Esta
manhã a catequese do Papa foi dedicada à Misericórdia de Deus, no
limiar do Jubileu Extraordinário
O
Santo Padre declarou que diante de nós, está a grande porta da
Misericórdia de Deus, que acolhe o nosso arrependimento e nos
oferece a graça do perdão.
Do
recente Sínodo dos Bispos, veio um grande encorajamento para todas
as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta
aberta – afirmou o Papa que formulou um encorajamento concreto a
todos os fiéis:
“Cada
um de nós tem dentro de si coisas que pesam…
Todos
somos pecadores!
Aproveitemos
deste momento que vem e passemos o limiar desta misericórdia de Deus
que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de esperar-nos!
Olha-nos,
está sempre ao nosso lado.
Coragem!
Entremos
por esta porta!”
“O
Jubileu significa a grande porta da Misericórdia de Deus mas também
as pequenas portas das nossas igrejas abertas para deixar entrar o
Senhor ou tantas vezes deixar sair o Senhor, prisioneiro das nossas
estruturas e do nosso egoísmo”.
“Uma
Igreja sem hospitalidade, assim como uma família fechada em si
mesma, mortifica o Evangelho e desertifica o mundo.
Nada
de portas blindadas na Igreja!
Tudo
aberto!”
O
resumo da catequese de hoje:
Com
esta catequese, chegamos ao limiar do Jubileu.
Diante
de nós, está a grande porta da Misericórdia de Deus, que acolhe o
nosso arrependimento e nos oferece a graça do perdão.
Do
recente Sínodo dos Bispos, veio um grande encorajamento para todas
as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta
aberta.
Existem
lugares no mundo onde nunca se fecham as porta à chave, mas há
tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas.
Embora
compreensível, não deixa de ser um mau sinal!
Não
devemos render-nos à ideia de aplicar este sistema à vida da
família, da cidade, da sociedade e, menos ainda, à vida da Igreja.
Seria
terrível!
Uma
Igreja não hospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma,
atraiçoa o Evangelho e desertifica o mundo.
É
que nós somos os guardiões e os servos da Porta de Deus que é
Jesus.
Se
o guardião ouve a voz de Jesus, então abre e faz entrar as ovelhas
todas que Ele traz, incluindo as que se extraviaram nos bosques e que
o bom Pastor procurou até encontrar e trouxe aos ombros para o
redil.
Não
é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor.
A
Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a patroa.
Assim
deve ser reconhecida a Igreja por toda a terra: como a guardiã de um
Deus que bata à porta, como a recepcionista de um Deus que não te
fecha a porta com a desculpa de que não és de casa.
Fontes:
Santa Sé; Rádio Vaticano
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