Paróquia de S. Cristóvão do Muro

Vigararia Trofa/Vila do Conde
Diocese do Porto - Portugal

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

45ª VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO (XI)

 




O segundo dia em Singapura

   


O primeiro acto oficial desta Quinta-feira foi a presença na Cerimónia de Boas-vindas na “Parliament House”. No Livro de Honra, o Papa FRancisco escreveu: “Assim como a estrela que guiou os Magos, que a luz da sabedoria oriente sempre Singapura na construção de uma sociedade unida e capaz de transmitir esperança.”.

No final, realizou uma visita de cortesia ao presidente da República, Sr. Tharman Shanmugaratnam, e encontrou-se com o primeiro-ministro, Sr. Wong Shyun Tsai.



Ainda de manhã, teve o Encontro com as Autoridades, com a Sociedade Civil e com o Corpo Diplomático, realizado no Centro Cultural Universitário de Singapura. A grande consideração pela justiça social e o bem comum, os perigos que as sofisticadas tecnologias e a Inteligência Artificial podem representar para as relações humanas, a colaboração da Igreja Católica para o progresso do país, o incentivo a trabalhar em favor da unidade e da fraternidade, o papel da família, o desenvolvimento sustentável, foram alguns dos temas abordados pelo Papa no seu discurso.



A Missa celebrada no Estádio Nacional, diante de 55 mil fiéis, a última etapa de sua 45ª Viagem Apostólica Internacional, depois de ter visitado a Indonésia, Papua-Nova Guiné e Timor-Leste. Trata-se da mais longa viagem apostólica de Francisco, iniciada no dia 02 de Setembro e que se conclui amanhã, dia 13.

Na homilia, o Papa Francisco inicialmente enalteceu a beleza da Cidade-Estado com suas grandes e arrojadas arquitecturas que contribuem para a tornar tão famosa e fascinante recordando que também na origem destas imponentes construções está, em primeiro lugar, o amor: a “caridade que edifica”. O Santo Padre observou que talvez alguns pensem ser esta uma afirmação ingénua, mas se reflectirmos sobre ela, não é bem assim. Com efeito, não há nenhuma obra boa, que não tenha por detrás pessoas talvez geniais, fortes, ricas, criativas, mas ainda assim mulheres e homens frágeis como nós, para quem se não há amor não há vida, nem impulso, nem razões para agir, nem força para construir. “Queridos irmãos e irmãs, se existe e permanece algo de bom neste mundo, é simplesmente porque, em infinitas e variadas circunstâncias, o amor prevaleceu sobre o ódio, a solidariedade sobre a indiferença, a generosidade sobre o egoísmo. Sem isso, ninguém teria sido capaz de fazer crescer aqui uma metrópole tão grande: os arquitectos não teriam projectado, os operários não teriam trabalhado e nada teria sido conseguido”. O Papa ressaltou aos fiéis que para além do deslumbramento diante das obras feitas pelo homem, há uma maravilha ainda maior - “O edifício mais bonito, o tesouro mais precioso, o investimento mais lucrativo aos olhos de Deus somos nós: filhos predilectos do mesmo Pai, chamados por sua vez a difundir o amor”.


Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano


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