
se lê na Carta aos Filipenses Jesus «Humilhou-Se a Si próprio,
fazendo-Se obediente até à morte e morte de cruz».
O
jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou
Cristo antes deles; por isso, é um jugo leve.
Sobre
os ombros d’Ele, recai o peso dos sofrimentos e pecados da
humanidade inteira.
Improvisando,
o Papa Francisco questionou:
“Por
que é que Jesus é capaz de dizer estas coisas?
Porque
Ele era um Pastor que estava em meio das pessoas, dos pobres.
Trabalhava
todos os dias junto deles.
Ele
não era um ‘príncipe’.
É
feio para a Igreja quando os pastores estão distantes dos pobres e
se tornam ‘príncipes’.
Estes
pastores eram repreendidos por Jesus; este não é o espírito de
Jesus.
Ele
dizia sobre eles: “Façam o que dizem, mas não o que fazem!”.
Resumo
da catequese desta manhã:
Jesus,
naquela ternura, toda sua, que manifesta a presença e bondade de
Deus, convida pessoas simples e atribuladas com a vida a segui-Lo:
«Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu hei
de aliviar-vos».
O
Senhor convida-nos a não ter medo de O seguir, porque a esperança
n’Ele deposta não será desiludida.
Somos
chamados a segui-Lo e a aprender d’Ele o que significa viver de
misericórdia para sermos instrumentos de misericórdia.
Olhando
para Ele, podemos ver quanta estrada ainda precisamos de fazer; mas,
ao mesmo tempo, inundar-nos-á a alegria de saber que estamos a
caminhar com o Filho de Deus que nunca nos deixará sozinhos.
Recebendo
o «jugo» de Jesus, entramos em comunhão com Ele e tornamo-nos
participantes do mistério da sua cruz e do seu destino de salvação.
Na
verdade, para salvar a humanidade, Cristo não percorreu uma estrada
fácil; antes pelo contrário, o seu caminho foi doloroso e difícil,
como se lê na Carta aos Filipenses: «Humilhou-Se a Si próprio,
fazendo-Se obediente até à morte e morte de cruz».
O
jugo que carregam os pobres e os oprimidos é o mesmo que carregou
Cristo antes deles; por isso, é um jugo leve.
Sobre
os ombros d’Ele, recai o peso dos sofrimentos e pecados da
humanidade inteira.
Por
isso, meus irmãos e irmãs, coragem!
Não
deixemos que nos tirem a alegria de ser discípulos do Senhor.
Não
deixemos que nos roubem a esperança de viver esta vida com Ele e com
a força da sua consolação.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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