O dia de hoje
foi reservado
ao Luxemburgo
O lema da viagem ao Luxemburgo é “Para Servir” e refere-se a Cristo, que veio "não para ser servido, mas para servir". Assim, seguindo o exemplo de seu Mestre, a Igreja é chamada a estar a serviço da humanidade.
Do Sudeste Asiático e Oceania, ao coração da Europa. Treze dias após regressar da sua visita ao Extremo Oriente, o Papa Francisco chega ao Luxemburgo para a 46ª Viagem Internacional de seu pontificado, onde ficará até as 18H15 (hora local) de hoje, quando então partirá para a Bélgica.
Depois da Cerimónia de Boas-vindas no Aeroporto Internacional de Luxemburgo-Findel, o primeiro compromisso oficial do Santo Padre em Luxemburgo foi a visita ao Grão Duque de Luxemburgo, no Palácio Palácio Grão-Ducal, seguido do encontro com o Primeiro-ministro.
Ao fim da manhã teve o Encontro com as Autoridades, os Representantes da Sociedade Civil e o Corpo Diplomático. “Aqueles que estão investidos de autoridade empenhem-se em negociações honestas com vista à resolução de divergências, com espírito de disponibilidade para construir segurança e paz para todos", afirmou. Ao falar da solidez democrática de Luxemburgo como essencial para seu papel internacional, o Pontífice lembrou que não é a dimensão territorial ou a população que determinam a relevância de um Estado, mas "a construção paciente de instituições e leis sábias que respeitam a dignidade da pessoa e o bem comum, prevenindo discriminações e exclusões". O Papa Francisco citou as palavras de São João Paulo II, pronunciadas em 1985, durante sua visita a Luxemburgo: "O vosso País permanece fiel à sua vocação de ser, nesta importante encruzilhada de civilizações, um lugar de intercâmbio e cooperação intensa entre um número crescente de países".
Ao meio da tarde, o Papa Francisco encontrou-se com a Comunidade Católica na Catedral de Notre-Dame, em Luxemburgo. Neste tempo em que a Igreja em Luxemburgo celebra o Ano Mariano, o Papa convidou a pedir a Maria, para que nos ajude a ser “missionários prontos a testemunhar a alegria do Evangelho”, conformando o nosso coração ao seu “para nos colocarmos ao serviço dos irmãos”. A seguir, reflectiu sobre estas três palavras: serviço, missão e alegria.
A propósito do serviço, o Santo Padre recomendou "um aspecto hoje muito premente: o acolhimento". "Neste campo, o vosso País tem e mantém viva uma tradição secular. Sim, o espírito do Evangelho é um espírito de acolhimento, de abertura a todos, e não admite nenhum tipo de exclusão", sublinhou. "Encorajo-vos, portanto, a permanecer fiéis a esta herança, continuando a fazer do vosso País uma casa amiga para quem quer que bata à vossa porta em busca de ajuda e hospitalidade", acrescentou.
A segunda palavra: a missão. "Numa sociedade secularizada, a Igreja evolui, amadurece, cresce. Não se fecha em si mesma, triste, resignada, ressentida; antes pelo contrário, fiel aos valores de sempre, aceita o desafio de redescobrir e reavaliar de um modo novo os caminhos de evangelização, passando cada vez mais de uma simples lógica de cura pastoral a um anúncio missionário".
A propósito da última palavra: a alegria, o Papa Francisco recordou a experiência da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, ressaltando que a nossa fé "é alegre, “dançante”, porque diz que somos filhos de um Deus amigo do homem, que nos quer felizes e unidos, e que se alegra sobretudo com a nossa salvação".
Concluída a visita ao Luxemburgo, o Papa chegou no início da noite à Bélgica, segunda e última etapa de sua 46ª Viagem Apostólica Internacional. Na Base Aérea de Melsbroek, o Papa Francisco foi recebido pelo Núncio Apostólico e pelo chefe de protocolo belga. Aos pés do avião, foi executado o breve hino de boas-vindas "Aux Champs", reservado aos chefes de Estado. Sucessivamente, depois de passar em revista à guarda de honra, foi acolhido pelo Rei e pela Rainha e por duas crianças, que lhe ofereceram flores. Não estavam previstos nem discursos nem encontros privados, que serão realizado na manhã de Sexta-feira.
Fontes: Santa Sé; Notícias do Vaticano
Sem comentários:
Enviar um comentário