Humanização
da sociedade
Missão
evangelizadora dos cristãos
-
as intenções de oração do Papa para o mês de Setembro
[Vídeo
do Papa inserido a 5SET]
A
intenção universal:
Humanização
da sociedade
Para que
cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma
sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.
A
intenção pela evangelização: Missão
evangelizadora dos cristãos
Para que os
cristãos, participando nos Sacramentos e meditando a Sagrada
Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão
evangelizadora.
Para
que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma
sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.
[...]
Hoje,
a promoção dos direitos humanos ocupa um papel central no empenho
da União Europeia que visa promover a dignidade da pessoa, tanto no
âmbito interno como nas relações com os outros países.
Trata-se
de um compromisso importante e admirável, porque persistem ainda
muitas situações onde os seres humanos são tratados como objectos,
dos quais se pode programar a concepção, a configuração e a
utilidade, podendo depois ser jogados fora quando já não servem
porque se tornaram frágeis, doentes ou velhos.
Realmente
que dignidade existe quando falta a possibilidade de exprimir
livremente o pensamento próprio ou professar sem coerção a própria
fé religiosa?
Que
dignidade é possível sem um quadro jurídico claro, que limite o
domínio da força e faça prevalecer a lei sobre a tirania do poder?
Que
dignidade poderá ter um homem ou uma mulher tornados objecto de todo
o género de discriminação?
Que
dignidade poderá encontrar uma pessoa que não tem o alimento ou o
mínimo essencial para viver e, pior ainda, que não tem o trabalho
que o unge de dignidade?
Promover
a dignidade da pessoa significa reconhecer que ela possui direitos
inalienáveis, de que não pode ser privada por arbítrio de ninguém
e, muito menos, para benefício de interesses económicos.
É
preciso, porém, ter cuidado para não cair em alguns equívocos que
podem surgir de um errado conceito de direitos humanos e de um abuso
paradoxal dos mesmos.
De
facto, há hoje a tendência para uma reivindicação crescente de
direitos individuais – sinto-me tentado a dizer individualistas –,
que esconde uma concepção de pessoa humana separada de todo o
contexto social e antropológico, quase como uma «mónada» (μονάς)
cada vez mais insensível às outras «mónadas» ao seu redor.
Ao
conceito de direito já não se associa o conceito igualmente
essencial e complementar de dever, acabando por afirmar-se os
direitos do indivíduo sem ter em conta que cada ser humano está
unido a um contexto social, onde os seus direitos e deveres estão
ligados aos dos outros e ao bem comum da própria sociedade.
Por
isso, considero que seja mais vital hoje do que nunca aprofundar uma
cultura dos direitos humanos que possa sapientemente ligar a dimensão
individual, ou melhor pessoal, à do bem comum, àquele «nós-todos»
formado por indivíduos, famílias e grupos intermédios que se unem
em comunidade social[3].
Na
realidade, se o direito de cada um não está harmoniosamente
ordenado para o bem maior, acaba por conceber-se sem limitações e,
por conseguinte, tornar-se fonte de conflitos e violências.
[…]
O
futuro da Europa depende da redescoberta do nexo vital e inseparável
entre estes dois elementos.
Uma
Europa que já não seja capaz de se abrir à dimensão transcendente
da vida é uma Europa que lentamente corre o risco de perder a sua
própria alma e também aquele «espírito humanista» que
naturalmente ama e defende.
É
precisamente a partir da necessidade de uma abertura ao transcendente
que pretendo afirmar a centralidade da pessoa humana; caso contrário,
fica à mercê das modas e dos poderes do momento.
Neste
sentido, considero fundamental não apenas o património que o
cristianismo deixou no passado para a formação sociocultural do
Continente, mas também e sobretudo a contribuição que pretende dar
hoje e no futuro para o seu crescimento.
Esta
contribuição não constitui um perigo para a laicidade dos Estados
e para a independência das instituições da União, mas um
enriquecimento.
Assim
no-lo indicam os ideais que a formaram desde o início, tais como a
paz, a subsidiariedade e a solidariedade mútua, um humanismo
centrado no respeito pela dignidade da pessoa.
