O
Papa Francisco deu continuidade ao tema da oração reflectindo sobre
o mistério da Criação
O
Santo Padre começou por dizer que
“A
vida, o simples facto de existirmos, abre o coração do ser humano à
oração.
A
primeira página da Bíblia assemelha-se a um grande hino de acção
de graças.
A
narração da Criação é pontuada por refrões, onde são
reiteradas continuamente a bondade e a beleza de tudo o que existe.
Deus,
com sua palavra, chama à vida, e tudo começa a existir.
Com
a palavra, separa a luz das trevas, alterna o dia e a noite, alterna
as estações, abre um leque de cores com variedade de plantas e
animais.
Nesta
floresta transbordante que vence rapidamente o caos, o homem aparece
por último.
Essa
aparição provoca um excesso de exultação que amplifica a
satisfação e alegria: «Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era
muito bom»( Gn 1:31).”
“A
beleza e o mistério da Criação geram no coração do homem o
primeiro movimento que desperta a oração (cf. Catecismo da Igreja
Católica). 2566).”
“A
oração do ser humano está estritamente ligada ao sentimento de
espanto.
A
grandeza do homem é infinitamente pequena quando comparada ao
tamanho do universo.”
Segundo
o Papa, foi partindo da grande história da Criação, que alguém
começou a encontrar motivos para agradecer, para louvar a Deus pela
existência.
“A
oração é a primeira força da esperança.
Rezas
e a esperança cresce, vai adiante.
Eu
diria que a oração abre a porta para a esperança.”
Resumo
da catequese de hoje:
Continuando
a catequese sobre a oração, hoje meditaremos como o mistério da
criação abre o coração do homem à oração.
No
Livro do Génesis, vemos como reiteradamente se insiste na bondade e
beleza da criação.
Diante
de uma maravilha tão extraordinária e consciente da sua própria
pequenez, o homem sente-se admirado e exultante, abrindo-se à
presença de Deus na oração.
Por
outro lado, abrir-se à contemplação das belezas da natureza, no
meio das amarguras e sofrimentos da vida, ajuda a reacender a fagulha
que leva ao agradecimento e ao louvor pela própria existência e
pela vocação de filhos do grande Rei.
A
oração é a primeira força da esperança.
De
facto, quem reza sabe que a esperança é maior do que o desalento,
que o amor é mais forte do que a morte; por isso, os homens e
mulheres de oração são como clarões de luz que lembram que a vida
é um dom de Deus e que é muito breve para ser consumada na
tristeza.
Fontes:
Santa Sé; Notícias do Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário