Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

NINGUÉM ESTÁ EXCLUÍDO DO PERDÃO DE DEUS

O perdão de Jesus na Cruz
foi o tema da Catequese do Papa

No final apelou «à consciência dos responsáveis pelos bombardeamentos» na Síria
   
   
O Papa Francisco desenvolveu uma reflexão baseada no relato do evangelista Lucas sobre os dois malfeitores crucificados com Jesus, que se dirigiram a Ele, cada um de seu modo.

O Santo Padre reafirmou ainda na sua catequese que ninguém está excluído do perdão de Deus, nem mesmo um grande malfeitor:

Mas vós podeis perguntar-me: Mas diga-me Padre, aquele que fez coisas feias na vida tem a possibilidade de ser perdoado?
Sim! Sim: ninguém está excluído do perdão de Deus.
Apenas terá que se aproximar de Jesus, arrependido e com vontade de ser abraçado.”

Destaque para o apelo do Santo Padre pela Síria, em particular pela cidade de Aleppo:

O meu pensamento vai, mais uma vez, para a amada e martirizada Síria.
Continuam a chegar notícias dramáticas sobre o destino da população de Aleppo, à qual sinto-me unido no sofrimento através da oração e da proximidade espiritual.
No exprimir profunda dor e viva preocupação por aquilo que acontece nesta já martirizada cidade onde morrem crianças, doentes, jovens, velhos, todos… renovo a todos o apelo para que se empenhem com todas as forças na protecção dos civis, como uma obrigação imperativa e urgente.
E apelo à consciência dos responsáveis pelos bombardeamentos que deverão prestar contas perante Deus.”


Resumo da catequese do Santo Padre:

A salvação, que Jesus nos alcançou, atinge o seu ponto mais alto na hora da cruz.
A promessa ao bom ladrão («Hoje estarás comigo no Paraíso») revela o pleno cumprimento da missão que O trouxera à terra: «O Filho do Homem – disse o Senhor em Jericó na casa de Zaqueu – veio procurar e salvar o que estava perdido».

Desde o início até ao fim, Jesus revelou-Se como Misericórdia; é verdadeiramente o rosto da misericórdia do Pai: «Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem».
E não se trata apenas de palavras, mas de gestos concretos como no perdão oferecido ao bom ladrão.
Morrendo na cruz, inocente entre dois malfeitores, Jesus atesta que a salvação de Deus pode alcançar a todos os seres humanos em qualquer condição que se encontrem, mesmo na mais negativa e dolorosa.

Por isso o Jubileu é tempo de graça e misericórdia para todos, bons e maus, aqueles que têm saúde e os que sofrem; como diz São Paulo, nada nos pode separar do amor de Cristo.
A quem está crucificado numa cama do hospital, a quem vive recluso num cárcere, a quem está encurralado pelas guerras, eu digo: Levantai os olhos para o Crucificado.
Deus está convosco, permanece convosco na cruz e a todos se oferece como Salvador.
Deixai que a força do Evangelho penetre no vosso coração e vos console, dê esperança e a certeza íntima de que ninguém está excluído do seu perdão.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


Sem comentários:

Enviar um comentário