DISCURSO
AO PARLAMENTO EUROPEU
PAPA
FRANCISCO
25
de Novembro de 2014
Para
que os cristãos, participando nos Sacramentos e meditando a Sagrada
Escritura, se tornem cada vez mais conscientes da sua missão
evangelizadora.
[...]
24.
A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos missionários
que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam
e festejam.
Primeireiam
– desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa!
A
comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa,
precedeu-a no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à
frente, sabe tomar a iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os
afastados e chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os
excluídos.
Vive
um desejo inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter
experimentado a misericórdia infinita do Pai e a sua força
difusiva.
Ousemos
um pouco mais no tomar a iniciativa!
Como
consequência, a Igreja sabe «envolver-se».
Jesus
lavou os pés aos seus discípulos.
O
Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos diante dos
outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos:
«Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13, 17).
Com
obras e gestos, a comunidade missionária entra na vida diária dos
outros, encurta as distâncias, abaixa-se – se for necessário –
até à humilhação e assume a vida humana, tocando a carne
sofredora de Cristo no povo.
Os
evangelizadores contraem assim o «cheiro das ovelhas», e estas
escutam a sua voz.
Em
seguida, a comunidade evangelizadora dispõe-se a «acompanhar».
Acompanha
a humanidade em todos os seus processos, por mais duros e demorados
que sejam.
Conhece
as longas esperas e a suportação apostólica.
A
evangelização patenteia muita paciência, e evita deter-se a
considerar as limitações.
Fiel
ao dom do Senhor, sabe também «frutificar».
A
comunidade evangelizadora mantém-se atenta aos frutos, porque o
Senhor a quer fecunda.
Cuida
do trigo e não perde a paz por causa do joio.
O
semeador, quando vê surgir o joio no meio do trigo, não tem
reacções lastimosas ou alarmistas.
Encontra
o modo para fazer com que a Palavra se encarne numa situação
concreta e dê frutos de vida nova, apesar de serem aparentemente
imperfeitos ou defeituosos.
O
discípulo sabe oferecer a vida inteira e jogá-la até ao martírio
como testemunho de Jesus Cristo, mas o seu sonho não é estar cheio
de inimigos, mas antes que a Palavra seja acolhida e manifeste a sua
força libertadora e renovadora.
Por
fim, a comunidade evangelizadora jubilosa sabe sempre «festejar»:
celebra e festeja cada pequena vitória, cada passo em frente na
evangelização.
No
meio desta exigência diária de fazer avançar o bem, a
evangelização jubilosa torna-se beleza na liturgia.
A
Igreja evangeliza e se evangeliza com a beleza da liturgia, que é
também celebração da actividade evangelizadora e fonte dum
renovado impulso para se dar.
EXORTAÇÃO
APOSTÓLICA
EVANGELII
GAUDIUM
PAPA
FRANCISCO
24
de Novembro de 2013
ORAÇÃO
Pai
de bondade,
vivemos
num mundo dividido pelos interesses e pelos conflitos,
que
tem na base o egoísmo e a busca do próprio bem-estar.
Ajuda
os teus filhos a tomarem consciência
que
o verdadeiro bem-estar se alcança com o bem do outro,
antes
do próprio bem.
Ajuda
a minha fé, alimentada pelos sacramentos e pela Sagrada Escritura,
a
fazer com que a minha vida seja o lugar da realização do Evangelho.
Pai
Nosso; Avé Maria; Glória…
DESAFIOS
PARA ESTE MÊS
- Reflectir sobre as próprias opções de vida nas relações, grandes e pequenas, e questionar-se se têm o bem da pessoa como o seu centro.
- Criar uma atitude de atenção a todos, em especial aos mais pobres e frágeis.
- Rezar para que cada cristão tenha consciência do seu dever de ser evangelizador e colaborar, na medida do possível, para uma melhor vivência dos sacramentos e da leitura da Palavra na minha comunidade.
O
VÍDEO DO PAPA -
Para uma sociedade mais humana
Para
que cada um contribua para o bem comum e para a edificação de uma
sociedade que ponha no seu centro a pessoa humana.
Papa
Francisco
Setembro
2016
Fontes: Apostolado da Oração; Rede Mundial de Oração do Papa
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