Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

INTENÇÕES DE ORAÇÃO DO PAPA PARA O MÊS DE SETEMBRO

Humanização da sociedade
Missão evangelizadora dos cristãos
- as intenções de oração do Papa para o mês de Setembro
[Vídeo do Papa inserido a 5SET]
   
   
A intenção universal: Humanização da sociedade
Para que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.

A intenção pela evangelização: Missão evangelizadora dos cristãos
Para que os cristãos, participando nos Sacramentos e meditando a Sagrada Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão evangelizadora.


Para que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.

[...]
Hoje, a promoção dos direitos humanos ocupa um papel central no empenho da União Europeia que visa promover a dignidade da pessoa, tanto no âmbito interno como nas relações com os outros países.
Trata-se de um compromisso importante e admirável, porque persistem ainda muitas situações onde os seres humanos são tratados como objectos, dos quais se pode programar a concepção, a configuração e a utilidade, podendo depois ser jogados fora quando já não servem porque se tornaram frágeis, doentes ou velhos.

Realmente que dignidade existe quando falta a possibilidade de exprimir livremente o pensamento próprio ou professar sem coerção a própria fé religiosa?
Que dignidade é possível sem um quadro jurídico claro, que limite o domínio da força e faça prevalecer a lei sobre a tirania do poder?
Que dignidade poderá ter um homem ou uma mulher tornados objecto de todo o género de discriminação?
Que dignidade poderá encontrar uma pessoa que não tem o alimento ou o mínimo essencial para viver e, pior ainda, que não tem o trabalho que o unge de dignidade?

Promover a dignidade da pessoa significa reconhecer que ela possui direitos inalienáveis, de que não pode ser privada por arbítrio de ninguém e, muito menos, para benefício de interesses económicos.

É preciso, porém, ter cuidado para não cair em alguns equívocos que podem surgir de um errado conceito de direitos humanos e de um abuso paradoxal dos mesmos.
De facto, há hoje a tendência para uma reivindicação crescente de direitos individuais – sinto-me tentado a dizer individualistas –, que esconde uma concepção de pessoa humana separada de todo o contexto social e antropológico, quase como uma «mónada» (μονάς) cada vez mais insensível às outras «mónadas» ao seu redor.
Ao conceito de direito já não se associa o conceito igualmente essencial e complementar de dever, acabando por afirmar-se os direitos do indivíduo sem ter em conta que cada ser humano está unido a um contexto social, onde os seus direitos e deveres estão ligados aos dos outros e ao bem comum da própria sociedade.

Por isso, considero que seja mais vital hoje do que nunca aprofundar uma cultura dos direitos humanos que possa sapientemente ligar a dimensão individual, ou melhor pessoal, à do bem comum, àquele «nós-todos» formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem em comunidade social[3].
Na realidade, se o direito de cada um não está harmoniosamente ordenado para o bem maior, acaba por conceber-se sem limitações e, por conseguinte, tornar-se fonte de conflitos e violências.
[…]
O futuro da Europa depende da redescoberta do nexo vital e inseparável entre estes dois elementos.
Uma Europa que já não seja capaz de se abrir à dimensão transcendente da vida é uma Europa que lentamente corre o risco de perder a sua própria alma e também aquele «espírito humanista» que naturalmente ama e defende.

É precisamente a partir da necessidade de uma abertura ao transcendente que pretendo afirmar a centralidade da pessoa humana; caso contrário, fica à mercê das modas e dos poderes do momento.
Neste sentido, considero fundamental não apenas o património que o cristianismo deixou no passado para a formação sociocultural do Continente, mas também e sobretudo a contribuição que pretende dar hoje e no futuro para o seu crescimento.
Esta contribuição não constitui um perigo para a laicidade dos Estados e para a independência das instituições da União, mas um enriquecimento.
Assim no-lo indicam os ideais que a formaram desde o início, tais como a paz, a subsidiariedade e a solidariedade mútua, um humanismo centrado no respeito pela dignidade da pessoa.

DISCURSO AO PARLAMENTO EUROPEU
PAPA FRANCISCO
25 de Novembro de 2014


Para que os cristãos, participando nos Sacramentos e meditando a Sagrada Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão evangelizadora.

[...]
24. A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam e festejam.
Primeireiam – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa!
A comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos.
Vive um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força difusiva.
Ousemos um pouco mais no tomar a iniciativa!
Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se».
Jesus lavou os pés aos seus discípulos.
O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos: «Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13, 17).
Com obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne sofredora de Cristo no povo.
Os evangelizadores contraem assim o «cheiro das ovelhas», e estas escutam a sua voz.
Em seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a «acompanhar».
Acompanha a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados que sejam.
Conhece as longas esperas e a suportação apostólica.
A evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a considerar as limitações.
Fiel ao dom do Senhor, sabe também «frutificar».
A comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o Senhor a quer fecunda.
Cuida do trigo e não perde a paz por causa do joio.
O semeador, quando vê surgir o joio no meio do trigo, não tem reacções lastimosas ou alarmistas.
Encontra o modo para fazer com que a Palavra se encarne numa situação concreta e dê frutos de vida nova, apesar de serem aparentemente imperfeitos ou defeituosos.
O discípulo sabe oferecer a vida inteira e jogá-la até ao martírio como testemunho de Jesus Cristo, mas o seu sonho não é estar cheio de inimigos, mas antes que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua força libertadora e renovadora.
Por fim, a comunidade evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»: celebra e festeja cada pequena vitória, cada passo em frente na evangelização.
No meio desta exigência diária de fazer avançar o bem, a evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia.
A Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é também celebração da actividade evangelizadora e fonte dum renovado impulso para se dar.

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
EVANGELII GAUDIUM
PAPA FRANCISCO
24 de Novembro de 2013


ORAÇÃO

Pai de bondade,
vivemos num mundo dividido pelos interesses e pelos conflitos,
que tem na base o egoísmo e a busca do próprio bem-estar.
Ajuda os teus filhos a tomarem consciência
que o verdadeiro bem-estar se alcança com o bem do outro,
antes do próprio bem.
Ajuda a minha fé, alimentada pelos sacramentos e pela Sagrada Escritura,
a fazer com que a minha vida seja o lugar da realização do Evangelho.

Pai Nosso; Avé Maria; Glória…


DESAFIOS PARA ESTE MÊS

  • Reflectir sobre as próprias opções de vida nas relações, grandes e pequenas, e questionar-se se têm o bem da pessoa como o seu centro.
  • Criar uma atitude de atenção a todos, em especial aos mais pobres e frágeis.
  • Rezar para que cada cristão tenha consciência do seu dever de ser evangelizador e colaborar, na medida do possível, para uma melhor vivência dos sacramentos e da leitura da Palavra na minha comunidade.


O VÍDEO DO PAPA - Para uma sociedade mais humana


Para que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.
Papa Francisco

Setembro 2016



Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa


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