Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

NÃO EXISTAM PORTAS BLINDADAS NA IGREJA




Esta manhã a catequese do Papa foi dedicada à Misericórdia de Deus, no limiar do Jubileu Extraordinário
 
 

O Santo Padre declarou que diante de nós, está a grande porta da Misericórdia de Deus, que acolhe o nosso arrependimento e nos oferece a graça do perdão.

Do recente Sínodo dos Bispos, veio um grande encorajamento para todas as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta aberta – afirmou o Papa que formulou um encorajamento concreto a todos os fiéis:

Cada um de nós tem dentro de si coisas que pesam…
Todos somos pecadores!
Aproveitemos deste momento que vem e passemos o limiar desta misericórdia de Deus que nunca se cansa de perdoar, nunca se cansa de esperar-nos!
Olha-nos, está sempre ao nosso lado.
Coragem!
Entremos por esta porta!”

O Jubileu significa a grande porta da Misericórdia de Deus mas também as pequenas portas das nossas igrejas abertas para deixar entrar o Senhor ou tantas vezes deixar sair o Senhor, prisioneiro das nossas estruturas e do nosso egoísmo”.

Uma Igreja sem hospitalidade, assim como uma família fechada em si mesma, mortifica o Evangelho e desertifica o mundo.
Nada de portas blindadas na Igreja!
Tudo aberto!”


O resumo da catequese de hoje:

Com esta catequese, chegamos ao limiar do Jubileu.
Diante de nós, está a grande porta da Misericórdia de Deus, que acolhe o nosso arrependimento e nos oferece a graça do perdão.

Do recente Sínodo dos Bispos, veio um grande encorajamento para todas as famílias e a Igreja inteira se encontrarem no limiar desta porta aberta.

Existem lugares no mundo onde nunca se fecham as porta à chave, mas há tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas.
Embora compreensível, não deixa de ser um mau sinal!
Não devemos render-nos à ideia de aplicar este sistema à vida da família, da cidade, da sociedade e, menos ainda, à vida da Igreja.
Seria terrível!
Uma Igreja não hospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma, atraiçoa o Evangelho e desertifica o mundo.

É que nós somos os guardiões e os servos da Porta de Deus que é Jesus.
Se o guardião ouve a voz de Jesus, então abre e faz entrar as ovelhas todas que Ele traz, incluindo as que se extraviaram nos bosques e que o bom Pastor procurou até encontrar e trouxe aos ombros para o redil.
Não é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor.

A Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a patroa.
Assim deve ser reconhecida a Igreja por toda a terra: como a guardiã de um Deus que bata à porta, como a recepcionista de um Deus que não te fecha a porta com a desculpa de que não és de casa.


Fontes: Santa Sé; Rádio Vaticano


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