Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

domingo, 9 de novembro de 2014

DEDICAÇÃO DA BASÍLICA DE SÃO JOÃO DE LATRÃO


O dia 9 de Novembro é o dia em que evocamos a Dedicação da Basílica de São João de Latrão, catedral da diocese de Roma, a principal igreja do Papa.
A Dedicação é o rito litúrgico solene, reservado em princípio ao bispo, pelo qual uma igreja ou um altar ficam consagrados e destinados ao culto divino.
É uma prática desde o século IV quando os cristãos passaram a construir as suas igrejas.
A Dedicação de uma igreja é, para os seus paroquianos, uma Festa, termo que se situa logo depois de Solenidade, a celebração mais importante do calendário católico.


A Basílica de São João de Latrão é a Mãe e Cabeça [mater et caput] de todas as Igrejas de Roma e do Mundo [Urbi et Orbi – para a cidade, Roma, e para o mundo].
Apesar de se situar na cidade de Roma, é a principal igreja do Papa e não basílica de São Pedro no Vaticano.

Foi o imperador Constantino, após decretar o Édito de Milão (313) onde é reconhecida a liberdade de religião para o cristianismo, que ofereceu à igreja emergente um local adequado para desempenhar plenamente o seu ministério espiritual, uma domus ecclesia.
O designação de Latrão tem origem no nome de uma antiga e nobre família romana que tinha sido proprietária dos terrenos onde foi edificada a Basílica.

A Basílica foi consagrada em 324 (320 ou 318) pelo Papa Silvestre I e dedicada ao Santíssimo Salvador.
No século IX o Papa Sérgio III dedica-a também a São João Baptista e no século XII o Papa Lúcio II acrescentou também São João Evangelista.

Desde o século IV até ao período de Avignon no século XIV (1309 e 1377) em que o papado se mudou para Avignon, Latrão foi a única sede e símbolo do papado, o templo em que os papas eram consagrados e, portanto, o coração da vida da Igreja.
Aí também se realizaram cinco Concílios Ecuménicos.

A primitiva Basílica Constantinana era muito semelhante, em planta, à actual, também com cinco naves e com as paredes exteriores mais ou menos coincidentes.

Apesar de ao longo dos séculos ter sido objecto de vários saques, terramotos e incêndios, foram sempre efectuadas obras de restauro e de ampliação.

Mas é no ano de 1650, com o Papa Inocêncio X (1644-1655), que se inicia a grande reconstrução da basílica, obra concluída em 1660 no papado de Alexandre VII, e que lhe confere a actual traça barroca.

O último grande restauro ocorreu no século XIX, no tempo dos Papas Pio IX e Leão XIII.

Por ocasião do Grande Jubileu do ano 2000 foi inaugurada a nova Porta Santa, obra do escultor Floriano Bodini (1933-2005).

 





Fontes: Santa Sé, Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura

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