Há
meio século, a 21 de Novembro de 1964, encerrava-se a terceira fase
do Vaticano II e
foi aprovada a Constituição Dogmática Lumen
Gentium
sobre a Igreja
Naquele
dia foram aprovados, com grande maioria, três documentos:
- A Lumen Gentium (Constituição Dogmática sobre a Igreja);
- O Orientalium Ecclesiarum (Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas);
- O Unitatis Redintegratio (Decreto sobre o Ecumenismo).
Dias
antes,
a
13 de Novembro de 1964, no final de uma celebração em rito
bizantino o Pontífice Paulo
VI colocou
no altar de São Pedro a sua tiara, oferecida para os pobres de África, que
nunca mais foi usada pelo
Papa
Montini e abandonada pelos sucessores.
A
tiara ou coroa papal era usada na cerimónia de coroação do Papa
após a sua eleição.
O Papa João
Paulo II, não tendo
sido
coroado com a tiara, ainda a manteve no seu brasão papal.
Já
o
Papa emérito Bento XVI e o actual Papa Francisco, substituíram
nos seus brasões a tiara pela mitra.
O
Papa emérito Bento XVI, ainda que não tenha sido coroado, recebeu
de presente em 2011, de um grupo de católicos alemães, uma tiara
papal.
Em
22 de Fevereiro de 1996, o
Papa João Paulo II na sua Constituição Apostólica Universi
Dominici Gregis
acerca da vacância da Sé Apostólica e da eleição do Romano
Pontífice, no
capítulo VII que trata da aceitação, proclamação e início do
ministério do novo Pontífice, faz
referência à tomada de posse Papa mas
não
faz qualquer menção à coroação papal, como podemos ver no nº 92
da Constituição:
92.
O Pontífice, depois da solene cerimónia de inauguração do
pontificado e dentro do espaço conveniente de tempo, tomará posse da Arquibasílica Patriarcal Lateranense, segundo o rito prescrito.
Fonte:
Santa Sé
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