Hoje
de manhã, na oração mariana do Angelus, o Papa Francisco começou
por reiterar que a Solenidade de Todos os Santos que ontem celebrámos
e a comemoração dos Fiéis Defuntos deste domingo, são duas
ocorrências intimamente ligadas entre si, do mesmo modo que a
alegria e as lágrimas encontram em Jesus uma síntese que é o
fundamento da nossa fé e da nossa esperança.
Palavras do Santo Padre na oração Mariana de hoje:
Entre
ontem e hoje muitos fazem uma visita ao cemitério, que, como diz a
palavra, é o "lugar de repouso", à espera do despertar
final.
É
bom pensar que o próprio Jesus vai despertar.
O
próprio Jesus revelou que a morte do corpo é como um sono do qual
ele nos desperta.
É,
pois, com esta fé que devemos olhar para os túmulos dos nossos
entes queridos, daqueles que nos amaram e nos fizeram algum bem.
Mas
hoje somos chamados a recordar a todos, mesmo aqueles de que ninguém
se lembra.
Recordemos
as vítimas da guerra e da violência; tantos "pequenos" do
mundo esmagados pela fome e pela pobreza.
Recordemos
os irmãos e as irmãs mortos por serem cristãos; e aqueles que
sacrificaram a vida para servir aos outros.
Confiemos
ao Senhor especialmente aqueles que nos deixaram ao longo do último
ano.
A
oração pelos defuntos que o Papa dirigiu a Deus (Oração
pelos mortos do Padre Antonio Rungi):
Deus
de infinita misericórdia, confiamos à tua imensa bondade aqueles
que deixaram este mundo para a eternidade, onde Tu aguardas toda a
humanidade redimida pelo sangue precioso de Cristo Teu Filho, morto
para nos libertar dos nossos pecados.
Não
olhes, Senhor, para as tantas pobrezas e misérias e fraquezas
humanas quando nos apresentarmos diante do Teu tribunal, para sermos
julgados, para a felicidade ou a condenação.
Dirige
para nós o teu olhar misericordioso que nasce da ternura do teu
coração, e ajuda-nos a caminhar em direcção a uma completa
purificação.
Não
se perca nenhum dos teus filhos no fogo eterno do inferno onde já
não poderá haver arrependimento.
Confiamos-Te
Senhor as almas dos nossos entes queridos, das pessoas que morreram
sem o conforto sacramental, ou não tiveram ocasião de se arrepender
nem mesmo no fim da sua vida.
Que
ninguém tenha receio de te encontrar depois da peregrinação
terrena, na esperança de sermos recebidos nos braços da tua
infinita misericórdia.
Que
a irmã morte corporal nos encontre vigilantes na oração e
carregados de todo o bem realizado ao longo da nossa breve ou longa
existência.
Senhor,
nada nos afaste de Ti nesta terra, mas tudo e todos nos apoiem no
ardente desejo de repousar serena e eternamente em Ti.
Amen.
Hoje,
a partir das 17 horas, com a Celebração Eucarística seguida de
Romagem ao Cemitério, a nossa Comunidade Paroquial também vai ter
presente os nossos
entes queridos, aqueles que nos amaram e nos fizeram algum bem, assim
como recordar
aqueles de que ninguém se lembra.
Fonte:
Santa Sé
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